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ANNO 1° N?49

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Page 1: ANNO 1° N?49

ANNO 1° N?49

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i- Recebemos exemplares das seguintes publicações queagradecemos:

HIMNO NACIONAL—nitida e primorosamente ty-

pographado nas qfficinas dos Srs. Moreira Maximino éC. á rua da Quitanda n. 111. . _. ._

TRAVES SUBA—Capricho característico de concerto

para piano pelo Sr. Dr. Lucindo Filho e oferecido á \Exma. Sra. Baroneza de Cananéa.

Ouvimos tocar a delicada composição do Sr. Dr. Lu-cindo e asseguramos as nossas leitoras que não perderão oseu tempo estudando o ultimo trabalho do já bastante co-nhecido amador.

São editores os Srs. Narcko & Arthur Napoleão á ruados derives ns. 56 e 58.

m w m m m i m wmMiMimíMítmm.

Íf. "•

cv Rio, 4 de Dezembro de 1875.Quando as cousas não são por sua própria natu-

reza muito sérias, não podem ser elevadas á alturado respeito geral, por muito que trabalhem paraisso os ac tores, dramáticos ou cômicos, sérios ou bur-lescos, encarregados de sua exhibição.

A seriedade, ficticia ou não, com que as apresentam,parece resultar da convicção de que ha alli o su-blime, adubado até de condimentos divinos; entre-tanto, está tão longe dos próprios ânimos farçantesa tal convicção apparente, como está perto do ridi-culo a sublimidade caricata que ostentão, e que pro-curam impor.

Uma cousa que podia ter sido tão séria, motivojusto de expansivas alegrias da familia, objecto mi-moso de sincero amor do povo, ahi passou applau-dida por poucos, desappercèbida por muitos, e escar-necida pelo maior numero. Porque?

Porque tudo quanto ella tinha de sério, de simples,de sincero, de respeitável, tudo substituíram porfilagranas e bastidores, por velludos e galões, porsalvas e foguetes ; porque onde só havia lugar paraum pratinho de sal arrumaram maçapão e pastilhas ;

oncle só cabia uma toalha de cambraia armaram dous

leitos; e por toda a parte almofadas bordadas aouro, e bandejas, e o pallio, o pallio armado na casade Deus, não para cobrir a partícula sacramentada,ou um principe da igreja em acto santo de seu sagradoministério, mas a um menino, ainda não purificadocia culpa venial, ainda não acceito no rebanho doChristo.

O Christo! O que pensaria o Christo assistindoá ceremonia augusta? Elle, que alli estava em seumadeiro gloriosoj^mlv^doJV-Ellemi^lle que só teveum pedaço de lençol para cobrir-se, Elle que foibaptisado á margem de um rio, por templo a na-tureza, por clocel as nuvens, por cirio o sol, portestemunha Deus ? 0 que pensaria o Christo vendoo seu templo convertido em palco, e a representaremn'elle a comedia estudada, o programma encommen-dado, os arautos, os passavantes, os mestres de armas,os porteires da canna, os moços do reposteiro, osarcheiros, os ministros, e os conselheiros, e os maré-chaes, orgulhosos todos do seu ofíicio de serventes,todos orgulhosos de suas lantejoulas e galões ?

0 Christo desceu, sem duvida, a piedosa vistasobre aquella multidão de tanto homem grande cur-vada diante de um menino de tão pequeno corpo,e vio sobre certa meza um sacco de velludo. verdecheio de fraldinhas e de ataduras.

O Christo olhou para o Sr. José Bento, para oseu programma, para o povo; para o futuro, e sorrio

piedoso ; ao vel-osorrir, sorrio a nação tambem ; massorrio humilhada!

COURRIER.

Repiquetes.

Repiquem 03 sinos da Imperial Capella, estallem nos ares osfoguetes, faça versos o engraçado poeta dos vôos, o Sr. Rozendofique serio; que vai passar o principe do Grão-Pará a recebero baptismo official.

