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N.º 11 | 2020 5/6/2020 NEWSLETTER COVID-19 Vídeo | Pré-escolar | Pós-confinamento Aqui

NEWSLETTER - Externato Ribadouro · No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Brincar, no passado dia 28 de maio, e do Dia Mundial da Criança, no passado dia 1 de junho,

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N.º 11 | 2020

5/6/2020

NEWSLETTER COVID-19

Vídeo | Pré-escolar | Pós-confinamento

Aqui

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CONTEÚDOS

Editorial

A importância de brincar no desenvolvimento

Serviço de Psicologia e Orientação - SPO

Matematicar

Grupo Disciplinar de Matemática

Brincando, fazemos Ciência!

Grupo Disciplinar de Biologia e Geologia

Movimentar-se é preciso!

Grupo Disciplinar de Educação Física

Crescer a Descobr(RIR)

1.º Ciclo e Pré-Escolar

Letras Conjuntas

Grupo Disciplinar de Português

EARTH without ART is just “EH”

Grupo Disciplinar de Ciências Sociais e Humanas

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Educação Física no ensino a distância A prática de atividade física é reconhecida como fator relevante na promoção da saúde e do

bem-estar, nomeadamente pela sua contribuição para o fortalecimento do sistema imunológico e na

prevenção e tratamento da ansiedade e da depressão.

Com o encerramento das escolas bem como o confinamento legalmente determinado, muitas

pessoas diminuíram os seus níveis de atividade física durante a atual pandemia, adotando

comportamentos de vida menos saudáveis. Este aumento do nível de sedentarismo é um fator que pode

resultar num aumento de peso e na perda de aptidão física generalizada.

Neste contexto de desafios, constrangimentos e obstáculos ao normal funcionamento da

disciplina de Educação Física, o grupo de Educação Física, em colaboração com o Serviço de Psicologia e

Orientação, colocou em prática um projeto no sentido de promover a manutenção de um estilo de vida

ativa durante o confinamento.

Com a consciencialização do problema que se avizinhava, a continuação das aulas de educação

física adaptadas à realidade online foi uma prioridade desde cedo.

Assim, os alunos usufruem de aulas semanais, orientadas pelos respetivos professores,

durante toda esta fase de confinamento, que se baseiam em sessões que permitem aos alunos combater

o sedentarismo e que servem como momento de partilha, convívio e socialização, de uma forma

motivadora para todos.

Neste momento, em que nos aproximamos do fim do ano letivo, e em que já contamos com três

meses de aulas online, o balanço é francamente positivo. A elevada adesão por parte dos alunos às

propostas dos professores e os impactos observáveis ao nível da motivação e interesse de muitos alunos

é evidente. Salientamos, também, com muito agrado, os resultados positivos nos alunos que

habitualmente se apresentavam mais desmotivados nas aulas presenciais, que neste novo contexto de

menor exposição perante os pares se mostraram ativos e motivados para a prática física.

Esperamos que a educação física continue a contribuir positivamente para a vida de todos os

nossos alunos e famílias, neste momento tão atípico em que nos encontramos.

Grupo Disciplinar de Educação Física

Externato Ribadouro

EDITORIAL

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No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Brincar, no passado dia 28 de maio, e do Dia Mundial da Criança, no passado dia 1 de junho, o Serviço de Psicologia

e Orientação do Grupo de Escolas Ribadouro traz uma

reflexão acerca da importância do brincar no

desenvolvimento infantil, nomeadamente, no

desenvolvimento cognitivo, motor e social, mas também

acerca do papel dos adultos e da importância do brincar no

estabelecimento de relações.

O Dia Internacional do Brincar celebra o artigo 31.º da

Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas,

reforçando que brincar é um direito, uma fonte inesgotável

de alegria, uma atividade fundamental para o

desenvolvimento do ser humano e essencial para a saúde

física e mental. Nunca é, por isso, demais refletir acerca

desta importante temática.

Este ano, celebrámos as duas efemérides de uma nova

forma! Alguns dos mais pequeninos festejaram na escola, na

alegria imensa de voltarem a brincar juntos. Os mais velhos

festejaram on-line, através das redes sociais e plataformas

digitais, sem a sua completude. Não há toque, a comunicação

faz-se em tempo e modo diferente, o não-verbal fica

incompleto, emoções ficam por manifestar, o movimento, o

ruído e a diversidade da escola estão confinados.

