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-ap anb i?quai 'oss! e ~ e d 'anb uias 'so!3 -99au snas sou sopellnsal samqlaui Jalqo e ~ e d opsiuayo y a s uilsse anb &leJni ~ o i n p - o ~ d o e ~ e d s!a~!uods!p oysa 'sapep!~!]np - o ~ d saJo!eui a~n9asse anb 'epe~oqlaui e!$ -0lou3ai u i o ~ o ~ 5 n p o ~ d ap seuiais!s 'opel o ~ i n o ~ o d 'selap i!wn spe3 ap sa(>5ei!ui!l se a sapi?p!~~?!~uaiod se ~1~3!j!iuap! s!enb se 'O91N1 a VTOS 'OHIIW 'OVfIEId ' Z O H ~ V I 0-31?1a~ i u o ~ sen!9qon - ~ o J ~ I ? si!uoz s!i?d!nu!~d si?u saiui?u!uiop - a ~ d o1:3npo~d ap si?uials!s sopi?n!j!iuap! iueJoj 'sa»Si?iii~oju! seisap ~ ~ i ~ s d v

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sembolsar, necessariamente, mais recur- sos financeiros.

Valendo-se das informações do zonea- mento e das tecnologias disponíveis, os órgãos de política agrícola (pesquisa, ex- tensão, crédito rural, dentre outros) têm condições agora de melhor dirigir seus es- forços para alcançar o desejado e necessá- rio desenvolvimento agrícola, em harmo- nia com os recursos naturais existentes.

Esta publicação é parte integrante de estratégia maior de divulgação de reco- mendaçóes técnicas para a produção de ARROZ, FEIJAO, MILHO, SOJA e TRIGO. Informaçóes complementares sobre cada uma destas culturas poderão ser obtidas nos serviços estaduais de as- sistência técnica e extensão rural.

Assim procedendo, Governo e Produto- res estar20 utilizando a melhor ferramen- ta para combater a fome, que é a TEG NOLOGIA.

Antonio Cabrem Mano Filho Minicno & Esrndo da Apicultura e Reformo A@no

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Zoneamento macroagroecológico ..................................... 5

Recomendações básicas para o aumento da produtividade de grãos Manejo e conservação de solo .................................... 9 Escolha de cultivares e qualidade da semente ..................... 10 Plantio ........................................................... 10 Tratos Culturais ................................................. 11 Colheita .......................................................... 11

Recomendações específicas para o aumento da produtividade de grãos Recomendações para o cultivo do arroz

Sistema de sequeiro tradicional .............................. 12 Sistema de sequeiro favorecido .............................. l3 Sistema irrigado por inundação controlada ................... 14 Sistema de várzea úmida ..................................... 14

Recomendações para o cultivo de feijão .......................... 15

Recomendações para o cultivo de milho .......................... 17

Recomendaçóes para o cultivo de soja ........................... 19 Recomendações para o cultivo de trigo ........................... 2

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Zoneamento macroagroecológico

O conhecimento das ciir;icterísticas de ciida região produtoni e dos seus recursos disponíveis e diis suas limitsçóes 6 fundii- mental pani o alcance de mtttiis de aii- mento da produtividade e ;i iidequiidii uti- IizaGio dos recursos humtinos e financei- ros e o conseqüente desenvolviniento ~igrícola d o Piiís.

Com este propkito, ii EMBRAPA vem realizando amplo estudo sohre as diversiis regióes hrasileiriis, o qual recebe o nome de Zoneamento Macrtmgrt~coMgico. Este estudo contem inform~iqoes ~ituiilizadiis sohre os recursos naturais, a distribuiqão geográfica das terras agricultUveis e (i seu potencial de utilização.

Com base em d;idos e informac;óes so- bre clima, tipo de vegetaçáo, relevo e ca- racterísticas químicas e físicas do solo, o País foi dividido em 92 zonas macroiigroe- cológicas. Comhinando-se esses dados com as informaçhes de produçPo dos di- versos municípios tradicionalmente pro- dutores d e grãos, chegou-se à indicaçáo de 62 principais zonas produtoras de griios.

Para cada uma das principais zonas produtoras de grãos do País, foram carac-

terizados tr2s sistem:is de produçiio para os cinco principais tipos de grãos (arroz, milho, feijão, soja e trigo):

a) sistema de produc;Ao predominante, :itualmente em uso pelos iigriculto- res:

b) sistema de produqão reconiendado. que inclui tecno1ogi;is melhoradiis e já disponíveis p;ir;i os prtdutores;

c) sistemii de produc;: .IO a ser recomen- dado no futuro, contendo tecnolo- gias que estão em fase de pesquisa e testes.

