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O doce das brejaúvas 15

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A ficção da saga de uma família de ex-moradores da vila, que retorna ao local após muitos anos, é narrada de forma central no romance, para simbolizar a homenagem à saga de todas as famílias que ali viveram ou perderam suas vidas. Paralelamente, cada capítulo ou trecho do livro retrata um evento, fragmento ou período importante da história da vila na época de sua exploração.

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O Doce das Brejaúvas Ecos do Paranaí

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São Paulo - 2015

O Doce das Brejaúvas Ecos do Paranaí

Romance de J. FortesOrganização do Profº. Marins Godoi

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Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda.

Capa J. Fortes

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Andrea Bassoto

Organização Marins Godoi do Espirito Santo

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________F844d

Fortes, J. O doce das brejaúvas: ecos do Paranaí / J. Fortes. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0493-7

1. Romance brasileiro. I. Título.

15-27405 CDD: 869.93 CDU: 821.134.3(81)-3________________________________________________________________20/10/2015 20/10/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

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DEDICATÓRIA DO AUTOR DO ROMANCE

Aos meus pais Flavino Rodrigues Camargo (Vico do Pandeiro) e Jacira Fortes de Camargo (Poetisa Brisa), pelo amor, dedicação e exemplo na vida.

Para minha musa inspiradora Silvia Helena Bernald (The Initials S.H.B.), fonte eterna de inspiração.

J. Fortes

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DEDICATÓRIA DO REVISOR E ORGANIZADOR DO LIVRO

Gostaria de dedicar o presente livro aos meus pais Adir Gonçalves do Espírito Santo e Augusta Godói do Espírito Santo e a todas as outras famílias, que se viram obrigadas e pressionadas a migrar da terra natal em busca de novos sonhos e um futuro menos plúmbeo para seus filhos e descendentes.

Agradeço a oportunidade em participar do presente trabalho, sabendo que não conheço nenhum outro que trate do assunto, através de uma linguagem convidativa e fantástica, em que se permeia um lindo romance ao sabor da caloria Brejauvense.

Marins Godói do Espírito Santo - Professor e escritor.

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NOTA DO AUTOR

“Alguns momentos de nossas vidas são tão especiais e nos despertam para experiências tão verdadeiramen-te importantes, que ao vivê-los, sentimos no âmago do nosso ser que valeram por uma vida inteira.”

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ApRESENTAçãO

Existem histórias que nos fazem fantasiar, viajar no tempo, sentir o calor e o gosto das coisas, causando deva-neios que demoram muito a se dissipar. Essas narrativas nos conquistam, levando-nos a sonhar acordado, evocan-do lembranças de um tempo e lugar até então esquecidos na memória, e que somente nos foi permitido acessar através da imaginação.

Toda essa miscelânea de sensações foi permitida à minha pessoa pelo intermédio da figura amigável do ex--colega de classe J. Fortes, sempre estudioso e dedicado, agora graduado e ainda mais detentor do saber das letras. Recebi, honrado, o convite para ler os escritos originais, podendo, antes do público leitor, admirar-me e envolver--me com o que aqui vai redigido.

O livro oferece ao leitor um relato da saga dos per-sonagens dentro de um lapso de tempo, com suas trans-formações e recordações, trazendo a certeza de que o con-ceito de momento ideal nada mais é do que um conjunto de fatos e elementos que acontecem de forma irreversível,

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constituindo certas realidades que se tornaram saudades, símbolos, ausências de sons e de luzes e, principalmente, de amores ablativos, iniciados com olhares e risos, que duraram uma pequena parcela da eternidade.

Além disso, em algumas partes da presente obra, vi-vemos a epopeia daqueles que constituíram famílias e vi-veram em algum tempo nesse lugar verde e abafado, onde uma moral diferente, alicerçada numa sociedade indus-trial, tornou-se rara. Nessa comunidade, onde homens e mulheres com seus filhos produziram algo além de rique-za para uma empresa, suas vidas modificaram estruturas e criaram um paradigma que passou a ser dubiamente interpretado: por alguns como um pequeno pedaço de paraíso perdido no Vale do Ribeira, e por outros, como um mero local de sobrevivência.

Minha Doce Brejaúva, sem dúvida, transcende a di-nâmica humana, em que os conflitos e sentimentos dão sentido à existência, com extrema preocupação aos cos-tumes, crenças, paixões e imagens de uma época e de um lugar deformado pelo tempo, mas jamais esquecido!

Curitiba, 01 de agosto de 2015.Sérgio Augusto da Luz

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pREFÁCIO

Nos idos de 1938, nascia no sul do Brasil um novo eldorado da mineração de chumbo, prata e ouro. A desco-berta da riqueza do solo da região hoje denominada Vale do Ribeira Paranaense levou centenas de famílias à peque-na vila de Panelas de Brejaúvas. Naquele lugar inóspito, de clima muito quente, uma reduzida porção de terra, irregu-larmente distribuída entre uma cadeia de montanhas e um rio, cortava a imensidão de um vale banhado de sol.

Durante aproximadamente cinquenta anos, homens de extrema coragem e determinação extraíram das pro-fundezas escuras das minas o sustento de suas famílias e o alimento para os sonhos que tinham de uma vida melhor.

Estas páginas sintetizam a vida comum de centenas de famílias que viveram – e de tantas outras que neste mesmo lugar perderam – suas vidas na construção de uma das mais belas páginas da história da mineração do Brasil: a saga dos mineiros da Vila de Panelas de Brejaú-vas, na cidade paranaense de Adrianópolis.

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SUMÁRIO

Introdução ................................................................ 17

Capítulo I – A Viagem .............................................. 19

Capítulo II – A Fazenda ............................................ 31

Capítulo III – A Vila ................................................. 39

Capítulo IV - O Trabalho nas Minas ......................... 51

Capítulo V - A Antiga Morada ................................. 67

Capítulo VI - As Brejaúvas ........................................ 75

Capítulo VII - O Namoro ......................................... 87

Capítulo VIII - A Família ........................................ 103

Capítulo Ix - O Renascimento da Vila .................... 121