Nos últimos anos. têm surgido diversos estudos acerca da

importância do brincar, sendo do conhecimento assente pela

Psicologia que é uma das atividades mais importantes para

o desenvolvimento da criança. Vygotsky, Piaget, Bruner e

Froebel, psicólogos que se dedicaram ao estudo do

desenvolvimento infantil, destacaram ao longo da sua

investigação essa importância para o desenvolvimento

global. Brincar permite, além do desenvolvimento de

capacidades auditivas, visuais e sensoriomotoras, tomar

conhecimento, explorar e refletir acerca da realidade e da

cultura na qual a criança se insere, interiorizando-a. Por

intermédio da brincadeira, a criança tem a oportunidade de

experimentar diferentes papéis sociais através do faz-de-

conta, procurando, assim, conhecer o mundo e conhecer-se

a si mesma.

Por outro lado, a criança também desenvolve as suas

capacidades intelectuais, a criatividade, a imaginação, o

sentido figurativo e representativo, bem como as funções

executivas, como é o caso da capacidade de autorregulação,

atenção e concentração, o planeamento e a resolução de

problemas. Para aprender a autorregular o seu

comportamento, tem de ser capaz de se lembrar dos seus

objetivos, de estabelecer prioridades, de suprimir impulsos,

de se concentrar, de não ceder a distrações e, quando

necessário, de possuir a flexibilidade adequada para mudar

a forma como pensa ou como reage a determinadas

situações. Para o desenvolvimento destas competências, as

estratégias devem ser consistentes e previsíveis. Por outras

palavras, o adulto deve integrar instruções intencionais nas

atividades lúdicas. Estas atividades podem incluir, por

exemplo, jogos de controlo de impulsos, como “O

macaquinho do chinês” ou “O rei manda”, ou jogos de

dramatização que permitam que as crianças aprendam a

lidar com situações mais desafiantes, como por exemplo,

terem de esperar pela sua vez ou insistirem numa atividade

mais difícil.

Outro aspeto importante do brincar é o desenvolvimento do

da imaginação e da criatividade. A brincadeira não tem

regras, guiões, nem limites. Nessa medida, traz novas

perspetivas e linguagens e ajuda a criança a pensar a

realidade de forma criativa.

A importância de brincar no desenvolvimento

Serviço de Psicologia e Orientação - SPO

"A brincadeira é universal e é própria da saúde: o brincar

facilita o crescer, logo a saúde"(Winnicott)

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Promove, por fim, e não menos importante, o

desenvolvimento da literacia emocional, do relacionamento

interpessoal e da autoestima, que assumem um papel

fundamental no equilíbrio emocional das crianças. Durante a

brincadeira, encontra-se facilitado o estabelecimento de

relações sociais e estreitamento de vínculos afetivos,

permitindo-lhe aprender a partilhar, cooperar, comunicar e

relacionar-se, desenvolvendo a noção de empatia, respeito

por si e pelo outro, bem como sua autoimagem e autoestima.

Por outro lado, através da brincadeira, tem oportunidade de

simular situações e conflitos da sua vida familiar e social,

permitindo-lhe a expressão das suas emoções, sendo uma

forma segura de encenar os seus medos e as suas

angústias, procurando resolver os seus conflitos internos.

Os jogos, nos quais está implícito o perder e o ganhar,

permitem que a criança possa começar a trabalhar a sua

resistência à frustração. Aprender a lidar com esse

sentimento é essencial para o seu equilíbrio emocional e

para o desenvolvimento da personalidade. Com a partilha de

brinquedos aprende o dar e o receber, testa as suas

capacidades e ao comparar-se com os outros inicia um

processo de autoconsciência.

Por todas estas razões, brincar deve ser visto como um

assunto sério e uma atividade essencial para a promoção do

desenvolvimento e de aprendizagens, assumindo-se como a

principal atividade da criança.

Uma criança que não brinca deve chamar tanto à atenção

como uma que não coma, pelo que podemos considerar que

brincar é uma necessidade básica.

