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Emissões no TransporteEmissões no Transporte
FFóórum de avaliarum de avaliaçção da atividades do downstream ão da atividades do downstream e aspectos ambientais da inde aspectos ambientais da indúústriastria
Vinícius LadeiraGerente de Projetos Ambientais da CNT
Julho de 2009
Redução das Emissões no TransporteTransferência
Modal
Transporte
Rodoviário
Combustíveis
� Migração da matriz
� Investimentos em infraestrutura
� Renovação da frota
� Inspeção veicular
� Qualidade
� Combustíveis limpos
Despoluir � Programa Ambiental do Transporte
Composição da Matriz de Transportes
Fonte : Anuário estatístico 2001 – Geipot
EUA
Hungria
Alemanha
Brasil
França
Bélgica Dinamarca
China
Rússia
Canadá
10
20
30
40
50
60
70
80
90
20 40 60 80
% Ferroviário
% R
od
ovi
ário
0
10 30 50 70
Matriz de Transportes em TKU
A área do círculo representa a utilização do modal
aquaviário
Fontes : Ministério dos Transportes; Anuário Estatístico 2001 GEIPOT; IBGE; Association of American Railroads - AAR
Brasil EUA
Densidade de Ferrovia(km linha por 1.000 km2 de área)
Deficiência de Infraestrutura: Ferrovia
Deficiência de infraestrutura: Terminais Intermodais
Terminais Intermodais Aquaviários Brasil
Terminais Intermodais Aquaviários EUA
Migração da Matriz de Transporte (t/km)Plano Nacional de Logística dos Transporte (PNLT), 2007
Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), 2008
Capacidade de Carga
1 Comboio - 6.000 t 2,9 Comboios Hopper
86 vagões de 70 t
172 Carretas de 35 t
Bi-trem Graneleiro
HIDROVIA FERROVIA RODOVIA
(4 chatas e empurrador)
3,5 km(26 km em movimento)
150 m 1,7 km
Fonte: Ministério dos Transportes
Consumo de Combustível
HIDROVIA FERROVIA RODOVIA
Fonte: National Waterways Foundation
Transportar 1.000 T por 1 km
4 litros 6 litros 15 litros
Emissão de Dióxido de Carbono (CO2)Transportar 1.000 T por 1 km
HIDROVIA FERROVIA RODOVIA
20 kg 34 kg 116 kg
Fonte: Ministério dos Transportes
Custo de Implantação
HIDROVIA FERROVIARODOVIA
Fonte: ANTAQ
Para 1 km de infraestrutura
R$ 230 mil R$ 2.800 milR$ 900 mil
1,84
1,10
0,82
0,150,30 0 , 2 2
-
0 , 5
1 , 0
1 , 5
2 , 0
7 5 7 8 8 1 8 4 8 7 9 0 9 3 9 6 9 9 0 2 0 5 0 8
Baixos níveis de investimentos em infraestrutura
Investimentos do Ministério dos Transportes / PIB (%): 1975-2008
% PIB% PIB
ANOANO
*2008 � 0,22% = R$ 6,4 bilhões pagos para um PIB estimado de R$ 2,9 trilhões.
�Total Arrecadado:
R$ 52,6 bilhões
�Total Pago:
R$ 20,5 bilhões
CIDE: Arrecadação X Pago(Acumulado a partir de 2002)
37%
63%
Pago Saldo
Investimentos Liquidados em Transportes - União (Fonte: COFF - Câmara dos Deputados)
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
7.000,0
8.000,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
R$
Milh
ões Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Ênfase em investimentos no modal rodoviário
Oferta de Infraestrutura de Transporte
Fontes : Banco Mundial; Geipot; CNT; www.guiadelmundo.com
39,6 45,3
17,8 17,3
8,4
10,5
6,1 3,4
0,3
1,5
14,5
5,6
Canadá México China Brasil
48,3
57,2
38,3
26,4
Km
po
r 10
00 K
m2
de
Áre
a
Rodoviário Ferroviário Hidroviário
Péssima, Ruimou Regular – 73,9%
EUA
447
Boa ou Ótima–26,1%
Pesquisa Rodoviária CNT
Peso do Diesel no Custo de Transporte Rod. de Cargas de
Lotação (Fonte: NTC)
28,00
30,00
32,00
34,00
36,00
38,00
40,00
jan/0
8fev
/08
mar/08
abr/0
8mai/
08jun
/08
jul/0
8ag
o/08
set/0
8ou
t/08
nov/0
8de
z/08
jan/0
9%
800 km 2.400 km 6.000 km
Autônomos = 23 anos
Empresas = 11 anosIdade média da frota bastante elevada
Frota total de caminhões: 1.362.160
Caminhões com mais de 20 anos: 598.155 44% da frota
(85%) (15%)
Autônomos Empresas
Caminhões com mais de 30 anos: 269.610 20% da frota
(88%) (12%)
Autônomos Empresas
Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga - RNTRC, 2009.
