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SUMÁRIO1. Introdução........................................................................................................................................................ .... .. 41.1. O que é Linux.................................................................................................... ........................................ .... ..41.2. Distribuições...................................................................................................................................................41.3. Sistemas de Arquivos.................................................................................................... .............................. .... .51.4. Instalação do Linux.................................................................................................... .................................... ..61.5. Virtual Console.................................................................................................... ................................... ... .... 121.6. Desligamento/Reinicialização.......................................................................................................... .... .... .... ..131.7. Laboratório.................................................................................................... .......................................... .... ..151.8. Exercícios.................................................................................................... ............................................. ... ..17

2. Arquitetura de Sistema.................................................................................................... ......................... .... .... ... 182.1. Alteração de runlevels........................................................................................................................... ... .... ..182.2. Comunicando com o processo INIT.................................................................................................... .......... ..18

2.3. Outras funções do INIT.................................................................................................... .......................... .... 192.4. Arquivo /etc/inittab............................................................................................................................. .... .... ... 192.5. O diretório /etc/rc.d/.................................................................................................... ............................... ... .222.6. Laboratório ..................................................................................................................................................242.7. Exercícios.................................................................................................... ............................................. .... .25

 

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1. INTRODUÇÃO1.1. O QUE É LINUX

Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacional queroda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a referência. O kernelLinux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um estudante finlandês, e hoje émantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui programadoresindividuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo

Linus, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente e mais representativointegrante da Linux Foundation.

1.2. DISTRIBUIÇÕES

Uma distribuição (ou simplesmente distro) é composta do kernel linux e umconjunto variável de softwares, dependendo de seus propósitos. Essa coleção desoftware livre (kernel) e não-livre (conjunto de softwares), é criada e mantida por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o grupo Linux.

Indivíduos como Patrick Volkerding, companhias como a Red Hat, a SuSE, aMandriva e a Canonical, bem como projetos de comunidades como o Debian ou oGentoo, compilam softwares e fornecem a usuários diversos sistemas completos,

 prontos para instalação e uso.

As distribuições do Linux começaram a receber uma popularidade limitadadesde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemasoperacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoasacostumadas com o Unix nas universidades e no trabalho. O sistema tornou-se

 popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e

servidores de bancos de dados.De entre as maiores, podem-se citar: Debian, Slackware, Suse, Mandriva,

Fedora e RHEL (essas duas últimas da Red Hat). A maior diferença é a organização e pré-configuração de softwares. A distribuição Red Hat Enterprise Linux (RHEL) é adistribuição corporativa mais utilizada no mundo. A Conectiva Linux tinha as suasaplicações traduzidas em português, o que facilitou que usuários que falam a língua

 portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foiincorporada à Mandrake, o que resultou na Mandriva.

 

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Principais Distribuições

Distribuição Site Origem Descrição

Slackware slackware.com EUADistribuição base. É a mais antiga em atividade ecaracteriza-se pela sua estabilidade.

Slax slax.orgRepúblicaTcheca

Baseada no Slackware e é um Live Cd (cd de boot), mas pode ser executada em pendrive.

Debian debian.org GlobalDistribuição base. Sua proposta é ser formada somente por softwares livres.

Ubuntu ubuntu.comIlha de Man(Inglaterra)

Baseada no Debian e se propõe a ser uma distribuiçãode fácil manuseio. Reconhece muitos disposiivos.

RHEL redhat.com EUARed Hat Enterprise Linux. Distribuição base. É a distrode maior uso corporativo.

CentOS centos.org GlobalBaseada no Red Hat Enterprise. É praticamente amesma, mas preparada para a livre distribuição.

Fedora fedoraproject.org EUA É um projeto opensource da Red Hat.

Suse novell.com/linux AlemanhaBaseada inicialmente no Red Hat, mas hoje possui sua própria estrutura e é comercializada no meiocorporativo.

openSuse opensuse.org Alemanha É um projeto opensource da Suse.