É importante, neste seguimento, que os pais se envolvam nas

brincadeiras com os seus filhos e compreendam a sua

importância. Muitas vezes, consideramos que brincar é uma

atividade exclusiva das crianças, perdendo aqui uma

oportunidade de criar relações positivas. Os benefícios do

brincar são inesgotáveis e, como tal, é muito importante que

os pais não se esqueçam de definir na agenda da criança um

espaço diário para não fazer nada – é aí que surge o espaço

para brincar.

Os pais têm um papel fundamental no que respeita à

preparação dos espaços, à seleção dos brinquedos e dos

contextos a serem explorados, proporcionando à criança um

ambiente de qualidade e enriquecedor, que as estimule a

interações sociais com outras crianças, familiares e amigos.

Importa lembrar que enriquecedor não significa

proporcionar brinquedos dispendiosos, mas meios que

permitem a exploração diversificada. O adulto pode e deve

participar na brincadeira, uma vez que o seu envolvimento

não só estreita os laços afetivos com a criança como

também aumenta o seu nível de interesse e motivação. Na

interação, o adulto tem oportunidade de gerir as

inquietações que surgirem durante a brincadeira.

Como devem os adultos brincar com as crianças?

Os adultos devem deixar-se guiar pelas crianças. Devemos

seguir as instruções da criança, imitá-la e não impor as

nossas ideias como se quiséssemos ensinar-lhe como se

brinca. Devemos permitir que tudo seja possível e dar asas

à sua imaginação, potenciando a criatividade, a autonomia e

o pensamento independente. Devemos também ter em

consideração que o momento de brincadeira é, para uma

criança, talvez o único momento em que tem o poder de

controlar, decidir, liderar e guiar, porque aí a criança

ordena, desordena, destrói e constrói o mundo à sua

maneira, conquistando assim um espaço para as suas

fantasias, desejos, medos e sentimentos. O ato de brincar

deve ser assumido com o propósito de estimular

sentimentos de eficácia e de independência.

Respeitar o ritmo das brincadeiras das crianças e prestar

atenção aos sinais que nos dão enquanto estão a brincar.

Muitas vezes propomos uma atividade e constatamos que a

criança não se envolve. É importante ajustar o nível de

desenvolvimento da criança às brincadeiras propostas, mas

também dar oportunidade de pensar, explorar e deixar que

leve e transforme a brincadeira. Devemos limitar-nos a

deixá-la experienciar consoante a sua vontade. As

brincadeiras não têm de fazer sentido aos nossos olhos, mas

sim aos das crianças.

Devemos ter atenção ao fazer perguntas às quais

normalmente já sabemos as respostas e que têm o objetivo

de ensinar ou corroborar o conhecimento. As crianças

poderão retrair-se ao sentirem que estão a ser avaliadas.

Em alternativa, podemos fazer de conta que somos uma

espécie de narrador e ir descrevendo o que está a fazer.

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Este relato, se possível com descrição de atributos dos

objetos, vai criando inputs na criança e é uma eficaz forma

de potenciar o desenvolvimento da linguagem e do

vocabulário, bem como do cumprimento de instruções,

determinante para a aprendizagem.

Identificar emoções e sentimentos. Normalmente, os

momentos de brincadeira são positivos, em que a criança

está calma e relaxada. Introduzir emoções e estratégias de

autorregulação pode ser muito importante, aumentando a

sua literacia emocional.

Não resolver pelas crianças os problemas que vão

encontrando nas brincadeiras, como puzzles, pintar o

desenho, etc. Dar ajuda em demasia pode diminuir a

confiança que sente nas suas capacidades e promover a

dependência dos adultos. A criança deve assumir sempre o

controlo na brincadeira. Por vezes, pede ajuda simplesmente

para ter companhia e atenção.

Dar atenção exclusiva àquele momento. É preferível estar

inteiramente durante meia-hora do que partilhar a atenção

durante uma hora inteira. Importa treinar a atenção positiva

como um importante regulador do comportamento para não

necessitar de recorrer a birras para chamarem à atenção

dos adultos. Elogie o que estão a fazer e não

necessariamente a brincadeira. Ignorar comportamentos

indesejados é importante para perceberem que a atenção

pela negativa não resulta. As birras podem surgir com o fim

da brincadeira, por isso, antecipar o final da brincadeira um

pouco antes para evitar birras e protestos pode resolver o

problema. Se o tempo de brincar acontecer regularmente e

se as crianças se aperceberem disso, os protestos pelo fim

irão reduzir drasticamente.