O uso do sistema b poderh iisseguriir aos agricultores aumentos significiitivos nas produtividades d e suiis Iaivoiir;is. Es- tudos da pesquisa revel~im que esses sis- temas siio mais v;int;ijosos piirii o produ- tor rural.

A seguir apresenta-se o map;i do Brasil com suils 92 zonas macroagroecológicas. Este mapa ilustra a griinde diversidade das regióes produtoras.

A variação entre dreas próximiis pode explicar por que propriedades agrícolas vizinhas, às vezes, têm rendimentos e re- tornos econbmicos diferentes, mesmo que

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trabalhem da mesma maneira e com as mesmas culturas.

A título de exemplo, é mostrado o ma- pa que corresponde à zona número 92. Esta zona produz todos os grãos a que es- ta publicaçáo se refere. É uma das zonas do País onde se conseguem boas produti- vidades em arroz, feijáo, milho, soja e tri- go. Ela compreende áreas dos estados de Goiás, Paraná, SBo Paulo e Minas Gerais.

O agricultor, atualmente. poderá con- seguir informaçóes sobre o modo mais conveniente de conduzir a sua proprieda- de, respeitando as características dos seus recursos naturais.

Para maiores informaçfies, os interessa- dos deverá0 entrar em contato com os serviços de assistência técnica e extensão rural e de pesquisa agropecuária nos seus estados.

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA

ZONA 92 = L 323

Vegctapo: F i o m a Tropical Subprcnifólia Relm: Suave Ondulado Tatura: Argilw Drenagem: Bem Drenado Fertilidade: Média a Alia Apiidáo Agrícola: Lavoura ÁREA COLHIDA: 2.332.461 ha No MUNIC~P~OS: 124 ESTADOS ENVOLVIDOS: PR. SP. MG e GO

G-sm Pmdu@o (1000 I)

PrcduUdos Atual Área (1000 ha) Melhorada Polencial

Soja lã19 2007 2319 892 Trip 1343 2518 4317 720 Milho 1858 2495 3742 624 Feijão 49 114 114 76

Total 5162 7194 10579 2?33

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Recomenda~ões , I

,

básicas para o aumento ,

da produtividade de, grãos

Manejo e conservação de solo

O preparo do solo é necessário para dar condições ao bom desenvolvimento da cultura t para controlar as plantas dani- nhas. Essa operação, entretanto, pode se tornar desastrosa se não forem tomados certos cuidados. O uso constante do mes- mo equipamento, grade aradora ou arado de disco, operando na mesma profundi- dade, condiciona o aparecimento de ca- mada compactada abaixo da camada pre- parada, o chamado pé-de-grade ou pé- de-arado. Isto causa menor penetraçáo das raízes, reduzindo a absorção de água e nutrientes, além de aumentar os riscos de erosão. Uma das maneiras d e evitar que isto aconteça é alternar anualmente a pro- fundidade de preparo do solo.

Outro problema é a pulverização exa- gerada d o solo, causada pela passagem excessiva de máquinas e implementos no

preparo do solo. Com o solo excessiva- mente descoberto e pulverizado, na época d e chuvas mais intensas. a erosEo é miiior Para evitar este problema, deve-se pre- pará-lo quando ele estiver com o teor adequado de umidade, reduzindo as ope- raçóes de aração e gradagem e deixando maior percentagem d e restos culturais na superfície do solo. Em alguns casos es- pecíficos, o uso da técnica de plantio dire- to tem dado bons resultados.

Outros cuidados, como construção de terraços, preparo d o solo e plantio em contorno e curvas d e retenção, deverão ser adotados, visando à conservação do solo e do meio ambiente, para assegurar altas produtividades a médio e longo pra- zos.

Outra prática muito conhecida e reco- mendada é a rotação de culturas. Ela é fundamental para o controle de pragas e doenças e para a manutenção das carac- terísticas desejáveis d o solo, visando assim a o aumento da produtividade das culturas.

Um dos mais caros componentes do custo de produção é a adubação. Além disso, grande parte das terras brasileiras

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possui solos ácidos e a calagem ainda é pouco utilizada. Para se ter um programa de calagem e adubação econômico e ra- cional é fundamental se basear na análise do solo.

