19
1 2 Equilíbrio Económico Global 2.1. O Equilíbrio Geral Walrasiano 2.2. A Economia de Robinson Crusoé Williamson cap. 4 Aula 7 Marie-Ésprit Léon Walras Evreux (França) 1834 - Clarens (Suíça) 1910 1874-77 - Élements d'Économie Politique Pure [2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926] KENNETH J. ARROW New York 1921- 2017 GERARD DEBREU Calais (França) 1921- 2004 1954 - Arrow e Debreu 'Existence of an equilibrium for a competitive economy' 1959 - Debreu Theory of Value Resumo dos resultados Consumidores TMS X,Y = Um X /Um Y = p X /p Y Produtores (i=X,Y) TMST i K,L = PmK i /PmL i = r/w Rm i = Cm i Mercado de factores (i=X,Y) w = p i .PML i r = p i .PMK i CIRCUITO ECONÓMICO Famílias Empresas Mercado dos BENS Mercado dos RECURSOS Recursos Bens Despesa Rendimento X Y Teoria do consumidor X X X,Y Y Y X Y Y Um p TMS Um p R p .X Y p p = = = +

2 Equilíbrio Económico Global Marie-Ésprit Léon Walras1 2 Equilíbrio Económico Global 2.1. O Equilíbrio Geral Walrasiano 2.2. A Economia de Robinson Crusoé Williamsoncap. 4

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  • 1

    2 Equilíbrio Económico Global

    2.1. O Equilíbrio Geral Walrasiano

    2.2. A Economia de Robinson Crusoé

    Williamson cap. 4

    Aula 7

    Marie-Ésprit Léon WalrasEvreux (França) 1834 - Clarens (Suíça) 1910

    1874-77 -Élements d'Économie Politique Pure[2ªed. 1889, 3ªed. 1896, 4ªed. 1900, 5ªed. 1926]

    KENNETH J. ARROW

    New York 1921- 2017

    GERARD DEBREU

    Calais (França) 1921- 2004

    1954 - Arrow e Debreu 'Existence of an equilibriumfor a competitive economy'

    1959 - Debreu Theory of Value

    Resumo dos resultados

    Consumidores TMSX,Y = UmX/UmY= pX/pY

    Produtores(i=X,Y)

    TMSTiK,L = PmKi/PmLi = r/w

    Rmi = Cmi

    Mercado de factores (i=X,Y)

    w = pi.PMLi r = pi.PMKi

    CIRCUITO ECONÓMICO

    Famílias Empresas

    Mercado dos BENS

    Mercado dos RECURSOS

    Recursos

    BensDespesa

    Rendimento

    X

    Y

    Teoria do consumidor

    X XX,Y

    Y Y

    X

    Y Y

    Um pTMS

    Um p

    R p.X Y

    p p

    = =

    = +

  • 2

    Teoria do produtor.

    .

    .

    .

    X X

    Y Y

    X X

    Y Y

    w PmL p

    w PmL p

    r PmK p

    r PmK p

    ==

    ==

    ,

    =

    =

    Y X

    x Y

    XY X

    Y

    Y X

    x Y

    PmL p

    PmL p

    pTMT

    p

    PmK p

    PmK p

    ⇒ =

    pY .PmLY = w = pX .PmLX � RmY = RmX

    PmY/PmX = 3 = pX/pY : no sector em que os recursos são 3 vezes mais produtivos, os preços são 3 vezes mais baixos:

    X

    Y

    Teoria do produtor

    ,Y X

    Y XX Y

    Pm pTMT

    Pm p= =

    X,Y

    X

    Y

    Equilíbrio geral

    , ,X X Y

    X Y Y XY Y X

    Um p PmTMS TMT

    Um p Pm= = = =X,Y

    A Economia de Robinson

    Cocos

    Descanso

    ,C

    C DD

    UmTMS

    Um=

    A Economia de Robinson

    Cocos

    Trabalho

    , 1C C

    C D CD

    PmL PmLTMT PmL

    PmL= = =

    D,C

    A Economia de Robinson

    Cocos

    Trabalho

    Cocos

    Descanso

    Descanso = 24 horas - Trabalho

    24hTrabalhoDescanso

  • 3

    A Economia de Robinson

    Cocos

    Trabalho24h

    Trabalho Descanso

    Truque marginalista:

    Na hora marginal

    se trabalha: PmLC.UmCse descansa: UmD

    Equilíbrio: PmLC.UmC= UmD

    UmD/ UmC = PmLC

    TMS = TMT

    2.3. A Economia Descentralizada

    Williamson cap. 4

    Aula 8

    Problema das famílias

    Max U(c,d)

    s.a. w(T-d) + A = p.c

    (wT+A)/p

    T T + A/w d

    c

    TMSc,d = Umc/Umd = p/w

    Problema das empresas

    Max L = p.y – w.l

    s.a. y = f(l)

    l

    y

    L = p.y – w.l

    PmL = w/p

    Agregação contabilística das famílias

    w(T-d1) + A1 = p.c1w(T-d2) + A2 = p.c2...

    w(T-dn) + An = p.cn �

    w.[(T-d1) +...+(T-dn)]+

    A1 + ... +An= p.(c1+...cn)

    w.L + A = p. C

    Max U1(c1,d1)

    s.a. w(T-d1) + A1 = p.c1

    Max U2(c2,d2)

    s.a. w(T-d2) + A2 = p.c2

    Max U3(c3,d3)

    s.a. w(T-d3) + A3 = p.c3

    Max Un(cn,dn)

    s.a. w(T-dn) + An = p.cn

    ooo

    Agregação contabilística das empresas

    L1 = p.y1 – w.l1L2 = p.y2 – w.l2...Lm = p.ym – w.lm

    L1+L2+...+ Lm+ w.[l1+ ...lm] =

    p.[y1+ y2+...+ym]�

    A + w.L = p.Y

    Max L1 = p.y1 – w.l1

    s.a. y1 = f(l1)

    Max L2 = p.y2 – w.l2

    s.a. y2 = f(l2)

    Max L3 = p.y3 – w.l3

    s.a. y3 = f(l3)

    Max Lm = p.ym – w.lm

    s.a. ym = f(lm)

    ooo

  • 4

    Condições de consistência agregativa

    • A economia global vem da agregação das n famílias e das m empresas:

    Sum p.ci = p.C = p.Y = Sum p.yjSum (T- di) = Sum lj = L

    Sum Ai = Sum Lj = A

    • Na economia global, o produto de todas as empresas Sum p.yj = p.Y é igual à despesa de todas as famílias Sum p.ci = p.C e igual ao rendimento total da economia w.L + A.

    CIRCUITO ECONÓMICO

    Famílias Empresas

    Mercado dos BENS

    Mercado dos RECURSOS

    Recursos

    BensDespesa

    Rendimento

    Lei de Walras

    • Esta é já conhecida condição fundamental da contabilidade nacional:

    p.Y = p.C = w.L + A

    Produto = Despesa = Rendimento

    • Agora compreendemos a sua origem: uma restrição orçamental global, cujo nome é, como sabemos, lei de Walras

    Agregação do comportamento

    • Dado que os mercados são perfeitamente competitivos podemos também aplicar o «teorema da mão invisível».

    – Este afirma que o equilíbrio competitivo é equivalente ao óptimo social

    – Assim podemos substituir as decisões individuais e os mercados em equilíbrio por uma optimização global

    Equilíbrio geral da economia

    Y

    L

    Y = C

    L

    w/pVariáveis

    Y, C, L, w/p

    Choque tecnológico1- O Choque

    Y

    L

  • 5

    Choque tecnológico2- A Reacção

    Y

    L

    Choque tecnológico3- A Explicação

    Y

    L

    Y = C

    L

    w/p Ef.substituição

    Y C L w/p

    Ef.rendimento

    Y C L w/p

    JOSEPH ALOIS SCHUMPETERTriesch (Morávia) 1883 – Taconic (Conn., EUA) 1950

    1911 - Theorie der Wirtschaftlichen Entwicklung

    1942 - Capitalism, Socialism, and Democracy

    1954 – History of Economic Analysis

    Adam Smith

    Kirkcaldy (Escócia)1723- Edimburgo 17901776 -An Inquiry into the Nature and Causes

    of the Wealth of Nations

    2.4. A Economia com Crédito

    Williamson cap. 9

    Aula 9

    Y1 Y2

    L1 L2

    Introdução do tempo

    1. Consideração de dois períodos de tempo, com igual estrutura produtiva e de consumo

  • 6

    Introdução do tempo

    2. A única realidade que passa através do tempo é um título B, que

    – no período 1 custa uma unidade do bem – no período 2 paga (1 + r) unidades do bem