DICA

 Maiores informações podem ser obtidas nos sites oficiais de cada distribuição e nowww.distrowatch.com (em inglês).

1.3. SISTEMAS DE ARQUIVOS

Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e derotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso aodisco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas

de arquivos. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta ovolume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e maiscomplicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos erobustos. Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde sistemassimples como o FAT16, que utilizamos em cartões de memória, até sistemas como o

 NTFS, EXT3 e ReiserFS, que incorporam recursos muito mais avançados.

 No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, FAT32e NTFS. O FAT16 é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS, enquanto o

 

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 NTFS é o mais complexo e atual. Apesar disso, temos uma variedade muito grandede sistemas de arquivos diferentes no Linux (e outros sistemas Unix), que incluem oEXT2, EXT3, EXT4, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros. Para quem usa apenas oWindows, estes sistemas podem parecer exóticos, mas eles são velhos conhecidos dequem trabalha com servidores, já que neles o Linux é que é o sistema mais popular.

 No linux os utilitários mais usados para manipular sistemas de arquivos são fdisk , mkfs e mkswap, que serão vistos mais a posteriormente ainda neste documento.

1.4. INSTALAÇÃO DO LINUX

A instalação do CentOS Linux pode ser feita de diversas formas, tais comoCD, DVD, Pendrive, o próprio disco rígido ou por Rede (network installation), nestecaso, utilizando diversos protocolos, tais como NFS, FTP ou HTTP.

Para utilizar a instalação via Rede, será necessário alterar a sequência de bootna inicialização do computador para que o boot seja feito através de uma mídia quesuporte a esse tipo de instalação, além do mais o dispositivo de rede também deverásuportá-lo.

A instalação que será demonstrada neste material é a por DVD da

distribuição. No entanto, é importante preparar o disco rígido com as partiçõesnecessárias, normalmente o instalador traz um aplicativo chamado DiskDruid quecria as partições o disco. Na Figura 1, será solicitado o tipo da instalação: Gráfica(padrão) e Texto. Vamos pressionar ENTER para prosseguir com a instalação padrão.Caso seja necessário instalar em modo texto, basta digitar  linux text à frente da

 palavra boot.

 

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 Figura 1: A instalação pode ser em modo gráfico ou texto

Em seguida será apresentada a tela de Teste da Mídia, caso tenha certeza daintegridade da mesma é melhor escolher a opção SKIP.

Pressionar  NEXT na tela seguinte. A Figura 2 é a escolha do idioma dainstalação do sistema. Escolheremos ENGLISH (preferencialmente).

 Figura 2: Seleção do idioma da instalação

 Na próxima é a escolha do Layout do Teclado. Normalmente escolhemosBRAZILIAN ABNT2. Caso apareça a mensagem abaixo após a escolha do layout deteclado:

 

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 Figura 3: Seleção da opção para criação de partições

É melhor escolher  YES para que o aplicativo permita a manipulação das partições do disco.

A criação das permissões pode ser feita de forma predefinida ou personalizada. Na nossa instalação, escolheremos Create custom layout, como estána figura abaixo.

 Figura 4: Definição do layout do disco

A recomendação é criar um esquema de particionamento baseado em LVM(Logical Volume Manager) como o sugerido abaixo:

 

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Layout de Partições

Partições LVM Tamanho

/boot não 256 MB

swap sim256 MB

(ou 2x memória principal )

/tmp sim 256 MB

/home sim 256 MB

/ sim 2 GB

Após a seleção do layout clique NEXT para a instalação do gerenciador de boot (GRUB). Em seguida lhe será solicitada a configuração de rede (Figuras 5 e 6),onde deverá ser feita a seguinte configuração:

 Figura 5: Configuração das interfaces de rede (IP e máscara)

 

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 Figura 6: Depois da configuração de IP e máscara das interfaces

A configuração do Fuso Horário deverá ser a da região onde o servidor está,ou seja, no nosso caso, America/Sao Paulo (deixar marcado a opção System Clock 

uses UTC ), e em seguida, escolher a senha do super usuário (root).