Havendo necessidade de calcário, a sua aplicação deverá ser a mais profunda possível, para aumentar o volume de solo corrigido que será explorado pelas raizes. Como o calcário necessita de tempo para reagir no solo, a sua aplicação deve ser feita cerca de dois meses antes do plantio.

Escolha de cultivares e qualidade da semente

É comum o uso de grãos como semente, o que seguramente tem sido um entrave ao aumento da produtividade das culturas. Devem-se utilizar, preferencialmente, se- mentes certificadas, ou fiscalizadas, de cultivares recomendadas para a região de plantio.

Existe a Comissão de Recomendação de Cultivares, coordenada pelo Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, que anualmente publica no Diário Oficial da União a lista das cultivares recomendadas para cada Estado. Esta recomendação é seguida pelos órgãos financiadores para concessão de seguro agrícola. Estas in-

formações sobre cultivares estão disponí- veis nas instituições de pesquisa e de as- sistência técnica e extensão rural.

Plantio

Para as culturas de sequeiro, a época de plantio é estabelecida em funçáo da dis- ponibilidade d e água no solo, para favore- cer a germinação das sementes, de manei- ra que as fases mais exigentes da cultura em relação a água (floração e enchimento dos grãos) coincidam com os períodos mais chuvosos.

Nas regiões com riscos de ocorrência de geadas, as épocas de plantio são também estabelecidas levando-se em conta este fenômeno climático. Deve-se planejar o plantio de forma que as culturas escapem da geada, principalmente nos períodos mais críticos, como o da floração. O pro- dutor deve ter em mente que a duração do ciclo da cultura pode ser alterado quando se planta fora do período normal.

Para as culturas irrigadas, além de va- riação do seu ciclo, deve-se atentar para os efeitos de baixa temperatura sobre a germinação e o desenvolvimento inicial da planta. Para escapar de riscos climáticos, a semeadura deve ser feita em épocas dife- rentes, usando cultivares de diferentes ci- clos, para que a maturação não ocorra na mesma época.

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Um bom estande (população de plantas por unidade de área) é importante para se obterem altas produtividades. Deve-se ter em mente que a densidade d e semeadura e o espaçamento ideal são afetados pela fertilidade do solo, pela disponibilidade hídrica e pela cultivar. A regulagem ade- quada das plantadoras e semeadoras é muito importante para se ter população adequada de plantas.

Tratos culturais

Controle de plantas daninhas

Como regra geral, as culturas devem permanecer no limpo pelo menos até um terço do seu ciclo, independentemente do método d e controle utilizado. Isto redu- zirá a competição da cultura com o mato e evitará o desperdício de adubos.

Controle de pragas

Em algumas culturas há uso indiscrimi- nado de inseticidas, com os conseqüentes danos ao meio ambiente. O controle de insetos somente deve ser feito quando es- tes atingirem o nível de dano econ6mico. A assistência técnica pode auxiliar o agri- cultor a decidir sobre o momento apro- priado para a aplicação de inseticidas. Deve-se, todavia, dar preferência aos mé- todos de controle biológico e cultural.

Controle de doenças

O uso de cultivares resistentes é a me- lhor forma de cvitar as doenças. Quando isto não for possível, deve-se consultar um técnico para se informar sobre as medidas mais adequadas de controle.

Colheita

Para cada cultura existe um ponto ideal d e colheita, determinado pelo teor de umidade dos grãos. A colheita fora deste ponto pode afetar o rendimento das co- Iheitadeiras. assim como o rendimento no beneficiamento, e prejudicar a qualidade d o produto. Além disto, o atraso na co- lheita pode aumentar a incidência de pra- gas dos grãos, e a antecipação desta ope- ração onera o produtor por causa do au- mento nos custos de secagem. No caso de colheita mecânica, cuidados especiais de- vem ser tomados com a regulagem da co- Iheitadeira.

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Recomendações especificas para o aumento da produtividade de grãos

Para as cinco culturas que serão consi- deradas nesta publicaçâo. recomenda-se que sejam observadas, além das recomen- dações básicas anteriormente apresenta- das, as recomendações específic;is para cada uma delas, descritas a seguir, de ma- neira resumida.

ARROZ Em função da diversidade das zonas ma- croagroecológicas e dos sistemas de culti- vo, a produtividade média da cultura varia em 1,2 tonelada por hectare, em con- di*~ de sequeiro tradicional, 1.5 tonela- da por hectare, em condições de sequeiro favorecido, 2,s toneladas por hectare, no sistema várzea Úmida, e 4,6 toneladas por hectare, no sistema irrigado.