    • r constitui a taxa de juro, o valor do tempo– o valor de r é determinado pela procura e

    oferta de títulos

    – nada impede que seja r seja positiva ou negativa

    Mercado de crédito

    • A introdução deste título permite:– Passar consumo de hoje para amanhã. Neste

    caso, o consumidor poupa, comprando títulos hoje e recebendo amanhã (1 + r)

    – Passar consumo de amanhã para hoje. Neste caso, o consumidor endivida-se, vendendo títulos hoje e resgatando-os, ao preço (1 + r) amanhã

    Restrição inter-temporal

    • Em cada ano, o consumidor tem a restriçãoy1 + (1+r).b0/p = c1 + b1/p

    y2 + (1+r).b1/p = c2 + b2/p

    (onde yi= w/pi.Li + Ai/p)

    • Dado que todos os agentes defrontam os mesmos preços (p,w,r), é possível pôr em evidência e somar,

    Y1 + (1+r).B0/p = C1 + B1/p

    Y2 + (1+r).B1/p = C2 + B2/p

    (com Bt = Sum bit)

    Condições de consistência agregativa

    1. Cada consumidor i tem uma certa poupança (bi > 0) ou dívida (bi < 0). Mas na economia, a soma das poupanças tem de ser igual à dívidas.

    – Portanto B0 = B1 = B2 = 0

    2. Consequentemente, em cada um dos períodos

    Y1 = C1 ; Y2 = C2

    Condições de consistência agregativa

    3. Considerando que

    – os Ys são a oferta (S) no mercado de produto e os Cs a sua procura (D)

    – no mercado de crédito, os títulos que vêm do período anterior são oferta e os do período a procura,

    pode-se escrever

    YS1 + (1+r).BS

    0/p = CD

    1 + BD

    1/p

    YS2 + (1+r).BS

    1/p = CD

    2 + BD

    2/p

    Lei de Walras

    • Esta condição implica que:1. A soma de todas as procuras seja igual à soma

    de todas as ofertas

    YS + (1+r).BS/p = CD + BD/p

    2. A soma de todos os desequilíbrios de mercado seja nula

    (YS – CD) + [(1+r).BS/p – BD/p] = 0

    3. Se todos os mercados menos um estiverem em equilíbrio, o último também tem de estar

  • 7

    Restrição inter-temporal

    • Eliminando B1 no sistema:Y1 + (1+r).B0/p = C1 + B1/p

    Y2 + (1+r).B1/p = C2 + B2/p

    Obtém-se a restrição inter-temporal:

    2 2 20 1 1

    /p(1 ). /p

    1 1 1

    Y B Cr B Y C

    r r r+ + + − = +

    + + +W

    Restrição inter-temporal

    • Note-se que nesta restrição,– todos os termos relativos ao período 0 estão

    multiplicados por (1 + r)

    – todos os termos do período 1 estão com o seu valor

    – todos os termos do período 2 estão divididos por (1 + r)

    A taxa de juro r faz a conversão temporal

    2 2 20 1 1

    /p(1 ). /p

    1 1 1

    Y B Cr B Y C

    r r r+ + + − = +

    + + +

    Decisão inter-temporal da economia

    Assim, o problema que a economia resolve é:

    • Max U (C1, C2, D1, D2)s.a.

    Consumir uma unidade = UmC1

    Poupar, receber o juro (1+r) e consumir no próximo período, com a utilidade (1+r) UmC2

    UmC1 = (1+r) UmC2 � UmC2 /UmC1 = 1/(1+r)

    ( ) ( ) ( ) ( )rC

    Cr

    pBY

    r

    YpBr

    ++=

    +−+

    +++

    11

    /

    1/.1 21

    21

    20

    Decisão inter-temporal

    Consumo Futuro C2

    W C1 ConsumoPresente

    W.(1+r)

    21 1

    CW C

    r= +

    +

    TMSI = UC2/UC1 = 1/(1+r)