De nada vale o primeiro baptismo celebrado diante de Deus eda Igreja, é preciso o baptismo official celebrado diante dos cofres

públicos.Ahi estão desfilados pelas ruas 03 batalhões de linha com-

pletamente molhados, expostos ao temporal desde as 9 horas damanhã para appresentarem as armas quando passar o imperial

prestito!Abusar assim de um exercito, é provocar ódios que poderão

ser funestos.

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E' justo que o soldado se exponha ás intempéries em defesade sua pátria; porém, arriscar a vida de centenares de cidadãosapenas para fazer parada a uma criança, com a qual pouco sedeve importar a pátria, pois só ao throno compete pensal-o,é doloroso.

. Si não fosse a chuva seria o sol; mandou-se uma ordem dodia para que a guarnição se apresentasse de grande uniforme!

Passaram o Imperador e a comitiva, resguardados da chuva emmagníficos coches; e o soldado talvez em jejum, tendo por umjuramento abdicado de toda a sua vontade, saudou o rei quepassava por entre as alas de um exercito nobre como é cer-tamente o exercito brazileiro, que cordeiramente acceita semrecalcitrar a ordem, por mais extravagante que seja) desde queseja imposta pelos seus superiores!

Que importa, em que se adianta o paiz, que o filho daSra. D. Izabel se chame Paulo ou Martinho?

E só se lembram do povo para o obrigar a soffrer; e ellevai soffrendo!

Que a providencia divina do Sr. José Bento vele sobre ascabeças dos nossos compatriotas, que ahi estão enregelados pelasruas, que os livre das epidemias reinantes.

** *

Baptisou-se o príncipe, e se chama Pedro; que Deus o ajude.Foram padrinhos os avó3 maternos do pimpolho illustre. (?)Foram prehenchidas todas.as formalidades, inclusive um par

de contos de réis pelo thesouro fora.Lá estavam as duas caminhas na capella imperial, e quando

andaram com ei chiquito dei Grão Pará da direita para esquerda,ouviu-se o soluçar de uma mulher do povo que pedia esmolasás portas do templo para saciar a fome á algumas criançasque deixara em casa.

Soavam as melodias do maestro Ângelo Fiorito, e os sol-dados da guarda de honra esperavam pelo acabamento da festapara comerem o rancho!

Echoava a artilharia, e no3 chafarizes públicos o povo api-nhava-se á espera de uma gota de agoa para aplacar a sede.

E tudo é assim!O Imperador festejava o baptisado do neto que parece virá (?)

perpetuar no Brazil a dymnastia de Bragança, e o povo faminto,comprando carne verde a 800 rs. o kilo, a braços com doismonopólios, vendo-se diariamente perseguido pelo fisco que lhevai pela madrugada acordar com a penhora, e que a par detudo isto vê como chefes de policia os homens que lhe mandammatar, como ministros, salvo excepção, comediantes políticos,promettedores de garantias de 5 % de juros ás estradas daprovincia da Bahia, chorava!

O povo amaldiçoava talvez a festa, emquanto o diocesano aabençoava.

Qual das duas vozes seria ouvida por Deus? a da bajulaçãoou a da justiça?

Socegue o povo, o Sr. José Bento lhe dará carne — salgada,olhe para as republicas do Prata e para a espada civil doSr. Duque de Caxias.

*# *

Está aberta a Exposição Nacional, e nesse dia quiz a naturezafazer exposição do desmazelo e da incúria dos nove figurões da-Ilustríssima Câmara !

A praça de D. Pedro II transformou-se no dia 2 de Dezembroem uma lagoa, larga como as guelas de um Sr. Nazareth, vigiadorde orphãos ou cousa semelhante, e quasi privava aos convidados deganharem, a pé firme, a soleira das escadarias do palácio do Sr. CostaPereira, V.

O Sr. Franco lembrou-W de atirar uma pilhéria ao Sr. JoaquimDelphino, lembrando-se do encouraçado Independência para trans-portar os convidados do Palácio Imperial para o Imperial Pa-Ia cio.

O Sr. Cotegipe depois de muito reflectir passou a nado servindo-sepor precaução de uma boia que asseguram-nos ser a barriga doSr. Thomaz Coelho.