SISTEMA DE SEQUEIRO TRADICIONAL

Dependendo do grau de risco por seca, o nível de aplicaçáo de insumos pode va- riar.

Para o arroz de sequeiro tradicional, cultivado em localidades com alta ocorrência de veranicos, recomendam-se os seguintes cuidados na conduçáo da la- voura:

Preparo do solo- Para que as plantas resistam mais à seca, deve-se tomar cui- dado para evitar a compactação d o terre- no ("pé-de-grade").

Épnca do plantio e escnlha da cultivar - A escolha da época de plantio e da culti- var adequada a este sistema é de funda- mental importância para se reduzirem os riscos devido à seca. A EMBRAPA de- senvolveu uma tecnologia por computa- dor, que, baseada em dados de cinco anos de uma localidade, é capaz de recomen. dar a época de plantio e a cultivar mais apropriadas, o que reduz os riscos d e per- das por seca.

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Controle de plantas daninhas - h 5

plantas daninhas passam a ser um pro- blema ainda maior para o agricultor nos casos de utilização da irrigação suplemen- tar no cultivo do arroz de sequeiro. Devi- do ao elevado valor do investimento na prática de irrigação, o terreno é cultivado intensivamente.

Para se ter bons resultados financeiros com este sistema, é preciso manter a área limpa de mato até os 45 dias da cultura.

SISTEMA IRRIGADO POR INUNDAÇÁO CONTROLADA

Este sistema é predominante no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas é usado, em menor escala, no vale do Paraí- ba e nas várzeas dos rios Araguaia e São Francisco.

Nas áreas tradicionais de cultivo (RS e SC), o nível de tecnologia é adequado e permite obter altos níveis de produtivida- de. Como maior problema, destaca-se a alta ocorrência de arroz-vermelho, que causa cerca de 20% d e quebra na produti- vidade. Outros fatores que podem causar quebra de produtividade, embora ocor-

vas de manejo, que incluem o plantio dire- to com cultivo mínimo, a rotaçâo d e cultu- ras, ou o uso de herbicida residual ou des- secante, entre outros.

Baixa temperatura - Mais frequente na região Sul do Rio Grande do Sul, esse problema pode ser diminuído pela escolha da época de plantio e pelo ciclo da culti- var que permitam evitar coincidcncia das fases de maior sensibilidade da planta com os períodos de baixa temperatura. O controle da lâmina d'água pode auxiliar nii

proteção contra as baixas temperaturas.

Brusone- O uso de cultivar tolerante. bem como a fertilização balanceada e o manejo adequado da planta e da água de irrigação, permite controlar a doença em níveis que náo causem dano economico.

Tnxidez de fem - O problema pode ser diminuído pelo uso de cultivar tolerante, utilizaçiio de calagem e manejo d a água de irrigação.

ram ocasionalmente, são: baixa tempera- Este sistema tem maior importância nos tura, brusone e toxidez de ferro. Os se- estados de Minas Gerais, do Rio de Janei- guintes cuidados são recomendados para ro e do Espírito Santo. Como prohlemas enfrentar estes problemas: principais deste sistema, destactim-se as

Arroz-vermelhn - Utilizar semente de- plantas daninhas e as doenças, para iis sinfestada e controlar o nível de infestação quais recomendam-se os seguintes cuida- das lavouras, através das várias alternati- dos:

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Plantas daninhas - Pode-se adotar des- de o controle manual até o uso de herbici- das, dependendo da infra-estrutura dis- ponível e do tipo de exploração.

Doenças - Destaca-se nesse sistema a alta incidência de brusone e mancha-de- grãos. Para todos os tipos de lavoura é re- comendável o uso de cultivar tolerante, adequado espaçamento e quantidade de sementes e fertilizaçáo balanceada. Em alguns casos, a aplicação de agrotóxicos torna-se necessário.

É importante a consulta aos técnicos, principalmente para a aplicaçáo de agrotóxicos. Evite desperdícios e proteja O

meio ambiente.

O feijão comum é cultivado de norte a sul no Brasil, em sistema solteiro ou con- sorciado, principalmente com o milho, em diferentes níveis de tecnologia.

São tres as épocas principais de plantio: bguas (setembro a dezembro), secas (ja- neiro a março) e inverno (maio a julho). O plantio de inverno tornou-se possível com a irrigaçáo, e concentra-se principalmente na regiáo central do Brasil, onde sua maior expansão ocorreu a partir de 1981.