Devemos lembrar-nos que estes são momentos de partilha

de experiências únicas, que estreitam laços e ajudam a criar

um vínculo afetivo seguro, fundamentais para o bem-estar

psicológico e equilíbrio emocional das crianças e das

famílias.

Reforçamos, assim, a máxima de que uma criança que

brinca é uma criança feliz.

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Mulher vence pela primeira vez o Prémio

Abel, um dos Nobel da matemática

Karen Uhlenbeck dedica-se a uma matemática tão complexa que mexe

com conceitos de quase toda a ciência. Ganhou um dos Nobel da

matemática: tornou-se na primeira mulher a receber o Prémio Abel.

Uma mulher recebeu pela primeira vez o Prémio Abel, um importante

prémio da Matemática, que rivaliza com o Medalhas Fields pelo título

equivalente ao Nobel desta área científica. A norte-americana Karen

Keskulla Uhlenbeck foi escolhida pela Academia Norueguesa de Literatura e Ciências pelas suas “conquistas pioneiras nas

equações diferenciais, na Teoria de Gauge e sistemas integráveis; e pelo impacto fundamental do seu trabalho na análise, na

geometria e na física matemática”.

Karen Uhlenbeck trabalha em matérias muito sofisticados que “mexem com quase toda a matemática ao nosso dispor”, resume

o matemático português Jorge Buescu, em conversa com o Observador. As equações diferenciais, por exemplo, são as que

descrevem a evolução de todos os sistemas com o tempo, como por exemplo as Leis de Newton e todas as outras leis que

explicam o funcionamento do Universo. “Esta cientista norte-americana é líder do estudo desta área, tendo-lhe dedicado com

“muita energia” toda a sua vida”, recorda Jorge Buescu quando a viu em Londres numa conferência.

Estas e outras notícias relacionadas com a Matemática podes consultar no seguinte link:

https://observador.pt/seccao/ciencia/matematica/

Caça-Palavras com Quadriláteros

Neste quadro estão escondidas 12 palavras relacionadas a quadriláteros. Podem ser encontradas na horizontal, na vertical e na

diagonal.

Matematicar!

Grupo Disciplinar de Matemática

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A origem dos números

Para entender como os números surgiram, é necessário recorrer à história da humanidade.

O sistema de numeração indo-arábico

Com o decorrer dos séculos, a repetição de traços tornou-se pouco eficiente e, finalmente, o sistema de numeração surgiu no

vale do rio Indo, onde hoje é o Paquistão. O primeiro número inventado foi o 1 (um), que representava o homem e a sua unicidade.

O segundo foi o 2 (dois), que representava a mulher da família – a dualidade. Já o número 3 (três) significava muitos – a multidão.

Na sequência, surgiram os demais números.

A invenção do zero (0)

Para representar a ausência de tudo, os hindus também criaram um símbolo que expressa o vazio. Dessa forma, foi resolvido o

problema da ausência de um algarismo para representar as dezenas e centenas, como 21 (vinte e um) e 201 (duzentos e um),

entre outras. Por fim, eles reuniram tudo isso e criaram um único sistema numérico – em que o local onde o número se encontra

determina o seu valor – que foi assimilado e difundido pelos árabes, daí o nome indo-arábico.

O formato dos caracteres numéricos que usamos foi traçado de modo que cada símbolo tenha uma quantidade

de ângulos correspondente ao número que ele mesmo designa. Logo, o numeral 1 tem um ângulo; o 2 tem dois

ângulos; o 3 tem três ângulos e, assim, sucessivamente. Apenas o 0 não tem ângulo nenhum.

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Brincando, fazemos Ciência!

Grupo Disciplinar de Biologia e Geologia

Todos os organismos necessitam de energia

para realizarem as suas funções vitais, como, por

exemplo, o crescimento e o movimento.

As células obtêm a energia a partir dos

nutrientes, como os glícidos, através de um

processo chamado respiração celular. Neste

processo, o sangue fornece os nutrientes e

oxigénio à célula e esta produz energia e liberta

dióxido de carbono, vapor de água e outros

resíduos.

O oxigénio entra no sangue através da

respiração externa, ou seja, através das trocas

gasosas que ocorrem entre o organismo e o meio.

