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A Magia das letras

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Page 1: A Magia das letras
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FICHA TÉCNICA

Autores: Alunos das turmas MO3 MO4

Ilustradores: Alunos das turmas MO3 MO4

Design: Adelaide, Ascensão, Eugénia

Editora: ISSUU

Data: julho 2015

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ÍNDICE

A CASA MÁGICA

A HORTA DO SENHOR LOBO

A NAVE TIC TAC

A PRINCESA APAIXONADA

A ESTRELA DE PRATA

O DIABO COM O RABO CORTADO

A ÁRVORE GENEROSA

O MENINO QUE SÓ COMIA

O PEQUENO TREVO

COMO SOU EU

SOU UMA ÁRVORE

UMA NOVA DESCOBERTA

A HISTÓRIA DA VÂNIA E DO FRANCISCO

O NATAL NA CIDADE

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A CASA MÁGICA

Era uma vez dois coelhinhos que saíram à procura de flores mágicas, para que elas lhes concedessem desejos.

Os coelhos tinham de caminhar pela floresta dos pirilampos multicolores. Estavam os dois muito contentes, porque não havia perigo.

No caminho encontraram uma casa. Não era uma casa igual às outras, porque era toda retorcida e tinha pés.

Os coelhinhos curiosos estavam indecisos se haviam ou não de entrar na casinha. Cada um deles dizia uma coisa.

Um dizia que lá dentro se calhar havia macacos com pelo verde e o outro dizia que lá havia demónios com cauda de porco.

Entretanto decidiram entrar na casota. Ela era mágica! Um dos coelhos encontrou uma lâmpada misteriosa,

abanou-a e logo apareceu um génio chamado Omar. Era mau e cruel.

Normalmente, os génios devem conceder três desejos para ser libertado, mas este era ao contrário. Quem o libertasse é que tinha de o presentear com os desejos.

Os coelhinhos puseram mãos à obra, dizendo os seus nomes ao contrário e o génio desapareceu. Ao sair da casa os coelhos avistaram as flores mágicas. Muito alegres cantaram e apanharam as flores.

Regressaram a casa e os pais ficaram felizes!

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A HORTA DO SENHOR LOBO

O senhor Lobo andava há muitos dias na floresta mas não encontrava comida.

Queixava-se de andar entre as árvores, até tinha de se alimentar de bolotas duras como o gelo.

Ele disse tenho de me organizar. Depois começou a ler o livro do Perfeito Hortelão e começou por fazer uma horta para ele. Havia de ser a melhor horta do mundo inteiro!

Com as ferramentas e as sementes que encontrou na loja do agricultor, começou a cultivar a horta.

Todos os animais olhavam, enquanto ele trabalhava. Estava todo suado!

Quando viu os tomates, os pimentos, as ervilhas, os feijões e as abóboras, já grandes e maduras, ficou todo contente! Um dia o senhor Lobo encontrou a sua horta destruída.

Perguntou ao mocho se viu quem tinha sido. Ele disse que não. Depois ajudou o senhor Lobo a encontrar uma solução.

No dia seguinte, quando os outros animais chegaram à horta do senhor Lobo, viram lá uma tabuleta e logo trataram de arranjar novas sementes.

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A dona Coelha levou ao senhor Lobo uma sementes de rabanete preto e confessou-lhe que tinha sido o filho dela a estragar a horta. Ele não ficou zangado, deu-lhe umas alfaces, porque já tinha muita comida armazenada.

Os outros animais apareceram com mais coisas e todos ajudaram o senhor Lobo a replantar a horta.

No final convidou todos os animais a almoçarem com ele.

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A NAVE TIC TAC

Era uma vez uma nave chamada Tic Tac. Estava pronta para partir para uma nova aventura, ia para a Lua.

O comando de controle ligou-se e a nave descolou para o espaço.

Passado algumas horas chegou ao destino e sentiu muita fome. Apareceu um prato com um apetitoso frango e a nave devorou-o. E, depois lá partiu. No meio do caminho encontrou o Urano e perguntou-lhe:

- Sabes o caminho para a Lua? Ele respondeu: - Não, não sei. A nave Tic Tac continuou o seu percurso. Mais

à frente viu o Saturno e perguntou: - Sabes o caminho para a Lua? -Não. Mas anda mais um bocado, pode ser

que esteja perto. Encontrou Júpiter, o planeta mais gordo do

sistema solar, e perguntou: - Sabes o caminho para a Lua? - Não, mas acho que o planeta Marte sabe. A nave, já desesperada, perguntou a Marte: - Sabes o caminho para a Lua? - Sim, vai em frente, é logo ali. A nave, toda animada, continuou o caminho. Então,

encontrou uma rocha gigante e perguntou-lhe: - Sabes o caminho para a Lua? - Já chegaste. A Lua sou eu ! Tic Tac ficou muito feliz !