Sendo uma cultura d e ciclo curto (mais ou menos 90 dias), ela exige acompanha- mento constante após o plantio. Deve-se dar especial atenção à ocorrência de inse- tos, como cigarrinha-verde. vaquinhas (a- dultos e larvas) e lagartas, e à ocorrência de doenças, como antracnose, mosaico- dourado, mancha-angular, mosaico-co- mum, ferrugem, bacteriose e fungos do so- lo. A adoção de cultivares resistentes ou tolerantes às doenças, manejo da cultura e aplicação de defensivos são formas de re- duzir ou evitar os seus danos.

É fundamental, também, manter a cul- tura no limpo, pelo menos durante os primeiros 40 dias após o plantio.

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No cultivo solteiro, utilizar espdçamen- to e quantidade de sementes suficiente para obter a populaçáo adequada (200.000 a 240.000 plantas por hectare). Isto é possível adaptando-se ao espaça- mento de meio metro entre fileiras e a 12 a 15 sementes por metro linear. Normal- mente gastam-se de 45 a 120 kg de semen- tes por hectare, dependendo da cultivar utilizada.

No cultivo consorciado com o milho, a densidade no plantio das águas varia con- forme a importância economica das duas culturas. Quando o produtor considera ser o milho a mais importante, recomenda-se a população de 40.000 plantas por hecta- re, com fileiras espaçadas de 1 m e 4 plan- tas por metro linear. Neste caso, o feijão deve ser semeado na linha do milho, de modo a ficar com 10 a 12 plantas por me- tro linear, correspondendo i população final de 100.000 a 120.000 plantas por hec- tare.

Quando o feijão 6 considerado a princi- pal cultura, ou com a mesma importância que o milho, recomenda-se espaçamento de meio metro entre fileiras, sendo duas de milho alternadas com duas de feijão, mantendo-se 10 a 12 plantas de feijão por metro linear. No caso de haver maior inte- resse na cultura do feijáo, pode-se aumen- tar o número de fileiras de feijão, e redu- zir as do milho.

Na época das secas, o feijão é plantado quando o milho já atingiu a maturaçáo, e

deve-se utilizar a populaç5o idcntica B do cultivo solteiro.

O cultivo irrigado (inverno) 6 o que possibilita as maiores produçóes por hec- tare. No entanto. é o sistema que utiliza maiores quantidades de insumos, pois os riscos de perda das lavouras são reduzi- dos. O feijoeiro é prejudicado tanto pela deficiência quanto pelo excesso de água no solo. O consumo de Agua pela culturii varia segundo a fase de desenvolvimento da cultivar e de acordo com as condiçi~es climáticas locais e as car~icterísticas do so- lo. O consumo total de água varia de 300 a 500 milímetros por ciclo da cultura. O maior consumo diário no ciclo do feijoeiro é na fase de floraçáo e enchimento de va- gens, e chega a ser 6 milímetros por dia, em alguns estados.

Para se conseguir melhor rendimento da cultura e, em alguns casos, diminuir os custos de produção é preciso saber o mo- mento certo de irrigar e a quantidade ideal de água a ser usada.

Como o sistema irrigado permite o uso intensivo da terra, deve-se ter especial atençáo em utilizar rota~ões de cultur~is. adequadas para evitar o aumento de fun- gos do solo, prejudiciais às plantas culti- vadas.

No controle de plantas daninhas. deve- se tomar muito cuidado na escolhii dos herbicidas, a fim de que danos futuros, causados por resíduos desses herbicidas em cultivos posteriores, sejam evite C] d OS.

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controlar o mato na época certa pode causar reduçio de a té 40% na produtivi- dade do milho. Para que isto não ocorra, a cultura deve permanecer no limpo cerca de 45 dias após a germinação. O controle pode ser manual (feito com enxada), mecânico (com cultivadores tracionados por animais ou tratores), ou químico (com herbicidas). Os técnicos podem ajudar O

agricultor a escolher o método mais ade- quado.

Controle de pragas - As principais pra- gas que causam danos econfimicos na cul- tura do milho são:

lagarta~lasmo, que ataca as plantas jo- vens, reduzindo o número de plantas;

lagartado-cartucho, que ataca as folhas do milho, causando perfurações e po- dendo reduzir a produçáo em até 30%;

lagarta-rosca, que ataca a haste das plantas com menos de 50 centímetros de altura, danificando o caule;

lagarta-militar, que ataca as folhas das plantas de milho, deixando somente a nentura central;

lagartada-espiga, que ataca principal- mente as espigas, quando os gráos ain- da estão em formação. além de favore- cer mais tarde a entrada de outras pra- gas. Muitas destas lagartas podem ser controladas com o tratamento de se- mentes, prática esta de baixo custo e Ótimos resultados em produtividade.