    Teorema da separabilidade de Fisher 1/2

    Consumo FuturoC2

    W C1 ConsumoPresente

    W.(1+r)

    consumo

    produção

    poupança

    (1+r). poupança

    consumo

    produção

    dívida

    (1+r). dívida

    Consumo FuturoC2

    W.(1+r)

    W C1 ConsumoPresente

    Teorema da separabilidade de Fisher 2/2

  • 8

    2.4. A Economia com Crédito

    2.5. A Economia com Moeda

    Williamson cap. 9, 12

    Aula 10

    ConsumoFuturo C2

    W C1 Consumo Presente

    W.(1+r)

    21 1

    CW C

    r= +

    +

    TMSI = UC2/UC1 = 1/(1+r)

    Max U (C1, C2, D1, D2)

    s.a.( ) ( ) ( ) ( )rC

    Cr

    pBY

    r

    YpBr

    ++=

    +−+

    +++

    11

    /

    1/.1 21

    21

    20

    Alteração no nível (W )

    ConsumoFuturo C2

    Var C Var W

    W.(1+r)

    Alisamento do consumo

    C1 ConsumoPresente

    W

    Efeito riqueza

    Alteração no preço (r )

    ConsumoFuturo C2

    W C1 ConsumoPresente

    W.(1+r)

    Efeito substitução intertemporalEfeito riqueza

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Choque tecnológico temporário

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Choque tecnológico permanente

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r

  • 9

    Mercado monetário

    P

    M

    MS = M

    MD = P.L(Y,i)

    M = P.L(Y,i)

    Mercado monetário - Efeito rendimento

    P

    M

    MS = M

    MD = P.L(Y,i)

    Mercado monetário - Efeito do juro

    P

    M

    MS = M

    MD = P.L(Y,i)

    Mercado monetário - Efeito da moeda

    P

    M

    MS = M

    MD = P.L(Y,i)

    2.5. A Economia com Moeda

    2.6. A Economia com Estado

    Williamson cap. 12

    Samuelson cap. 16

    Aula 11

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Modelo com moeda

    P

    M

  • 10

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Choque tecnológico temporário

    P

    M

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Choque tecnológico permanente

    P

    M

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Choque na quantidade de moeda

    P

    MY1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Choque na procura de moeda

    P

    M

    Introdução do Estado

    • Max U (C1, C2, D1, D2) + V(G1,G2)• Y = C + G

    • Restrição orçamental do Estado

    G + R + r.B/p = T + Var B/p + Var M/p

    Receitas e Despesas (--)/PIB

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    1830 1850 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 2010

    Rec/Y

    Exp/Y

  • 11

    Défice do Estado/PIB

    -12

    -10

    -8

    -6

    -4

    -2

    0

    2

    4

    1830 1850 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 2010

    Dívida Pública(tot. e ext) % PIB

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    1850 1900 1950 2000

    %

    Despesa total administração pública/PIB

    0.0

    10.0

    20.0

    30.0

    40.0

    50.0

    60.0

    1947 1957 1967 1977 1987 1997 2007 2017

    Investimento

    Remunerações

    Transf. FamíliasJuros

    Cons. Pub.Sub. Empr.

    Despesa total administração pública

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    1947 1957 1967 1977 1987 1997 2007 2017

    Remunerações

    Transf. Famílias

    Juros

    Consumo Pub.

    Investimento

    Sub. Empr.

    2.6. A Economia com Estado

    Samuelson cap. 16

    Aula 12

    Introdução do Estado

    • Max U (C1, C2, D1, D2) + V(G1,G2)• Y = C + G

    • Restrição orçamental do Estado

    G + R + r.B/p = T + Var B/p + Var M/p

  • 12

    Y11

    L1 L1

    Introdução do Estado

    • A introdução de gastos públicos implica uma redução da curva de possibilidades de consumo, mantendo-se a de produção

    Y1

    G

    Curva de possibilidadesde produção

    Curva de possibilidadesde consumo

    Curva de possibilidadesde produção

    Curvas de possibilidadesde consumo

    GVar G

    Introdução dos gastos Aumentos dos gastos

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Aumento de G temporário pago com impostos ou dívida

    P

    M

    G

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Aumento de G permanente pago com impostos

    P

    M

    G G

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Aumento de G temporário com dívida externa