Agora é a hora de escolher os pacotes a serem instalados no sistema.

Primeiramente, escolha o perfil de instalação Server, depois para personalizar os pacotes, escolher Customize now (Figuras 7 e 8).

 Figura 7: Escolha do perfil Server 

 

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 Figura 8-1: Desmarcar todos os servidores da opção Servers

 Figura 8-2: Em Base System, desmarcar Dialup Networking Support 

As próximas telas são as de instalação do sistemas propriamente dita. Após o

 processo de cópia dos pacotes, clique em REBOOT para reinicializar o computador efinalizar a instalação com as configurações abaixo:

• Em Firewall Configuration:

Firewall: Disabled 

SELinux: Disabled (ou Permissive)

 

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• Em System Services, desabilitar serviços desnecessários no boot:

auditd, bluetooth, firstboot, gpm, haldaemon, hidd, ip6tables, iscsi, iscsid,

kudzu, mcstrans, mdmonitor, messagebus, microcode_ctl, netfs, pcscd,

readahead_early, restorecond, rpcgssd e sendmail .

Caso só apareceça a tela de logon, e não, as opções descritas acima, basta logar no sistema com o usuário root  e digitar o comando setup para que essasconfigurações apareçam.

Pronto, agora basta reiniciar o sistema com o comando reboot para começar ausá-lo.

1.5. VIRTUAL CONSOLE

É uma combinação conceitual de teclado e tela para uma interface de usuáriono computador. É uma característica marcante de sistemas operacionais Unix/Linux,em que o console do sistema do computador pode ser usado para alternar entremúltiplos consoles virtuais. No Linux, os primeiros 6 (seis) consoles virtuais

fornecem um terminal de texto com um aviso de login para um shell. O X WindowSystem começa no sétimo console virtual. Para alternar entre eles é necessário fazer uma combinação de teclas Alt e uma tecla de função.

 

 Figura 9: Tela de uma virtual console

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Virtual Console

Combinação de Teclas Descrição

Alt + F1 Acessa o console virtual 1 (tty1).

Alt + F2 Acessa o console virtual 2 (tty2).

Alt + ← (seta esquerda) Volta para console anterior.

Alt + → (seta direita) Vai para o console posterior 

Ctrl + Alt + teclas de função De F7 em diante alterna entre os consoles virtuais gráficos.

startx Inicia interfaces gráficas quando se está em um console virtual de texto.

startx -- :2 Invoca um segundo console virtual gráfico, e assim por diante.

Com a popularização do servidor X e dos ambientes gráficos, surgiram osemuladores de console virtual, tais como gnome-terminal (no ambiente gráficognome) ou konsole (no KDE), que disponibilizam vários terminais numa mesma

 janela.

1.6. DESLIGAMENTO/R EINICIALIZAÇÃO

Existem várias formas de se desligar o sistema através do console (todascomo usuário super usuário).

Comando Descrição

 poweroff 

Ambos são utilizados para desligar o sistema. Os dois primeiros tambémdesligam a fonte atx em sistemas RHEL, somente o halt que não. Uma particularidade do shutdown é o envio de mensagens aos usuários.

shutdown -h now

init 0

halt

shutdown -h 30 “Mensagem”

Desliga o sistema em 30 minutos e envia a mensagem entre aspas duplas

 para todos usuários.

shutdown -c Cancela algum comando shutdown que estiver sendo executado.

Para reiniciar o sistema também existem várias formas (também como usuáriosuper usuário):

 

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Comando Descrição

reboot

Ambos são utilizados para reiniciar o sistema.shutdown -r now

init 6

<CTRL> + <ALT> + <DEL>

shutdown -r 30 “Mensagem”Reinicia o sistema em 30 minutos e envia a mensagem qualquer entre aspasduplas para todos usuários.