O produtor deve procurar os técnicos

para se orientar corretamente na escolhii dos diferentes métodos de controle das pragas.

Colheita - Pode ser manual ou mecani- zada. O importante, porém. é que sejii fei- ta na hora certa, devido iio ataque, iiindii no campo, d e carunchos, traças, ratos e outras pragas. Caso contrhrio, os prejuízos na produçáo podem chegar até 30%. O milho pode ser colhido com a umidade de 18 a 22%; neste caso. deve ser conipletiidii a secagem em secador até 13%. que é o ponto ideal para armazenagem. Quiindo não se tem secador. colher entre 13 e 1 C% de umidade.

Annaanamento - O milho pode ser armazenado de duas form~is. segundo suiis necessidades: em espiga com piilhii e ;i

granel. Em espiga com palha e com umi- dade ao redor de 14%, deve ser iirmiizr- nado em paiol limpo, livre de restos d;i sii- fra passada. expurgado e protegido contrii a entrada de pragas e ratos, principiilmen- te.

Periodicamente. é preciso fazer triitii- mentos preventivos com inseticidiis.

O milho a granel deve ser iirmiizen;ido em silos de alvenaria ou nietálicos. os quais permitem melhor controle de quiili- dade. A umidade ideal para o armazena- mento do milho a granel varia d e 12 a 13%. Periodicamente, fazer expurgo no si- lo para prevenir contra a entrada de inse- tos.

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SOJA Os produtores de soja, em geral, devem

observar os pontos principais seguintes:

Relevo - Cerca de 90% da produção nacional d e soja se originam d e 24 zonas agroecológicas.

Como o cultivo da soja é, em geral, me- canizado, o tipo de relevo é importante para o plantio, dando-se preferência a áreas planas, ou suavemente onduladas ou pouco inclinadas. Quando os terrenos fo- rem ondulados ou inclinados, o plantio da soja pode ser feito, desde que obedecidas as recomendações de conservação do solo. Medidas de controle da erosão devem ser tomadas, tais como a construção de terra- ços de base larga.

Fertilidade do solo - Os solos das re- giões Sul, Sudeste e Centro-Oeste s io áci- dos e carentes de fósforo, principalmente na região dos cerrados. Por isso, para se plantar esta cultura nesta região, é ne- cessário fazer a correção da acidez com calcário e elevar a disponibilidade de fós- foro, potássio e alguns micronutrientes.

Na região Sul, mesmo em áreas origi- nalmente férteis, tem-se verificado o en- fraquecimento do solo, o que exige corre- ta adubação.

A redução da matéria orgsnica também tem contribuído para baixar a potenciali- dade do solo. Para diminuir este proble- ma, a rotação de culturas, com o milho, por exemplo, é prática recomendada.

Culturas de inverno podem fornecer boa cobertura; recomenda-se a aveia-pre- ta.

Plantio direto - Embora seja prática importante para a conservação do solo, alguns requisitos devem ser observados na adoção desse sistema, tais como: a des- compactação do solo, a correção da aci- dez e a fertilizaqão d o solo, pois após a implantação deste sistema é conveniente mantê-lo pelo maior período possível. Ou- tro cuidado que se deve ter com este sis- tema de plantio é a eliminação das plantas daninhas, para náo causar grandes gastos com herbicidas.

O ataque do inseto "tamanduá" ou bi- cudo-da-soja e da doença cancro-da-haste exige atenção especial. Por isto, recomen- da-se assistência técnica constante ao agricultor.

Cultivares e 6poca d e plantio - O cres- cimento da planta de soja ocorre até o flo- rescimento. A duração deste período é muito influenciada pela temperatura e pe- la duração do dia. Por isto, cada cultivar, fora desta faixa de adaptação, apresentará crescimento e ciclo reduzidos.

Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oes- te, geralmente, o plantio se dá de meados

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de outubro a meados de dezembro, de- pendendo do regime de chuvas, das carac- terísticas de cada cultivar e do sistema agrícola em uso.

Informaçóes mais detalhadas sobre época de plantio e cultivares devem ser procuradas nos escritórios de assistência técnica, em cada regiáo.