    P

    M

    G

    Y1 C1 L1 w/p1 Y2 C2 L2 w/p2 r p M

    Y1 Y2

    L1 L2C2

    C1

    Aumento de G permanente pago com moeda

    P

    M

    G G

    Modelo completo

    • Este modelo é o primeiro que inclui interacçãoentre agentes (famílias e empresas)

    • Além disso inclui tempo, moeda e Estado. • É muito simples, mas tem o essencial:

    1. efeito substituição intratemporal

    2. efeito rendimento intratemporal

    3. efeito substituição intertemporal

    4. efeito riqueza

    5. efeito juro na procura de moeda

    6. efeito rendimento na procura de moeda

  • 13

    3. Desemprego e Inflação

    3.1. Desemprego

    3.2. Inflação

    Samuelson cap. 29-30

    Aula 13

    Taxa de Desemprego

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    20

    1953 1963 1973 1983 1993 2003 2013

    %

    sentido lato

    sentido estrito

    Horas trabalhadas

    Salário

    D

    S

    Pop.Act. Horas trabalhadas

    Salário

    D

    S

    Pop.Act.

    Des.voluntário

    Horas trabalhadas

    Salário

    D

    S

    Des. friccional

    Horas trabalhadas

    D

    S

    Des.involuntário

    Salário

  • 14

    Taxa de desemprego

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    1960 1970 1980 1990 2000 2010

    %

    Euro ar.

    USA

    Japan

    Portugal

    Contratos a Prazo e Desemprego

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    1983 1988 1993 1998 2003 2008 2013 2018

    % Tx Des.

    % c.prazo

    Irving Fisher

    Saugerties (New York) 1867 - New York 1947

    1911 - The Purchasing Power of Money

    Equação de Fisher

    M.V = P.Tx

    Velocidade de circulação

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    1850 1870 1890 1910 1930 1950 1970 1990 2010

    Equação de Fisher

    M.V = P.T

  • 15

    Inflação vs Cresc. Moeda

    -60

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    1855 1905 1955 2005

    %

    M1- growth

    Inflation

    -5.00

    0.00

    5.00

    10.00

    15.00

    20.00

    25.00

    30.00

    0 2 4 6 8 10 12 14

    Curva de Phillips para Portugal

    Curva de Phillips para Portugal 1967-1973

    0,00

    2,00

    4,00

    6,00

    8,00

    10,00

    12,00

    14,00

    1 1,5 2 2,5 3 3,5

    4. O Debate na Economia Agregada

    4.1. A Economia Keynesiana

    Williamson cap. 14

    Aula 14

    A Revolução Keynesiana

    Lord John Maynard Keynes

    Cambridge, 1883 - Tilton, 1946

    Keynes, J. M. (1936) The General Theory of Employment, Interest and Money, Macmillan, Cambridge University

    Press

    A Revolução Keynesiana

    HIPÓTESES CLÁSSICAS

    Racionalidade dos agentes

    Equilíbrio dos mercados

    HIPÓTESES KEYNESIANAS

    Propensão marginal a consumir: C = f(Y)

    Eficiência marginal do capital: I=g(i)

    Preferência por liquidez: L=L(Y,i)

    Rigidez salarial: w=w*

    xBem 1

    Bem 2

  • 16

    Propensão marginal a consumir

    C = a + b Y

    0 < b < 1 propensão marginal a consumir

    a

    b

    C = a + b.Y

    Y

    C

    O modelo simples do multiplicador

    D

    Y

    45º

    G

    a

    D = a + b.Y + G

    D = C + G

    C = a + b Y

    G = G’

    D = Y

    Y < Yp

    Y*a + G

    Y* =

    Y = a + b Y + G

    1 b−

    O modelo simples do multiplicador

    Y = a + b Y + G + Var G

    Y = (a + G + Var G)/(1– b)

    D = C + G

    C = a + b Y

    G = G’+ Var G

    D = Y

    Y < Yp

    C

    b

    Y G

    Var Y = Var G + b.Var G + b2.Var G + b3.Var G + ...

    Var Y = Var G ( 1+ b + b2 + b3 + ...) = Var G [1/(1-b)]

    O modelo simples do multiplicador

    D

    Y

    45º

    G

    a

    D = C + G

    C = a + b Y

    G = G’+Var G

    D = Y

    Y < Yp

    Var G

    Var Y

    4.1. A Economia Keynesiana

    4.2. O Papel do Estado

    Samuelson cap. 31

    Aula 15

    Propensão marginal a consumir:

    Eficiência marginal do capital:

    Preferência por liquidez:

    Rigidez salarial:

    - .