Na galleria n. 3, no centro, ajoelhou-se um idiota que não sabemosde que meio se servio para ali entrar e entre soluços rompia nasmaiores exclamações.

Perguntado porque assim fazia, respondeu : „ Aqui pousa dia-riamente o gênio, o poeta das melodias, o cantor das cantoras, ohomem voador e oh como sois ingratos11 e apontou para a praia ;acompanhando a direcçao que ao index dava a pobre creatura pri-vada da razão, demos com os olhos em um montão de brochuras queestavam ao lado da ponte Ferry e reparando vimos que eram asedições do Favos e Travos, Vôos de ícaro, Sons noctumos, eoutras poesias.

Mal sabia o tal Sr. Almeida quando virava o sino da torre daImperial Capella, que havia de em um camarote dar ordens a torto ea direito.

Poupemos o Sr. subdelegado, não demos indicio de máo caracterfazendo mal a tão elevada creatura.

***

E a câmara municipal perseguindo o Sr. Lage?- Esta edilidade causaria repugnância, se não causasse nojo.

E' uma edilidade de baixo Império.

. ***

Contra-dança no Globo, entradas e saliidas, muitas sahidas e

poucas entradas.Salvará a situação jornalística o nosso A. de A. da Vida, que que-

rendo escanhoar o próximo, até arrisca a vida. Elle lá sabe o que faz.Armando Senil Agripino Del Marco.

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Câmara Ecclesiastica.

Não ha dia em que não registre a imprensa grandenumero de provimentos passados a sacerdotes italianos,

para parochiarem freguezias deste bemaventuradoimpério; não ha então sacerdotes nacionaes no casode serem providos n'ellas ?

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O Sr. bispo, capellão-raór, abusa de modo revoltantede sua posição*, e transgride a lei com a maior sem

ceremonia, procedendo por tal forma. A constituiçãodo arcebispado determina que só em falta de sacerdotesnacionaes se encarregarão-a estrangeiros as funcções

de parodio ; e determina mais que os parochos seráõ

collados, postas para isso previamente em concurso as

parochias vagas ; entretanto' o Sr. bispo, capellão-mór,d'esde que é bispo, não decretou ainda um concurso;e antes pede a Deus que morrão os poucos vigárioscollados que ainda existem, para que elle possa entre-

gar aos cuidados de jesuitas italianos o resto dorebanho brasileiro, ainda livre dVssa praga.

As provisões são passadas por um anno; e noslugares onde não encontra abundância de italianos,vai provendo o Sr. bispo duas e três parochias comum só vigário, prejudicando assim os fieis,''que nãosabem a qual parochia correrem em busca do vigárioe dos socorros da religião.

E' assim que estavão as duas parochias de S. Sebas-tião de Tijucas Grandes e de S. João Baptista doAlto Tijucas, em Santa Catharina, entregues ao padreitaliano Nicolào G-alloti, que agora soffreu o callotede as ver passar para a jurisdicção do vigário encom-mendado da freguezia de S. Miguel.

Eis ahi, pois, um vigário para três freguezias; e'quasi todas as outras do bispado entregues aos Tata,Calvoza, Villanueva, Motten, e quanto italiano ecarlista por abi apparece coin a gravatinha jesuitaao pescoço, e o laço de contas á cinta, para o assaltoás consciências, atacando-as do confissionario e dopúlpito!

Para que seja fecundo em resultado esse meio deassaltar, deu a câmara ecclesiastica provisão ao revê-rendissimo padre Bernardo José Cam ello, para ceie-brar e confessar por um anno.

Ess.e reverendissimo Camello será o mesmo queraptou uma donzella, ha 'pouco tempo, ao tempo emque era elle empregado na igreja da Candellaria?

Não ouvio fallar n^isso o Sr. Diogo Velho?Não leu ainda a Constituição do arcebispado da

Bahia' o ministério da Divina Providencia?Pobre Brazil! Misera nação! Barbara pátria!