Semente - Por apresentar casca fina e alto teor de óleo, a semente de soja é mui- to sensível a danos na colheita, no proces- samento e no armazenamento. Por isto, recomenda-se o uso de sementes fiscali- zadas ou, pelo menos, o teste de germi- nação em campo antes do plantio.

Com o surgimento da doenqa cancro- da-haste, há poucos anos sugida no Esta- do do Paraná e em outras regifies do País, é necessário tratar as sementes com fungi- cida específico, quando originadas de la- vouras infectadas. Em regiões de maior ocorrência de cancro-da-haste, os produ- tores devem escolher cultivares resistentes e adotar práticas de rotafão de culturas e preparo do solo adequado.

Controle de plantas daninhas e pra- gas - Os métodos de controle podem va- riar, mas deve-se dar preferência ao ma- nejo integrado. O uso de produtos quími- cos deve ser feito de forma racional para evitar: danos à cultura, aumento nos cus- tos de produção, intoxicação do homem e contaminaçáo do ambiente.

As pragas mais comuns são a lagarta- da-soja e tr&s espécies de percevejos. Para o controle da lagarta já se dispóe d e inse- ticida biológico - o Bncitlovinlr ntzticar- sia - de eficiência comprovad~i, quando utilizado corretamente. O controle dos percevejos, com menor uso de inseticidas. pode ser feito com uma mistura d e siil de cozinha e a metade da dose dos produtos recomendados para estas pragas. Existem alguns inseticidas menos agressivos iio ambiente, menos tóxicos aos aplicadores r aos inimigos naturais das pragas.

A fim de que os consumidores sejam protegidos, os produtores devem procurar orientação junto à assistência tiicnic~i.

Colheita - A avaliaqáo contínuii das perdas de grãos na colheita ir prAtica ficil e recomendável. As formas de evitar esse prejuízo consistem na observac;ão do pon- to ótimo de umidade dos gráos para co- lheita, situado entre 12 e 14%. e na regu- lagem da colheitadeira.

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TRIGO A cultura do trigo é bastante espciali-

zada, tendo cada regilo produtora os seus prohlemas específicos. Os hrgãos de pes- quisa têm trabalhado no sentido de apre- sentar recomend;içi)es titcnicas que levem a maior produtivid;ide dessii culturti.

A seguir, algumas práticas' mais reco- mendad;is píir;i aumentar o rendimento da cultura do trigo:

Manejo e prepara cnnservacionista do snln - A destruiGo da estruturíi do solo, combiníid;~ com ;i fiilta de cohertura vege- tal, chuvas de alta intensidade e uso de so- lo inadequados p;ira culturas anuais, têm provocado serios prohlemas d e erosão, re- sultando em prejuízo das características fí- sicas, químicas e biológicas do solo. Assim, a diminuic;ão da pot;ncialidade de pro- duçáo agrícola nessas áreas tem sido uma verdade. Nestes solos, it preciso adotar m6todos de manejo conservíicionista.

O sistema de manejo conserv;icionista envolve aspectos de preparo d o solo. prá- ticas de rotaçáo de culturas, manejo de restos cultur;iis, manutenç;io da fertilidade dos solos e aspectos fitossanitários das cul- turas exploradas.

A escolha do tipo de preparo do solo e a seqüência de culturas váo depender de uma serir de f;itores tecnológicos, tais como: clima, características d o solo e díts

culturas, incidência d e plantas invasoras, pragas, doenças, bem como de fatores de ordem economica.

Cnrrgáo do snln - AF recomendações d e adubos e corretivos da acidez do solo para trigo sãqbaseadas. especialmente, em resultados de análise de solo. As quan- tidades de calcário a serem utilinidas, as- sim como seu modo d e distrihuiqáo e in- corpora~$~ no solo, contribuem para re- duzir ou impedir o aparecimento de dmn- ças de raizes do trigo.

Apesar de grande parte das cultivares brasileiras de trigo ter sido criada para condiçbes de elevada acidez e toleráncia a o alumínio tóxico, a correçiio do solo é muito importante.

Adubaeo - Os fertilizantes constituem parte considerável do custo da lavoura de trigo. O seu emprego nas qu~intidades que darão o maior retorno, mas sem diminuir a fertilidade do solo, é um fato de grande importância económica para o agricultor.

Em relaçáo ao nitrogcnio, sua disponi- bilidade no solo depende do teor e da qualidade da matitria orginica existente. Para o trigo, os solos, em sua maioria, sáo considerados deficientes em. nitrogênio e fósforo, e tamGm em pot6sio. em al- gumas regióes. Em regiixs de cerrado há necessidade de alguns micronutrientes, como é o caso do boro.