. Figura 1 – Respiração celular

Quanto maior for a atividade física maior é o

consumo de energia, por isso maior deve ser o

consumo de nutrientes energéticos. Além da

atividade física, as necessidades energéticas

diárias de cada pessoa dependem também:

- da idade;

- do sexo;

- do estado de saúde.

Respiração celular

O que vais precisar?

- Glicose

- Leveduras (fermento de padeiro)

- 2 matrazes (pode substituir por garrafas)

- 2 balões de borracha

- Água morna (25 ° C)

Passo a passo...

1. Colocar em cada matraz 50 ml de água morna (a 25 ° C) no matraz A

e B.

2. Medir 2 g de glicose e coloca no matraz A.

3. Adicionar 5 g de fermento de padeiro a cada matraz.

4. Agitar cuidadosamente até que todo o fermento fique em suspensão.

5. Colocar um balão de borracha no gargalo de cada matraz e mantê-los

a uma temperatura 25 ° C.

6. Observar e registar o aspeto de cada um dos balões ao fim de uma

hora.

Figura 2 – Procedimento experimental

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Por que é que precisamos do oxigénio?

Consultar o link:

https://www.rtp.pt/play/zigzag/p2739/e410732/1-minuto-de-ciencia-por-dia-nao-

sabes-o-bem-que-te-fazia

Vamos testar…

Palavras cruzadas

Procura nos teus livros de ciências ou pesquisa na Internet e descobre as palavras!

Um Minuto de Ciência por dia não sabes o bem que te fazia ☺

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O Valor da Educação Física e do Desporto

Podemos afirmar que a educação física se apresenta como um processo pedagógico que procura

desenvolver as competências motoras, promover a formação de aptidões, atitudes e valores, preservar a

saúde, fomentar a integração social e valorizar o movimento como prática regular para a manutenção da

harmonia física e psíquica de cada um.

Já o desporto define-se como uma atividade com um caráter de competição que exige, simultaneamente,

uma interação do corpo, da inteligência e da vontade. Pressupõe a existência de regulamentos, quadros

competitivos, regras institucionais, entidades responsáveis, procura de obtenção de resultados em termos

individuais ou coletivos, dimensão profissional e não profissional. É uma área cuja expressão acontece através

do lazer, do espetáculo, da profissão, do investimento, da ciência, entre outros.

Relativamente ao movimento associativo desportivo, este assenta nas seguintes entidades:

• A nível local, nos clubes desportivos;

• A nível distrital, nas associações distritais ou regionais da modalidade;

• A nível nacional, nas federações nacionais da modalidade;

• A nível internacional, nas confederações e nas federações internacionais da modalidade.

Existe também o Comité Olímpico Nacional, que depende do Comité Olímpico Internacional – entidade que, a

nível mundial, coordena, dirige e promove o Movimento Olímpico, em toda a sua extensão e significado.

Assim, as atividades físicas e desportivas representam um fenómeno mundial de grande importância, pois o

ser humano estará sempre associado ao movimento. Ao longo da evolução humana, no decorrer das diferentes

fases, as necessidades motoras são algo bem presente e marcante. Nos primeiros tempos de vida , é a

movimentação do corpo que permite a descoberta do meio e a sua relação com ele. Mais tarde, ao desenvolver

as capacidades motoras, a criança aumenta os seus horizontes, concretizando o seu desenvolvimento

intelectual. Já na idade adulta, o movimento torna-se uma necessidade, um meio terapêutico para superar as

adversidades do quotidiano e preservar a saúde. A relevância das atividades físicas e desportivas é também

patente na aprendizagem de uma cultura desportiva, de tolerância, de aceitação das diferenças e do reforço

da cidadania.

Movimentar-se é preciso!

Grupo Disciplinar de Educação Física

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É fundamental que a prática de atividades físicas e desportivas, em todas as idades e sempre bem

controlada, seja concretizada de forma contínua, pois é um meio precioso para a manutenção da qualidade de

vida, que promove:

• A saúde;

• O bom funcionamento cardiovascular;

• A correção de erros posturais no quotidiano;

• A sociabilidade, o diálogo e a cooperação;

• A responsabilização pelo cumprimento de regras;

• O combate ao sedentarismo e ao stresse…

Movimentar-se é preciso! Hidratar-se também!