    .

    Dt t

    t t

    t t

    C a bY

    I e f i

    L m nY l i

    Y Y

    = +

    =

    = + −

  • 17

    Propensão marginal a consumir:

    Eficiência marginal do capital:

    Preferência por liquidez:

    Rigidez salarial:

    .

    .

    -Dt t t

    t t

    t

    t t

    Dt t

    t

    t

    t

    t

    t

    tt

    t

    Y Y T

    T u vY

    G G

    D

    C a bY

    I e f i

    L m nY l i

    C G I

    M ML

    P

    D

    P

    Y Y

    Y

    == +

    =

    = + +

    = +

    = −

    =

    −=

    =

    = +

    <

    D

    Y

    i

    I

    i

    M

    Mecanismo monetário

    M = P. L (Y, i)modelo keynesiano modelo de equilíbrio

    i p

    M M

    MS

    MDMS

    MD

    Modelo global

    i i

    M I

    D

    Y

    MS

    MD

    I(i)

    D = C(Y) + G+ I(i)

    Choques

    • Vamos repetir os choques que antes vimos

    1. Choques tecnológicos

    • Estes choques só afectam Yp, logo não têm efeitos

    2. Distinção entre choques temporários e permanentes

    • Dado que o modelo é de curto prazo, esta distinção não é considerada

    Atitude de fundo

    Este modelo tem uma visão da economia muito diferente do anterior. – No modelo de equilíbrio vimos uma economia

    racional e equilibrada que reagia a choques externos. Os ciclos vinham daí.

    – Aqui, a economia funciona mal e cria um “equilíbrio” de sub-emprego. Assim, não se trata de choques, mas de «políticas» que resolvem o problema que o próprio modelo inclui.

    Política monetária

    i i

    M I

    D

    Y

    M i I @ Y neutralidade da moedax

  • 18

    M i I @ Y

    Política monetária“Crowding out”

    i i

    M I

    D

    Y

    LY i I @ Y

    quase neutralidade da moeda?

    Política orçamental paga por dívida

    i i

    M I

    D

    Y

    G @ Y

    LY i I @ Y

    Política orçamental paga por impostos

    i i

    M I

    D

    Y

    G @ Y

    T @ Y ?

    Teorema de Haavelmo

    Trygve Magnus HaavelmoNoruega (1911-1999)

    C = a + b.(Y-T)Var G = Var T

    Var Y = Var G + b.Var G + b2.Var G + b3.Var G + ...

    – b.Var T – b2.Var T – b3.Var T – ...

    Var Y = Var G multiplicador = 1

    T C

    b

    Y G

    -b

    Política orçamentalpaga por impostos

    i i

    M I

    D

    Y

    G @ Y

    T @ Y

    G-b.T

    Política orçamentalpaga por moeda

    i i

    M I

    D

    Y

    G @ Y

    M i I @ Y

    G

    I

  • 19

    O Debate da Economia Actual

    a) a crítica keynesiana

    JOHN MAYNARD KEYNES

    U.K.: 1883-1946

    1936 - General Theory of Employment, Interest and Money

    b) A síntese neoclássica

    JOHN R. HICKS (1904-1989) U.K.

    1937 - "Mr Keynes and the Classics: A Suggested Interpretation“

    PAUL A. SAMUELSON (1915-2009) U.S.A.

    1947 - Foundations of Economic Analysis

    FRANCO MODIGLIANI (1918-2003) ITÁLIA

    1944 “Liquidity Preference and the Theory ofof Interest and Money”

    c) Reacção interna: monetarismo

    MILTON FRIEDMAN

    (1912-2006) U.S.A.

    1956 Studies in the Quantity Theory of Money, The University of Chicago Press

    1963 A Monetary History of the United States1807-1960 Princeton University Press com Anna J. Schwartz

    d) O Renascimento Clássico

    ROBERT E. LUCAS Jr

    (1937- ) U.S.A.

    1976 - "Econometric Policy Evaluation: A Critique"

    1977 - "Understanding Business Cycles,"

    1989 - Recursive Methods in EconomicDynamics com N.Stokey