Pavano

*mmÀmmÀmm\àmÁmáàtte rtl t I * fl I fcAájkèÃAá;

0 Independência,

Ainda duram os effeitos desastrosos da nefasta administração

do gabinete 7 de Março! Os actos defendidos nas duas casas

do parlamento como os mais acertados, mais patrióticos, mais

bem pensados, mais previdentes, mais gloriosos entre os prati-cados por aquelie gabinete, são justamente os mais compromet-

tedores, os-mais cruéis, os mais vergonhosos, os mais tristes,

de que ha memória nos fastos deste império.

Não os discutiremos ; limitamos-nos por hoje a chamar a atten-

ção dos leitores para a questão do Independência, o titulo de

gloria do Sr. Joaquim Delphino, a quem dava a Nação muita

illustração e muito tino administrativo, e que entretanto, em nosso

entender, seria talvez nm excellente ministro no paiz dos Hot-

tentotes.Apreciem-n'o os leitores pelo que escreveu do seu Indepen-

dencia a correspondência de Londres, que é insuspeita:

„• Entretanto, como amiudádas vezes me tenho abalançado atocar neste assumpto, direi que o contracto realizado com esta *

casa que não tinha bastantes fundos nem experiência para en-carregar-se da construcção de um navio tão grande como oIndependência, foi um erro enorme e a origem de todas asdificuldades que surgiram aqui, do justo descontentamento evexame que tem havido no Brazil e das consideráveis des-

pezas extraordinárias, além dos preços dos conlractos que othesouro brazileiro terá de pagar. Em contratos desta natureza,feitos por outros governos com casas mais sólidas e experientes,não só não se têm dado semelhantes desastres, como até osnavios tem sido construídos com bom êxito dentro do tempoe preço estipulados nos contractos.

„ E demais, confiado o navio a semelhantes constructores,tornava-se mais necessária a direcçao de fiscalisação do Sr. Keed.,

que deu os riscos ejrianos do Independa; porém, desgraçadamenteforam essa direcçao e fiscalisação dispensadas.

„ O primeiro passo a dar a bem dos interesses do Brazil é entrar,como pelo contracto tem o governo imperial direito, na posse daIndependência, no estado em que se acha, e de todos os matérias

que existem para o concerto. Eeceia-se, porém, que appareçamdifficuldades quando se tratar disto." ,

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Agora a razão por que voltámos hojo á vacca fria do gabi-nete 7 de Março, e é a seguinte:

Si um gabinete tão glorioso como era o de 7 de Março,não tem'senão glorias d'este calibre, ajuizem do que são osoutros gabinetes de Sua Magestade, e ajuizem principalmentedo actual gabinete, que tem por ministro do império o Sr.José Bento!!

Maxime.

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O libello do PovoPOR

TlMANDF^O

(Continuação.)Assim fallou a turba dos cortezãos; e os principes extasiados

da sabedoria que descobriam nestes accentos da lisonja, doembuste, e da traição, resolveram não ceder, e recorrer á vio-lencia. Mas os povos, a quem as luzes, e com ellas os senti-mentos de seu valor e dignidade cresceram, como os cabellosao homem forte da Escriptura, não voltam cara aos cruentosapprestos da côite, e á luta abominável, a que os condemna.

Em Vienna, as bayonetas mercenárias succumbem depois depelejas encarniçadas das ruas, em que a população se mostradigna do grande fim a que aspira. O direito divino inclina-seante o da soberania nacional, debaixo de cujo império é convo-cada a assembléa dos notáveis do reino, e são outorgados todosesses. direitos e garantias, por amor do3 quaes se mandara de-gollar os cidadãos. No mesmo momento a Bohemia lança mãodas armas, e organisa uma constituição sua. A Hungria, que éa chave do Danúbio, a barreira da Europa contra a ambiçãomoscovita no Oriente, e a protectora das povoações, que de-moram nas ribeiras do seu rio nacional, insurge-se igualmente ;arraza os monumentos da feudalidade; vende os bens ecclesias-ticos, e constitue-se em estado independente da Áustria.