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No âmbito da disciplina de Estudo do Meio, a turma do 1.º ano estudou os animais e as suas principais

caraterísticas. No decorrer das aulas, a professora desafiou os alunos a pesquisarem os animais que se

encontram em perigo no nosso país. Dessa pesquisa, surgiram as seguintes espécies:

Lobo-ibérico Lince-ibérico Águia-imperial-ibérica

Abutre-preto Saramugo

Assim, partimos para a ideia de inventar um animal imaginário. Cada aluno começou por preencher o bilhete

de identidade (BI – Fig. 1) do animal que imaginou, atribuindo-lhe várias caraterísticas. Em seguida, desenhou-

-o, cumprindo o preenchimento do BI.

PowerPoint aqui

Professora Ana Sofia Miranda | Alunos do 1.º Ano

Crescer a Descob(RIR)

1.º Ciclo e Pré-Escolar

Com as criações dos alunos,

construímos a

“Arca de Não É”

e celebrámos o Dia da Terra, (re)povoando o nosso

belo Planeta.

Vídeo Dges - Pré-escolar:

https://www.dgeste.mec.pt/downloads/COVID_PreEscolar.mp4

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Letras Conjuntas

Grupo Disciplinar de Português

A escritora Carmen Yáñez, viúva de Luis Sepúlveda,

escreveu um poema em memória do seu marido, publicado no diário

asturiano El Comercio.

Ignorantes de la luz que circundaba la inocencia

éramos tan felices amor mío

con el calor de nuestras manos juntas

cruzando todos los caminos

y riéndonos de los obstáculos de piedra o granizo

que nos intentaban parar esa carrera irresponsable de la felicidad.

Éramos tan felices

y no nos enterábamos de la dimensión de la vida.

De la invisible amenaza, de la larga sombra del miedo,

no lo sabíamos nosotros, irreverentes.

Amándonos con proyecciones de futuro.

Hoy ya no pienso más allá de mañana cuando espero

tu prueba de vida dicha por otros.

CARMEN YÁÑEZ

Homenagem a Luis Sepúlveda

Visualiza a apresentação da obra História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar em https://www.youtube.com/watch?v=2qWXh3slQsk

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar , de Luis Sepúlveda, faz parte da planificação do 7.º ano

Esta é a história de Zorbas, um gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma

maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.

Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado

a fazer: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos

Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando

de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma

cria de gaivota

Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico

uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.

in www.wook.pt

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EARTH without ART is just «EH» - Arte e Cultura

Ciências Sociais e Humanas

A pandemia nas paredes do Mundo Street Art

Durante meses, por todo o mundo, muitas cidades foram

ficando vazias. As ruas, outrora povoadas, de gentes, de conversas, de

encontros e desencontros, tornaram-se cenários estranhos para nós.

Continuaram cheias de significados mas vazias fisicamente.

Estas ruas são, há muito, as telas dos inúmeros artistas da

street art pelo mundo fora. Nelas, os artistas expressam ideias,

opiniões, expressões.

Nestes tempos de isolamento social, provocado pela pandemia

que assombrou o mundo, os artistas usaram estas telas para continuar

a projetar parte da vida, dando lugar a inúmeras manifestações artísticas relacionadas com o momento vivido. Os grafitti nascidos à luz

da pandemia, ilustram críticas e espelham agradecimentos, assumindo, sempre, uma posição face ao tema. São, também eles, testemunhos da

história. Fora dos museus, nas cidades, cenários maiores do problema

vivido, os murais surgem como espelhos da situação vivida, dando voz à opinião de muitos.

As palavras rompem as máscaras que nos cobrem a cara e as

imagens ilustram as ideias que nos povoam o coração. E, assim, a

arte urbana cumpre a sua missão, não deixando nada por dizer.

Artigo sobre o tema (Público):

https://www.publico.pt/2020/05/18/p3/fotoga

leria/covid-19-esta-nas-paredes-do-mundo-

uma-viagem-pelos-graffitis-da-pandemia-

401024

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NEWSLETTER | Covid-19

Edição n.º 11 | 5/6/2020

Grupo de escolas Ribadouro

EMAEI | SPO

VAI FICAR TUDO

BEM!