 

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1.7. LABORATÓRIO

Este laboratório consiste em fazer a instalação do Linux na estrutura LVM (LogicalVolume Management) em uma máquina virtual previamente preparada. Os discos rígidos dessamáquina virtual deverão ser SATA e/ou SCSI.

Para isso, você irá apoiar-se no tópico 1.6 deste capítulo (Instalação do Linux), mudandoapenas o layout do disco rígido.

1) Na tela tipo de instalação pressione ENTER para iniciar a instalação em modo gráfico, pois o modo texto não comporta LVM.

2) Teste de mídia de instalação (DVD): SKIP.3) Escolha do Idioma: ENGLISH.

4) Layout do teclado: Brazilian ABNT2

5) Número de Instalação: Skip entering Installation Number

6) Layout do disco rígido: Create a Custom Layout

 Para a instalação criaremos uma partição primária com 100MB para o

 ponto de montagem  /boot – com sistema de arquivos ext3 – que ficará fora

do LVM.

O restante do disco será onde criaremos a estrutura do LVM. Dentro dele

criaremos quatro volumes lógicos que representarão o  Swap com 512MB (ou

 pelo menos o mesmo tamanho da RAM),  /home com 2GB, o raiz (  /  ) com

6GB e 1GB livre para experimentos futuros.

DICA

Tanto o grupo de volumes quanto os próprios volumes lógicos possuem nomes,normalmente o usuário criar a sua própria nomenclatura. Como sugestão, o grupo sechamará vg1 e os volumes lógicos lvswap e lvraiz  , respectivamente.

7) Configuração de Rede: Fornecida pelo instrutor

8) Fuso horário: America/Sao Paulo (Desmarcar UTC)

9) Senha de root: Fornecida pelo instrutor

10) Personalização dos Pacotes: Personalizar agora

 A escolha dos pacotes vai depender do instrutor, então aguarde as instruções dele e asanote, pois é comum realizar mais instalações ao longo do curso.

 

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11) Finalizar a instalação: Escolha as opções abaixo

a) Contrato de licença (aceite para prosseguir);

b) Firewall (desabilitar);

c) SELinux (desabilitar ou escolher permissivo);

d) Kdump (não precisa habilitar);

e) Data e hora;

 f) Atualizações (necessita de subscrição, então pule essa parte)

 g) Criação de um usuário comum (opcional)

h) Teste da placa de som (caso o sistema encontre uma, faça o teste dela).

 

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1.8. EXERCÍCIOS

• Quais são as principais diferenças entre softwares proprietário e livre?

• Relacione as principais vantagens e desvantagens dos tipos de licenciamento?

• Em um cenário pessoal escolha qual tipo de licenciamento que mais lhe agrada e justifique.

• Qual o tipo de licenciamento mais conveniente no âmbito acadêmico, por quê?

• Dentre as distribuições mais conhecidas, quais são as mais indicadas respectivamente parauso doméstico e corporativo?

• Quais são os métodos de instalação normalmente suportados nas principais distribuiçõesLinux?

• O que significa MBR e qual a sua importância para o sistema operacional?

• Relacione as características principais de pelo menos cinco tipos de sistemas de arquivos.

• Qual o significado da sigla FHS e o que ele representa para no mundo Unix?

• Os pontos de montagem /dev, /tmp e /proc possuem qual função? Desses três qual o únicoque pode estar em partição diferente da raiz?

• Quantas consoles são de texto e quantas são gráficas? Como é feita a alternância entre elas?

• Descreva a funcionalidade do comando startx -- :3?

• Como se desliga e se reinicia um sistema Linux exibindo mensagens de aviso? Quem vê

essas mensagens?

 

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2. ARQUITETURA DE SISTEMA2.1. ALTERAÇÃO DE RUNLEVELS

Os runlevels são níveis ou formas de inicialização do sistema.Cada nível de execução possui diretórios específicos que contêmscripts de inicialização. Cada nível de execução é identificado por 

um números que vão de zero (0) a 6 (seis).