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A PRINCESA APAIXONADA

Era uma vez uma princesa Que queria casar Mas não tinha nenhum amigo Para namorar Um dia a princesa Viu um rapaz Muito lindo Ela quase caiu Foi ter com ele Ele sorriu… E namoro lhe pediu E os passarinhos: piu, piu… Namoraram muito tempo Estava na hora de casar Então ao pai da princesa Foram pedir para se juntar O rei resmungou Mas acabou por aceitar E esse dia Acabou por chegar

Foi no dia 16 de outubro O dia mais feliz! Tiveram um filho Chamado Luís!

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A ESTRELA DE PRATA

A estrela de prata era muito nova, mas a bola de cristal era muito mais experiente. Então disse à estrela:

- Queres descobrir o mundo comigo? - Sim, respondeu a estrela. Quando estavam a tentar sair da árvore de natal, veio

uma rajada de vento que as fez voar. Passaram por várias ruas enfeitadas para a festa de natal,

até que chegaram a um jardim despido de flores e folhas, mas cheio de estrelas e bolas iguais a elas.

As duas pensaram e exclamaram: - Serão nossas irmãs? E foram ajudá-las. Ao chegar junto delas viram um

homem de barbas brancas. A estrela tremeu de medo e disse:

- Ai, tenho tanto medo deste homem! E tu bola? - Eu não, respondeu a bola. Sabes estrela, este senhor é o

melhor amigo das crianças, chama-se Pai Natal! É como nós, só aparece nesta época do ano. Quando ele partir o nosso brilho acaba e voltamos para dentro da caixa depositada na arrecadação.

- Ah, já sei! - Disse a estrela. - E se fossemos com o Pai Natal conhecer o mundo? - Boa ideia! – Respondeu a bola. Então saltaram para o trenó do Pai Natal e nunca mais

voltaram par o escuro da arrecadação. Ainda hoje, olhando para o céu, vemos a bola e a estrela

a brilhar.

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O DIABO COM O RABO CORTADO

Era uma vez um diabo que vivia com uma velha chamada Julieta. O diabo pregava partidas como: esconder-se na saia da Julieta, punha as pessoas a andar para trás, levantava as saias das meninas…

Ele comia castanhas às escondidas. Os castanheiros da Julieta cresciam, mas tinham menos

castanhas e ela queria vendê-las para ganhar um tostão, só que não conseguia.

Ela começou a desconfiar. A Julieta via migalhas no chão e viu a forma de um pé de cabra.

A velhinha sabia que tinha de ser o diabo. O diabo ouviu Julieta e escondeu-se numa gaveta. Ela

demorou uma semana a encontrar o diabo. Mal o encontrou disse:

- Diabo, que te corto o rabo! O diabo respondeu: - Julieta, que te entalo na gaveta! O diabo fugiu, a Julieta pegou

numa tesoura e foi atrás dele. O diabo tropeçou e não teve

tempo de se levantar. A Julieta chegou a tempo e

cortou-lhe o rabo. As crianças que passavam junto dele, cantavam: - Olha o diabo sem rabo! - A velha cortou-lhe o rabo! - O diabo é um nabo!

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A ÁRVORE GENEROSA

A árvore gostava de ajudar o menino Ajudava, porque queria que o menino fosse feliz Riam-se os dois, muito contentes Viam-se poucas vezes O menino e a árvore eram amigos Rica a árvore, não era E muito felizes eles se sentiam Generosa era a árvore Entretinha-se, o rapaz a brincar às escondidas Na floresta o menino fazia coroas com as folhas E o rapaz amava aquela árvore Ramos eram onde ele se baloiçava O rapazinho quando estava cansado, era nela que descansava Saudades? Eram tantas! A árvore ficava triste, quando ele partia…

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O MENINO QUE SÓ COMIA Um menino nasceu Numa aldeia bonita Toda catita! Esse menino adorava comer Comia, comia… Tudo até mais não poder Houve um dia Que a comida acabou E o menino chorou, chorou! Aquele rapaz Já estava gordinho Coitadinho! Tiveram de ir à procura De sementes e animais E até de vegetais! Chegaram a uma gruta Lá havia de tudo Até uma truta! Afinal, a aldeia Era rica, rica De muita comida

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O PEQUENO TREVO

Era uma vez um trevo diferente dos outros, porque tinha quatro folhas e os outros só tinham três.

O trevo estava infeliz, pois o seu sonho era viajar pelo mundo. Mas, estava preso ao seu caule.

Certo dia apareceram duas borboletas muito giras, não gostaram dele e foram-se embora, dizendo:

- Olha, este trevo parece ter uma doença! – Vamos depressa para o jardim!

Um dia, no parque, dois meninos jogavam à bola. O Pedro chutou a bola com muita força, a Matilde foi atrás dela e viu o trevo diferente. Ficou admirada a olhar para ele e chamou o Pedro:

- Anda cá ver este trevo! O Pedro disse-lhe: - Sabes que estes trevos dão sorte? - Não sabia, mas é bom aprender coisas. O Pedro arrancou-o com muito cuidado e guardou-o. Desde

aí levou-o a fazer viagens com ele.

