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IMIS-BR—3292
RENATO PIRES DOB SANTOS1
O MÉTODO DE SUPERCAMPOS PARA O CA*LCULO DE
POTENCIAL EFETIVO EM MODELOS COM SUPERCAMPOS
QUIRAIS: OS MODELOS DE WESS E ZUMINO E DE
O'RAIFEARTAIGH
Tese de DOUTORADO
CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FtSICAS - CBPF/CNPc,
RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE Í986
DEDICATÓRIA
a minha mãe
"Be i sei nem Sche in wirst du die Muetter
sehn;
Die einen sitzen, andre stehn und gehrt,
Wie's eben kommt. Gestaltung, Umgestsltung,
Des ewigen Sinnee ewige Unterhaltung,
Umechwebt von Bildern allcr Kreaturj"
(Na sua claridade, verá as Mães;
umas sentadas, outras de péT andando,
como for. Formação, Transformação,
do Eterno Pensar, o entretenimento,
pairando .em. torno, imag^nTs rie .-tod&fc as
cr i aturas)
FAUSTO 11,1,5
AGRADECIMENTOS
P. Prem Prakash Srivastsva, pelas or i ertaçac* capõn-
detíicaç&o, amizade e apoie nos momentos de desânimo.
Aos professores e colegas do CBPF e do L.N1. PPIC
convívio, estímulo e companheirismo.
Aos funcionários do CBPF e do L.MCC pelo ?•- z. \ o e
serviço dedicado.
Aos meus familiares que sempre me est i mui ?.rê,fr e de
m a física tomou tanto do meu tempo.
Aos meus amigos em geral (muitos, felizmente, pare
m citados individualmente).
Ao CNPq pela bolsa.
RESUMO
Aplicamos o método de supercampos ao cálculo do
potencial efetivo ei»! modelos supersime"tr icos. Discutimos os
Métodos de Wemberg e de Jackiw no contexto de teorias de c*mpo
supers imétr i cas, ressaltando a mi. i or simplicidade obtida cuando
se faz uso de superd iagramas de Feynman. Derivamos os
propagadores de supercampos quirais e comentamos sue relação
com propagadores de campos componentes. Calculamos, entro, o
potencial efetivo até 2-loop para o modelo geral com
supercamos cuirais e regularizamo-lo, us'antio regularização
dimensional e o esquema de renormalização por subtração mínima.
Verificamos que o potencial efetivo não é positivo definido e
comenta-se o esquema de Amati e Chou. Trata-se, então, em
particular do modelo de Uess e Zumino com um linico supercampo.
Constatamos, gráficamente, neste modelo, o .potÊBriaX-tocnar-se
multivalente e negativo. Analisamos, em seguida, o modelo de
0 'Raifeartaish, com 3 supercampos e que apresenta quebra
espontânea de supersimetria. Analisando o potencial efetivo,
neste modelo, a 1-loop, verificamos a aquisição de mas&* pilo
boson nao-goldstone de spin zero e altersçSes em seus mi'n
"Está a verdade naquilo cue sucede todos os dias,
nos quotidianos acontecimentos» na Mesquinhez e chatice c? vida
da imensa maioria dos homens ou reside a verdade no sonho que
nos é dado sonhar para fugir de nossa triste condição? Come se
elevou o homem em sua cafeinhadit :>elo mundo: através do tíia-a-
dia de misérias e futricas, ou pelo livre sonho, sei» fronteiras
nem li mi talões? Quem levou Vasco da Gama e Colombo ao convés
das caravelas? Quem dirige as mãos dos sábios a mover as
alavancas na partida dos esputiniques, criando novas estrelas e
uma lua nova no céu desse subúrbio do universo? Onde esta' a
verdade, respondam-me por favor: na pequena realidade de cada
um ou no imenso sonho humano? Quem a conduz pelo mundo afora,
iluminando o caminho do homem? 0 meritfssimo Juiz ou o
paupérrimo poeta? Chico Pacheco, COR. sua integridade, ou o
Comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitao-de-longo-curso?"
Jorge Amado
V I
SUMARIO
t
DEDICATÓRIA i
AGRADECIMENTOS iii
RESUMO iv
SUMARIO VÍ
LISTA DE FIGURAS vi.