Níveis de execução (distros baseadas no Red Hat)

Nível Descrição

0 Desliga o sistema (nunca definir como initdefault)

1 Mono-usuário

2 Multi-usuário sem acesso a rede

3 Multi-usuário com acesso a rede

4 Não é utilizado

5 Modo gráfico

6 Reinicia o sistema

Os níveis de 2 a 5 diferem entre as distribuições, por exemplo, no Debian onível 2 por padrão é multi-usuário com suporte a rede e no Red Hat o nível 2 é multi-usuário sem suporte a rede. Para saber o nível de execução atual, basta utilizar ocomando runlevel.

O processo init é o primeiro processo a ser iniciado, para vê-lo basta executar o comando ps aux | grep init. Esse comando filtra apenas os processos que contém a

 palavra init em seu nome. O seu identificador de processo (PID) é o 1. Ele não podeser finalizado através do kill, então os comandos kill -9 1 e kill -15 1 não surtirãonenhum efeito.

2.2. COMUNICANDO COM O PROCESSO INIT

É possível comunicar com o processo init  através do comando init ou pelo seu link /sbin/telinit.

 

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INIT – Muda o nível de execução atual aplicando imediatamente seus efeitos. Essa mudança não é

definitiva.Sintaxe: init nivel_execucao

O comando telinit, por ser um link, funciona de forma igual. O comando runlvel exibe o runlevelatual.

Exemplos

Comando Descrição

init 5

Muda o runlevel atual para 5 (modo gráfico).telinit 3 Muda o runlevel atual para 3 (modo texto).

runlevelMostra o runlevel atual. Caso tenho feito outras alterações, elas também serãomostradas.

2.3. OUTRAS FUNÇÕES DO INIT

O processo init é o único processo capaz de realizar outras tarefas além da inicialização dosistema, como o monitoramento e o desligamento automático do sistema.

Monitoramento do sistema – se processos marcados como sempre vivos

morrerem, o init tem a responsabilidade de executá-los novamente caso eles sejamexigidos. Um bom exemplo de processo que não pode morrer são os terminais,

 pois eles dão acesso ao sistema.

Desligamento automático – quando ocorre uma queda de energia muito prolongada os no- breaks mandam um sinal SIGPWR (30) ao processo init comunicando que a sua carga de energia é baixa, fazendo assim com que ele desligue corretamente a máquina. Caso a energia volte antes quea máquina seja desligada, o no-break manda essa informação ao init que aborta o processo de

desligamento enviando o sinal -c do comando shutdown fazendo assim comque qualquer outro comando de desligamento anterior seja cancelado.

2.4. ARQUIVO /ETC/INITTAB

A composição desse arquivo está organizada em quatro campos separados por dois pontos(:).

identificacao : nivel_de_execução : acao : processo

 

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identificacao – representa a identificação da linha. O ideal é usar duas letras para manter compatibilidade. Nas versões mais recentes pode-se utilizar ate 4 caracteres. Esse valor é totalmentearbitrário, podendo ser escolhido qualquer combinação de caracteres, desde que seja único.

nivel_de_execucao – informa o nível de execução do processo. Caso este campo estejavazio, o processo executado em todos os níveis; se for S indica que deve ser executado somente nonível monousuário.

acao – indica o tipo de ação que será executada para aquela identificação. As maisutilizadas são:

Ação  Descrição respawn O respawn faz com que o init re-execute o processo caso ele seja morto.wait O init aguarda por uma decisão anterior para prosseguir once O processo será executado apenas uma vez, na inicialização do nível.initdefault Indica o nível que deve ser inicializado por padrãosysinit Indica o script de inicialização geral do sistema (/etc/rc.d/rc.sysinit)powerfail O processo será executado quando o init receber o sinal SIGPWR (30), falha de energia.powerokwait Indicador de restabelecimento de energia (é chamado somente após um powerfail)ctrlaltdel Indica o processo ou comando que será executado após pressionar as teclas ctrl+alt+del

processo – indica o processo ou comando a ser executado.