142.515
311.896
1.907
193.783
112.593
1.311
269.169
58.376
1.000
209.244
28.124
598
28.598
2.99947
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
500.000
de 0 a 10 anos de 10 a 20 anos de 20 a 30 anos de 30 a 40 anos mais de 40 anos
IDADE DA FROTA E A PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS
Autônomos Empresas Cooperativas
85% dos caminhões com mais de 20 anos pertencem aos autônomos
Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga - RNTRC, 2009.
Tamanho da frota de empresas
3 a 5 veículos 18%
6 a 10 veículos 8%
11 a 15 veículos 3%
16 a 20 veículos 1%
Mais de 20 veículos 4%
2 veículos 18%
1 veículo 48%
66% (105 mil) das empresas possuem até 2 caminhões
Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2009.
Distribuição da Frota Brasileira de Caminhões por Região
46%
33%
11%6% 4% 3%
9%13%
27%
49%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Sudeste Sul Nordeste Centro Oeste Norte
Empresas
Autônomo
Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2009.
Os caminhões antigos...
� possuem tecnologias obsoletas.� apresentam defeitos mecânicos proporcionalmente
a sua idade.� necessitam de maior manutenção.� apresentam problemas que afetam a segurança.� comprometem o desempenho das movimentações.� consomem mais combustível e insumos.� emitem mais poluentes atmosféricos.
597.219
125.834
2.159
48.75530.316
392
71.668
63.171
524
98.189
186.592
1.182
27.478
108.075
606
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
P1 e Anterior P2 (EURO 0) P3 (EURO I) P4 (EURO II) P5 (EURO III)
FASES DO PROCONVE E A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS
Autônomos Empresas Cooperativas
53% da frota circula com motores da fase P1 ou anterior – são os principais emissores
Fonte: ANTT/ Registro Nacional de Transportadores de Carga - RNTRC, 2009.
Redução da emissão de poluentes aos longo das fases do Proconve
LIMITES DAS EMISSÕES PARA VEÍCULOS PESADOS A DIESEL - PROCONVE
PROCONVE EUROCO
(g/kW.h)HC
(g/kW.h)NOx
(g/kW.h)MP
(g/kW.h)S
(ppm de S)Vigência
Fase P1 - 14,00* 3,50* 18,00* - - 1989 a 1993
Fase P2 Euro 0 11,20 2,45 14,40 0,60* - 1994 a 1995
Fase P3 Euro 1 4,90 1,23 9,00 0,40 ou 0,70(1) - 1996 a 1999
Fase P4 Euro 2 4,00 1,10 7,00 0,15 - 2000 a 2005
Fase P5 Euro 3 2,10 0,66 5,00 0,10 ou 0,13(2) - 2006 a 2008
Fase P6 Euro 4 1,50 0,46 3,50 0,02 50 2009 a 2012(3)
Fase P7 Euro 5 1,50 0,46 2,00 0,02 10 a partir de 2012
* não foram exigidos legalmente(1) 0,70 para motores até 85 kW e 0,40 para motores com mais de 85 kW; (2) motores com cilindrada unitária inferior a 0,75dm3 e rotação à potencia nominal superior a 3.000 RPM; (3) não entrará em vigorCO - monóxido de carbono, HC – hidrocarbonetos, NOX - óxidos de nitrogênio, MP - material particulado, S - enxofre
Redução de emissão de poluentes maléficos à saúde e ao meio ambiente ao longo das fases do Proconve
*Não entrou em vigor
REDUÇÃO DAS EMISSÕES AO LONGO DAS FASES DO PROCONVE
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
CO % HC % NOX % MP %
Em
issõ
es (%
)
P2 (Euro 0) P3 (Euro 1) P4 (Euro 2) P5 (Euro 3) P 6 (Euro 4)* P7 (Euro 5)
87% 86% 95%81%
� Dirigido para caminhoneiros autônomos
� Oferecimento pelo Governo de um bônus pelo caminhão velho
� Bônus utilizado na compra de um caminhão mais novo
� Melhoria do acesso ao crédito, principalmente para os autônomos
� Plano deve estar alinhado com a ITV obrigatória em discussão
� Ter mais de 30 anos – 270 mil� Ter registro no RNTRC e
DENATRAN
� Usado em atividades de transporte nos últimos 12 meses
� Condições de circular
� Não possuir ônus ou encargos� Deverá ser reciclado
TROCA DO VEÍCULO VEÍCULO USADO
� Governo terá que organizar e monitorar centros de recepção e de reciclagem
� Estabelecer regras que controlem o processo de desmontagem
� Utilizar processo ambientalmente adequado
� Garantir que a sucata seja aproveitada
RECICLAGEM
Plano para a renovação da frota nacional de veículos transportadores deve
consolidar mecanismos econômicos, financeiros e fiscais, com ênfase para
um programa especial de crédito ao transportador e retirada de circulação
de veículos velhos.