CAPITULO i SUPERSIMETRIA i
í.i Introdução í
1.2 Espnores Na. Representação [>e Weyl 2
Í.3 Super espaço E Supercantpos 8
1.4 A Ação Supers iwétr ica 15
CAPITULO 2 0 POTENCIAL EFETIVO 21
2.? Introdução 25
2.6 0 Ke"todo De Weinberg (ou De Tacipole) 22
2.7 0 Método De Jackiw (ou De Bolha De Vácuo) 29
2.8 0 Potencial Efetivo Em Teorias Supersimetricas .... 34
CAPITULO 3 DERIVACRO DOS PROPAGADORES DE SUPERCAMPOS 37
CAPITULO A 0 POTENCIAL EFETIVO NOS MODELOS COM N CAMPOS
GUIRAIS TTn ......... 49
4.9 0 Potencial Ao NTvel De Arvore (zero-loop) 49
4.10 0 Potencial Ao Nfvel 1-loop 56
4.11 0 Potencial Ao Nível 2-loop 58
CAPITULO 5 MODELOS PARTICULARES 61
5.12 0 Modelo De Wess E Zun, ino 61
5.13 Modelo De 0'Raifeartaigh 70
CONCLUSÕES &2
VI I
APÊMDICE A ALGUMAS IDENTIDADES ÜTEIS EH SUPERSIMETR1A 63
APÊNDICE B ALGOMAS ÜTEIS IDENTIDADES MATRICIAIS 93
APtNDICE C PROPRIEDADES DAS FUNC&ES GAKA E BETA 95
C.Í4 As Funções Ga»ü E beta 95
C.15 E: pansõt* EM SeVie Para A Função Gaita ^7
APÊNDICE D ALGUHAS INTEGRAIS DE REGULARIZAÇÃO DIMENSIONAL
BIBLIOGRAFIA
VI I I
LISTA DE FIGURAS
i
Fi*.2.4.i TADPOLE DE i-LOOP 31:.
F is.2.A.2 SUPERBOLHAS DE 2-LOOP 36
Ft».4.3.í CONTRIBUÍDA DE 2-LOOP AO POTENCIAL EFETIVO ... 5&
Fig.5.1.1 POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL DE ARVORE
NC MODELO DE WESS E ZUMINO 62
Fis.S.í.2 CAKFO AUXILIAR AO NÍVEL DE ARVORE
NC KODELO DE WESS E ZUKINO
PARTE REAL 62
Fis-5.1.3 CAHPO AUXILIAR AO NÍVEL DE AHfVORE
NC HODELO DE WESS E ZUMINO
PARTE IMAGINARIA 62
Fig.5.1.4 POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL i-LOOP.
NO MODELO DE WESS E 7UHZNO
65
Fis.5.1.5 CAMPO AUXILIAR AO NÍVEL i-LOOP
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
Fic-S.i.é POTENCIAL EFETIVO AC NÍVEL i-LOOP
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
65
F»g.5.1.7 CAMPO AUXILIAR AO NIVÉL i-LOOP
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
65
FiS'5.1.6 POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL 2-L00P
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
i y.
