Método Das Isoietas-ftc

Preview:

DESCRIPTION

hidrolgia basica

Citation preview

MÉTODO DAS ISOIETASHIDROLOGIA

PRECIPITAÇÃOENGENHARIA CIVIL

FTC

Distribuição de GumbelO dimensionamento de obras hidráulicas, principalmente drenagem urbana, passa pelo estudo das precipitações intensas. Também conhecida como distribuição de eventos extremos, a distribuição de Gumbel é aplicadas com o interesse de estudar os valores máximos prováveis de um fenômeno (precipitação ou vazão, por exemplo). Nela, os valores são ordenados no sentido decrescente e assume-se que os valores são limitados apenas no sentido positivo; a parte superior da distribuição, ou seja, a parte que trata dos valores máximos menos frequentes, é do tipo exponencial, dada por:

Onde γ é a variável reduzida da distribuição Gumbel e o período de retorno é o inverso dessa probabilidade. Segundo Tucci (2009), γ pode ser igualado à seguinte expressão (com as respectivas definições dos parâmetros adimensionais α e μ):

Onde X é a média amostral, s² é a variância amostral (s é o desvio padrão, igual à raiz quadrada da variância) e y é o valor de uma precipitação extrema na qual se deseja conhecer o tempo de retorno. Obs: fazer estatística somente para valores de precipitação diferentes de zero.

Equação IDFAs relações IDF (intensidade – duração – frequência) são expressões matemáticas que fornecem a intensidade das precipitações (i, em mm/h) em razão da duração da chuva (t, em minutos) e do período de retorno (T, em anos); os parâmetros K, m, n, e b individualizam cada IDF para a sua respectiva localidade:

RiscoA escolha do Período de Retorno deverá ser precedida de um estudo do risco associado aos danos provocados por um evento hidrológico superior ao de projeto durante a vida útil da obra. O risco permissível da obra falhar uma ou mais vezes ao longo da sua vida útil:

Onde T é o período de retorno e n é a vida útil da obra (tudo em anos). Para canalizações de rios e redes de drenagem em zonas urbanas, o tempo de recorrência adotado é geralmente de vinte a cem anos.

Método das IsoietasNo mapa da área são traçadas as isoietas ou

curvas que unem pontos de igual precipitação. Na construção das isoietas, o analista deve considerar :1. os efeitos orográficos 2. a morfologia do temporal

Em seguida calculam-se as áreas parciais contidas entre duas isoietas sucessivas e a precipitação média em cadaárea parcial, que é determinada fazendo-se a média dos valores de duas isoietas

Usualmente se adota a média dos índices de duas isoietas sucessivas.A precipitação média da bacia é dada pela equação:

Recommended