� Aquecimento do mercado� Fortalecimento da indústria� Diminuição dos gastos com
saúde pública� Diminuição dos gastos com
acidentes de trânsito� Redução de custos
operacionais (combustível e manutenção)
� Melhor gestão da frota e de seus insumos
� Aumento na qualidade do serviço de transporte
� Dinamização da logística nacional
� Redução drásticas das emissões veiculares
� Reciclagem do veículos antigos
� Tratamento adequado dos resíduos
� Redução da emissão de CO2 em toda a cadeia de produção (emissões advindas das siderúrgicas)
� Possibilidade de projetos de MDL
� Redução do consumo de combustíveis
� Diminuição de congestionamentos
� Produção sustentável
� Fortalecimento da Política Ambiental
AMBIENTAISECONÔMICAS
� Redução de acidentes � Redução de
congestionamentos
� Melhor qualidade do ar� Melhora da mobilidade
urbana� Melhor qualidade de vida
para a população� Melhor condição de
empregabilidade para o caminhoneiro autônomo
SOCIAIS
Vantagens
Estimativa da Frota de Caminhões com 30 Anos ou Mais
050.000
100.000150.000200.000
250.000300.000
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
SALDO Sucateamento
Sucateamento de 30 mil caminhões por ano não reduz a frota de veículos com 30 anos ou mais!
Considerações Importantes
OBS: Valores apresentados não consideram o sucateamento natural da frota
Estimativa da Frota de Caminhõescom 30 Anos
025.00050.00075.000
100.000125.000150.000175.000200.000225.000250.000
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
SALDO Sucateamento
Considerações ImportantesSucateamento de 50 mil caminhões por ano eliminaráa frota de veículos com 30 anos ou mais em 13 anos!
OBS: Valores apresentados não consideram o sucateamento natural da frota
Reciclagem dos Caminhões Velhos
Cerca de 85% do caminhão éconstituído por
metal
Centro de reciclagemÓleos, baterias, pneus, vidros, etc.
� Reciclagem
Proprietário do veículo velho
Centro de recepção
Transporte do veículo
FragmentaçãoMetais � Siderurgia, fundiçãoResíduos de � Aterro fragmentação
Transporte da carcaça
Uso até o sucateamento
Fabricação de novos veículos
Considerações Importantes
Para que um plano de renovação de frota seja efetivo ele necessita ...
� ser traçado com a interação de parceiros públicos e privados.
� ser integrado às políticas públicas nacionais.
TRANSPORTADORES INDÚSTRIA ÓRGÃOS AMBIENTAIS, REGULADORES E FISCALIZADORES
TRABALHADORES
• POLÍTICA AMBIENTAL• POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO• POLÍTICA DE TRANSPORTE • POLÍTICA DE MOBILIDADE• POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA
Um Programa de I/M...• reduz as emissões em regiões onde é aplicado.
• deve estar conciliado com um plano nacional de renovação de frota.
• um grupo de trabalho está elaborando uma proposta de resolução no âmbito do CONAMA.
• a CNT realiza um projeto voluntário de aferição veicular.
92,2
%7,
8%
70,3
%29
,7%
60,1
%39
,9%
62,6
%37
,4%
57,6
%42
,4%
57,0
%43
,0%
57,4
%42
,6%
54,9
%45
,1%
53,9
%46
,1%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
0/5 6/10 11/15 16/20 21/25 26/30 31/35 36/40 > 40
Índice de aprovação / reprovação Autônomos e Empresas
Aprovados Reprovados
O diesel rodoviário brasileiro
Até 1994 13.000 ppm
De 1994 – 2008 Interior – 2.000 ppm
Metropolitano – 500 ppm
Atualmente Interior – 1.800 ppm
Metropolitano – 500 ppm
Frotas cativas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro – 50 ppm
Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza e Recife – 50 ppm
Teor máximo de enxofre no diesel
Japão 10 ppm
EUA 15 ppm
Europa 50 ppmFonte: International Fuel Quality Center – IFQC, 2008
A qualidade do diesel no Brasil
Uso do Biodiesel• Obtido a partir de óleos e gorduras de origem animal ou vegetal
• Substitui total ou parcialmente o diesel de origem fóssil
Adição obrigatória
Janeiro de 2008 – B2
Julho de 2008 – B3
Julho de 2009 – B4
Janeiro de 2013 – B5
Ganhos
Reduz a emissão de poluentes
Reduz a dependência do diesel de origem fóssil
Aumenta a lubricidade do motor
Objetivo: Engajar o setor transportador e a sociedade na conservação do meio ambiente
Público-alvo : Transportadores, caminhoneiros, taxistas e trabalhadores do setor e sociedade em geral.
Instituições participantes:
CNT, SEST/SENAT, Escola do Transporte, Federações, Sindicatos, Associações e Parceiros
Modalidades de transporte:
Rodoviária, aquaviária, ferroviária e aérea.
Projeto: Redução de Emissão de Poluentes pelos Veículos
6.000 transportadores participantes
155 mil aferições realizadas
DESPOLUIR - Programa Ambiental do Transporte
Considerações Finais
� Necessidade de um sistema logístico expandido, planejado e integrado em todas as modalidades
� Necessidade de melhoria na infraestrutura rodoviária
� Necessidade de implantação do plano de renovação de frota
� Melhoria na qualidade dos combustíveis