Em presença destes successos que eneadeam-se com fulmi-nante rapidez , Fernando I desorienta-se; era abandonase cons-tornando áo fluxo, que o arrastra; ora tenta recuar; apenastenuissima esperança de recuperor o perdido bruxulêa em seuespirito. Duas vezes abandona precipitadamente o palácio deseus avós; e vai, não sabe para onde, á mercê dos destinos,levando em um sacco de viagem as insígnias da realeza.

Emquanto as illuminações, o tanger dos sinos, os cânticos degloria, e o ribombo da artilharia assignalam na Áustria as victoriasda democracia, e suas puras alegrias, ha um homem que vagueia de ei-dade em cidade através da Alleraanha ; solitário, fugitivo, aterrado,que cuida ouvir no adejar da brisa, e no murmúrio da fonte o ruidodos passos da vingança social, que segue os seus; um homem quebate a todas as portas amigas, e a quem nenhuma se abre, como seestivera inçado da peste, ou ferido pela maldição do céo. Esse ho-mem, para quem não ha piedade na terra, é o chefe alta nado da oli-

garchia do norte ; o depositário infleixvel das tradiçõesda Santa Al-liança; o ministro, que durante quarenta annos assistira por parte dodespotismo aos funeraes da liberdade em toda a Europa ; é o diploma-ta,. que com o compasso sobre o mappa do mundo repartira as naçõesentre as dynastias, como era uma feira se distribuem manadas de

gado entre os marchantes ; é o favorito poderoso, cuja influenciasobrepujara a da coroa, a quem offuscava com sua sombra magnifica.Possa a queda do principe de Metternich ser mais uma lição, de

que não ha grandeza solida e durável para os inimigos da causa do

povo; e que o favor e connivencia dos principes nã o bastara paraescorar esses castellos edificados á beira do precipício, e que o

primeiro sopro da borrasca derruba e anniquilla! !(Continua).

LOGOGRIPHO

v

Lp, no Lacio antigamente,Era doce e piedosaDe Rachel a irmã formosa,Que amei sempre reverente.

Trazia vetfado pomo,Ou doce, innocente frueto,Que aprecio gomo a gomo,E jamais me deixa enxuto,

Fiz-lhe um dia uma caretaNas salas do Vaticano ;Em resposta tive o damnoDe precisar de luneta.

Dei-lhe depois uma flor,Chamei-a minha senhora,Fiquei verde, sem sabor,Como o gato quando chora.

Não importa,, sempre vivoDo mundo todo senhor,Sempre co'o juizo privo, •E sou grego e desertor.

1,2,3M 6, 72, 6, 75,7,6

4, 7, 4, 75, 1, 4, 12, 6, 4, 72,-. 7, 4, 74; i, 4, i

5, 6, 14, 7,-2

4, 3, 1, 5, 6, 72, 6, 2, .6, 1

7, 4, 72, 6, 4, 1

4, 6, 7'

7, 2, 4, 74, 7,5, 5, 7

4, 6, 1, 2, 13

Donzella, da tez rozada,De olhos verdes, côr do mar,Tu não sabes que és amada,Que nasceste para amar ?Que és anjo o dos amores,Resurgindo entre os odoresDas flores do teu jardim?Que sempre a amar incitas ?Porque, pois, tanto me evitas,E foges tanto de mim ?

¦- •: í.íi-

L.

Thelesrammas Theatraes.

Theatro S. PedroExplendido suecesso do drama Capitão Phantasma.O beneficio do intelligente actor Guilherme da Silveira rmmen-

samente concorrido ; palmas e flores em abundância.Cassino

Continuam as noites de enchentes com a opera Les Dragons desVillars.

Estreou o novo tenor, que tem voz agradável, conhece a arte decanto, e tira recursoe de seus conhecimentos artisticos.

Mlle. Bélia obteve na ultima noite triumpho completo no duettodo segundo acto.

A orchestra dirigida pelo M. de Granvestein dá todo o realce ásnblime composição do maestro Maülard.

AlcazarLes Braconniers é a partitura de Offenbach actualmente em ecena.Ao caprichoso mise en scene acompanha uma boa execução por

MMlies. Rose Marie, Salinas e Bellony e MM. Desroches, Brier eRuiz.

Del Maüco.

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Page 7: ANNO 1° N?49

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