ÉPms de semeadura e cultivares re- comendadas - As épocas de semeadura e

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o emprego de cultivares obedecem à re- gionalização por estado produtor de trigo, de acordo com as características de cada região.

Para cada região, existe, dentro da épo- ca recomendada, um p e r w o preferencial de plantio, assim denominado por ser a época mais favorável à obtenção de maio- res produções. Aconselha-se realizar a semeadura de forma escalonada, visando a reduzir as perdas em regiões sujeitas a geadas e, também, facilitar a operaçáo de colheita.

Rotasão de cultoras - A monocultura. ou mesmo a sucessão trigo -soja, vem en- fraquecendo o solo e provocando a queda de produtividade das culturas. Além disso, cria condições mais favoráveis para o de- senvolvimento de doenças, pragas e plan- tas invasoras. No caso do trigo, o seu culti- vo continuado na mesma área é, em al- gumas regióes, o principal fator de de- cadência da cultura.

Para solucionar estes problemas, tem sido recomendada a prática de rotação de culturas, especialmente onde tem ocorri- do o maldo-@, a podridão-comum e as manchas-foliares. Considerando-se que não existem, ate o momento, cultivares re- sistentes a estas doenças, a Única prática que vem dando excelentes resultados é a rotação de culturas.

A prática de não plantar trigo na mes- ma área, pelo menos durante dois anos. e nesse intervalo cultivar plantas tolerantes

ou resistentes a essas doençiis. tem pro- porcionado altos rendimentos.

Controle fitnssanitário - Entre ias me- didas de controle de doenqiis d o trigo. o emprego de cultiviires resistentes i.. sem dúvida, a medida mais econihnicii e cfic;iz. Entretanto, não se dispiw, iité o nionicnto, de cultivares resistentes ii todiis iis doen- ças. I

Outras medidas, como rotiiqio tlc c ~ i I t i i -

ras, enterro de restevii, eli~iiiriii~io de hospedeiros alternativos (gr;imiiic;is ii ; i t i -

vas e trigos voluntirios), iiiixili;iiii o prcidii- tor no controle diis doenqiis. Aléni r1css;is. dispõe-se ainda do controle qiiíniico. Estii prática, por elevar o custo de prodiic;:io. deve ser utilizadii somente qiiiiiiilo ;i Iii-

voura apresentar elevado potc.nciiil de produtividade.

Colheita - Nos últimos anos teni occir- rido perdas significativiis de trigo logo após a colheita, em funçio de o gi-io não se encontrar em condiç0es iideqiiiidiis de umidade, fato este agravado qiiiinilo oror- re demora na entrega do prodiito.

Sabe-se que a umidade dos graos riiiiis adequada para colheitii do trigo sitiiii-sc entre 13 e 17%. Os teores de iiiiiidiide muito acima ou muito iihiiixo desses \.;11o- res podem causar danns meciiiiçox lios grãos, prejudicando assim a suii qii;ili~l;ii!e.

Quando a cultura se destina ;i senicrites. 0 cuidado com a umidade deve ser iiinilii

maior, pois há queda sensível d o poder

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germinativo quando a colheita ocorre com índice superior a 17% de umidade. Por is- to, recomenda-se que o triticultor efetue a colheita somente quando a umidade do grão se encontrar próxima a 13% e, nos casos em que isto não for possível, que proceda à secagem necessária imediata- mente após a colheita.

Para evitar excessivas perdas na colhei- ta do trigo, as operações com máquinas devem ser bem executadas. Considera-se que a colheitadeira está bem regulada quando se constata perda máxima de 5% na colheita.

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IMPORTANTE

Para obter informações e orientações mais detalhadas sobre as tecnologias que devem ser

adotadas para aumentar os rendimentos de suas lavouras, os produtores devem procurar, nas suas regiões, os escritórios da rede oficial e privada de

assistência e extensão rural. Os centros de pesquisa da EMBRAPA e dos

Sistemas Estaduais de Pesquisa também podem auxiliar no fornecimento de informações técnicas

aos produtores. O Ministério da Agricultura e Reforma Agrária

cumpre parte importante de sua missão, in~entivand~ os produtores a usarem tecnologias

modernas, que são capazes de proporcionar maiores . .

ganhos deprodutividade e de lucros nos negócios agrícolas.