DICA

Saber o que significa cada parte do arquivo  /etc/inittab é certamente um conhecimentoimportante para se fazer um exame LPCI.

Segue abaixo o conteúdo comentado do arquivo /etc/inittab:

# Default runlevel. (Do not set to 0 or 6)

Seleciona o tipo do nível que deve ser executado por padrão (initdefault)

id:3:initdefault:

# System initialization (runs when system boots)Indica que o script rc.S deve ser executado. Este será sempre executado e somente uma vez(sysinit), e apenas na inicialização, pois possui informações gerais que devem ser carregadas paraqualquer nível de execução.

si: :sysinit:/etc/rc.d/rc.sysinit

 

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# Script to run when going single user (runlevel 1)Script utilizando quando o lilo envia o sinal de inicialização no modo monousuário. Este scriptsolicita a senha do usuário durante o processo de inicialização. Torna-se uma medida de segurançacontra ataques de força bruta.

su:1S:wait:/etc/rc.d/rc.K

# Script to run when going multi userScript utilizado para inicializar os runlevels 2, 3, 4 e 5.

rc:2345:wait:/etc/rc.d/rc.M

# What to do at the "Three Finger Salute"Esta ação é definida para informar qual comando é executado quando as teclas CTRL+ALT+DELsão acionadas.

ca::ctrlaltdel:/sbin/shutdown -t5 -r now

Substituindo a linha abaixo, teremos outra mensagem:

ca : : ctrlaltdel : echo "nao e possivel reiniciar desta forma digite reboot"

# Runlevel 0 halts the systemScript que é executado quando o nível 0 é solicitado. Neste nível o sistema operacional é desligado.

l0:0:wait:/etc/rc.d/rc.0

# Runlevel 6 reboots the systemScript que é executado quando o nível 6 é solicitado. Neste nível o sistema operacional éreiniciado.

l6:6:wait:/etc/rc.d/rc.6

# What to do when power failsQuando o init recebe um sinal SIGPWR (30) de um processo que monitora uma interface serialligada do computador a um no-break denominado UPS (Uninterrupted Power Supply – SuprimentoIninterrupito de Energia) ele executa o comando shutdown.

pf::powerfail:/sbin/genpowerfail start

# If power is back, cancel the running shutdownCaso a energia seja reestabelecida o init recebe um sinal SIGPWR alertando que há um arquivochamado /etc/powerstatus contendo a palavra OK. Isso significa que a energia elétrica voltou. Então

 

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o shutdown anterior deve ser cancelado.

pg::powerokwait:/sbin/genpowerfail stop

# caso a energia seja reestabelecida o init recebe um sinal SIGPWR alertando que há um arquivochamado /etc/powerstatus contendo a palavra OK. Isso significa que a energia elétrica voltou. Entãoo shutdown anterior deve ser cancelado.

pr:12345:powerokwait:/sbin/shutdown -c "Energia reestabelecida; ShutdownCancelado!"

# These are the standard console login getties in multiuser mode

Indica o número de consoles texto e gráfico por padrão. As linhas que estão habilitadas indicam onúmero de console texto e as linhas comentadas (#) ou que não existem indicam as consolesgráficas.

c1:1235:respawn:/sbin/agetty 38400 tty1 linuxc2:1235:respawn:/sbin/agetty 38400 tty2 linuxc3:1235:respawn:/sbin/agetty 38400 tty3 linuxc4:1235:respawn:/sbin/agetty 38400 tty4 linuxc5:1235:respawn:/sbin/agetty 38400 tty5 linuxc6:12345:respawn:/sbin/agetty 38400 tty6 linux

# Esta linha é executada somente quando o nível de execução é o 4. A execução desta linha faz com

que o gerenciador de login do modo gráfico seja carregado. Dentro do arquivo prefdm. Existem 3gerenciadores de login, o kdm do kde; o gdm do gnome e o xdm da Xfree86.

x1:4:wait:/etc/rc.d/rc.4

Após a modificação do arquivo /etc/inittab deve-se executar o comando init q para efetuar a releitura do arquivo, isso evita reiniciar a máquina.