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COMO SOU EU

Eu sou uma menina de olhos castanhos. Muito bem disposta! Sou branquinha! Pareço a Branca de Neve! Mas, não sou princesa! Nem vivo com sete anões! Vivo numa casa com os meus pais e com a minha irmã mais velha. Sou baixinha e magrinha! Mas não sou despachada! O meu cabelo nem é curto nem comprido! Não é liso, nem encaracolado! É ondulado. Não é loiro! Nem castanho, nem preto! É uma mistura de castanho e de loiro.

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Se eu fosse uma árvore, gostaria de

ser uma cerejeira, pois é uma árvore encantadora.

A minha estação do ano preferida seria o verão, porque nessa altura eu estaria carregadinha de cerejas.

Desejaria viver no jardim de uma mansão. Nesse jardim existiria uma bonita fonte e um grande parque onde as crianças pudessem brincar à vontade. E, quando as crianças tivessem fome poderiam comer as minhas cerejas vermelhinhas e doces.

SOU UMA ÁRVORE

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UMA NOVA DESCOBERTA

Uns senhores contrataram duas pessoas para serem astronautas e explorarem o espaço.

Então os dois homens entraram para o foguetão. Esta nave estava a ser controlada pelo quartel general.

Começou a contagem decrescente: - Nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um, zero Quando o foguetão começou a sair de órbita, seguiram a

sua viagem para tentarem descobrir algum planeta ou mesmo outro universo.

Os astronautas detetaram um buraco negro. Aproximaram-se para ver o que era. Um dos tripulantes saiu para ver melhor, levando uma máquina especial para fotografar.

Os astronautas deram-lhe um nome – Espaço Cidral. - Que descoberta fantástica! - Disse um deles. Ao voltarem para o planeta Terra encontraram cometas,

desviaram-se deles e ainda ajudaram um extraterrestre. Depois de aterrarem o comandante disse: - Estou muito orgulhoso por terem descoberto um novo

espaço. A vossa missão foi bem sucedida!

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A HISTÓRIA DA VÂNIA E DO FRANCISCO

O Francisco era um menino gorducho e todos os amigos estavam preocupados com ele. Resolveram então, observar as refeições que o Francisco fazia.

Com tristeza verificaram que o rapaz não se sabia alimentar. Comia todos os dias bolos, hambúrgueres, pizas e muitas guloseimas.

Uma menina muito atenciosa, estava também preocupada com a Vânia, porque estava demasiado magra.

O Hugo teve a brilhante ideia de convidar uma nutricionista à sala de aula, para explicar aos meninos com se faz uma alimentação saudável.

Fizeram o que a nutricionista indicou e ficaram todos com o peso ideal.

Então para crescermos com saúde, temos de fazer uma alimentação saudável.

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O NATAL NA CIDADE

Era uma vez uma cidade, cheia de magia, chamada Paraíso. Tinha um pinheiro muito alto, cheio de enfeites, estrelas cadente, que nele foram pousar.

O brilho era de ouro e reflectia-se por toda a cidade. Tudo parecia iluminado, cheio de vida e de cor, a magia

perfeita. Ruas, lojas, praças, jardins, um mundo colorido que enche os corações de alegria e fantasia.

A música ecoava por todo o lado, como um rio quando transborda das suas margens e alaga todos os espaços.

Há magia no ar, até as estrelas pareciam dançar. As crianças excitadas pulavam e dançavam à volta do

pinheiro. Esperavam ansiosas a chegada do Pai Natal. Uma criança afastou-se do grupo, alguma coisa lhe

despertou a atenção! Aproximou-se de uma montra e viu um garoto descalço,

com a roupa toda rota, a tremer de frio e com o nariz colado ao vidro.

Fiquei petrificado… Do lado de lá estavam muitos bolos, entre eles reinava um ,

o bolo rei. Pensei na fome que aquele garoto teria. Entrei na loja e pedi um bolo ao senhor Alberto, o dono da

loja. Pedi-lhe também um bolo rei. A minha mãe iria acertar contas com o Senhor Alberto.

Toquei nas costas do garoto e disse:

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- Toma é para ti. O garoto olhou para mim, estendeu a mão e disse: - Obrigado, a minha barriga há muitas horas que está

rabugenta, sinto-me enfraquecido. É o melhor presente que posso receber. Coloquei-lhe o bolo rei na cabeça como se fosse uma

coroa de ouro.- Anda vem comigo, vem juntar-te à nossa festa.

O garoto ( o Gaspar) foi bem recebido por todas as crianças.

Não faltaram umas meias, umas botas e roupa para se agasalhar.

O sorriso foi devolvido ao rosto daquelas crianças, numa noite tão especial, em que pela primeira vez sentiu a presença do Pai Natal.

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FIM