2.5. O DIRETÓRIO /ETC/RC.D/

Conhecendo os níveis de inicialização do sistema, é importante saber o que cadaum deles fazem, ou seja, que tipo de serviços eles vão chamar e qual momento defazê-los. Cada nível de execução possui um diretório com seus arquivos parainicialização, sendo o diretório /etc/rc.d/rc0.d/ para o nível 0, o diretório

/etc/rc.d/rc1.d/ para o nível 1; /etc/rc.d/rc2.d/ para o 2 e assim por diante até o nível 6. A suachamada é feita a partir do script /etc/rc.d/rc.S que é executado pelo processo INIT.

Liste o conteúdo do diretório /etc/rc.d/rc3.d/ por exemplo. Observe que existem váriosarquivos e estes começam com a letra K ou com a letra S para indidar se o processo deve ser parado(kill) ou iniciado (start), respectivamente. Observe também, que após uma dessas letras possue umnúmero que varia de 00 até 99 que determina a prioridade de execução dos arquivos contidos neste

 

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diretório.

Para estes serviços podem ser utilizadas as ferramentas ntsysv e chkconfig nasdistribuições baseadas em RedHat.

DICA

O diretório de cada nível de execução pode variar de distribuição para distribuição. Oexemplo acima retrata o diretório das distribuições baseadas em Red Hat.

 

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2.6. LABORATÓRIO 

Este laboratório tem o objetivo de realizar uma configuração do arquivo/etc/inittab para inicialização em modo texto.

Passo 1) Abrir um terminal de comandos e, como root, editar o arquivo com aseguinte linha:

vi /etc/inittab

Passo 2) Localizar dentro desse arquivo a opção initdefault e mudar o seu id para 3, como mostrado abaixo:id:3:initdefault:

Passo 3) Agora é só salvar o arquivo e atualizar o processo init com o comando:

init q

Também funciona se a máquina for reinicializada com reboot.

DICA

 Essa maneira é baseada em distribuições Red Hat. No Debian basta executar, tambémcomo root, o comando:

update-rc.d -f gdm remove (Gnome)

ou

update-rc.d -f kdm remove (KDE)

 

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2.7. EXERCÍCIOS

• O que significa BIOS e qual a sua função em um computador?

• Qual a diferença entre os comandos LSPCI, LSUSB e LSMOD? Exemplifiquecada um dos comandos através de suas saídas no sistema que está usando.

• Quais são os arquivos que fornecem dados para a saída dos comandos citadosacima?

Defina runlevel e descreva cada um deles. Quais runlevels não devem ser colocados como padrão na inicialização? Por quê?

• O arquivo que manipula os runlevels é o /etc/inittab. Descreva os camposdesse arquivo baseados no esquema abaixo:

identificacao : nivel_de_execução : acao : processo

Campo Descrição

identificacao

nivel_de_execucao

acao

processo

• Qual a diretiva do arquivo /etc/inittab define o runlevel padrão?

• Diferencie o comando init do processo init.

• Dê exemplos de dispositivos COLDPLUG e HOTPLUG.

• Dispositivos HOTPLUG funcionam em conjunto com subsistemas de

atualização de suas informações. Descreva brevemente o que cada um dessessubsistemas faz.

• Qual o diretório onde são encontrados os arquivos que representam osdispositivos do sistema?

• Identifique a nomenclatura Linux dos dispositivos de armazenamento IDE,SATA e SCSI. Exemplifique como se cada dispositivo tivesse duas partiçõescada.

 

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