70
F»8.5.1.9 CAMPO AUXILIAR Y AO NÍVEL 2-L00P
NO HODELO DE MESS E ZUM1NO
70
FiS-í.i.ie POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL 2-LOOP
NO KODF.LO DE VESS E ZUKINO
70
FiS.5.i.li CAMPO AUXILIARY AO NÍVEL 2-LOOP
NO MODELO DE «ESS E ZUMINO
7*
Fi3.5.?.l POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL DF ARVORE
NO KODELO DE O'RAIFEARTAI6H
75
F Í 9 . 5 . 2 . 2 POTENCIAL EFETIVO AO NIVSL D£ ARVORE
NO MODELO DE O'RAIFEARTAIGK
7 5
F i B - 5 . 2 . 3 POTENCIAL EFETIVO AO NIveL DE ARVORE
NO MODELO DE O'RAIFtARTAIGH
7 5
F í S . 5 . 2 . 4 POTENCIAL EFETIVO AO NIVEL DE ARVORE
NO MODELO DE O'RAIFEARTAIGK
7 5
F í g . f . 2 . 5 POTENCIAL EFETIVO AO NIVEL i-LOOP
NO MODELO DE O'RAIFEARTAIGH
&('•
F i s . f í . 2 . 6 POTENCIAL EFETIVO AO NIVEL i-LOOP
NO MODELO DF 0'RAIFEARTAIOH
F , se
CAPITULO &
SUPERSIHETRIA
i.i Introdução
"Superspace is the greatest invention
since the wheel. It far surpasses «11
other approaches tc super symmetry:"
V. Gates Ci>
Supersinetr ia é a u*nica extensão não- t r iv ia l da
simetria do espaço-tempo de Poincarc' que consegue incorporarr
r» U Í mesmo (super)multipleto, partículas COM spsns,
est»t fst »c?.s e ndmeros quânt icos internos di ferentes.
Relacionando bosons e fé>Mions, os geradores da
nntctria são, por conseguinte, ferwiônicos e obedece» a
relações de anticoMutaçSo.
Tentativas anteriores conseguiam rei?.; ion&.r
partículas de spins diferentes mas mesma estat ís t ica e
apresentava por isso geradores bosônicos.
V&Vios teoremas "no-90" foram demonstrados provando
que nenhuma unifícaçSo re la t iv fs t ica nSo-tr iv ia l seria possível
com ta is geradores. A introduçüo dos geradores fermi6nicos na
for»? de uma álgebra graduada de Lie contornou esses teo-e&-.«&.
Outra propriedade surpreendente das teorias de
campo supersimftricas é que, devido ao cancelamento das
divergências ultravioletas dos "loops" fermiônicos COK as
"loops" botânicos , essas teorias tornam-se menos divergentes
*u* at correspondentes nSo-supersimftr icas.
Os Modelos co» vais de uma supersimetria exibe* w*a
convergência ultravioleta ainda maior. Por exemplo, s teoria de
Yans-nills supersimétrica N*4 foi demonstrada recentemente ser
u*« teoria fin its.
Quando a Supersimetria é elevada à condição de
teor;* local r a gravitacSo é, autoaiat i cadente, introdusitía e
isto leva & possibilidade de unificarc»-se as interações f o r t e ,
frac» e eletromagnética com a 9r»vi tacional .
Os primeiros exemplos de simetria de FerKi-Bose
aparecera» no modelo de "str ing" de Neveu,8chwarz e Ramond (2)
com partículas de spin semi-inteiro e na extensão da álgebra de
Poincaré por Gol'fand e Likhtman (3) seguida pela re&lisaçâo
nao-linear da álgebra da Supersimetria por Volkov e Akulov (4)
A introdução de representações lineares da
Supersimetria no contexto da Teoria Gu&ntica de Cawpos foi
apresentada» pela primeira vez, por Wees e Zumino <J> . L090
depois, Saiam e Strathdee e Ferrara encontraram sut« realização
num superespaço de coordenadas e introduziram supercampos sobre
ele para descrever um multipleto de Supersimetria. Isto levou a
u» rápido desenvolvimento na obtenção de extensSes
suptrsime'tr icas de teorias de campo ordinárias e no estudo de
sua» propriedades miraculosas.
i . 2 Espínore* na represent«cio de Weyl
W'^
Vamos trabalhar num espaço de Hinkowsk i
tetrad imeris tonai com métrica h « dioo (-1 1 1 1 ) ' ondr
t>»ft« 0,1,2,3 «''"nota os índices de espaço-tempo. O grupo de
transformações homosèneas de Lorentz (grupo de Lorentz) é
induzido ns& coordenadas do espaço-tempo X* * A m X1" pelo
50(13) de matrizes reais 4x4 A* (Am) satisfazendoprupc
Oe geradores infinitesimais/M(n «So dados por
<í.í)
t a E^lgebrp de Lie
pode ser realizadar e«-ter ma* dos elementos—JT..rS--fX ,¥ da
ttlgebra de Clifford sobre o espaço quadr id imensional de
, o& quais satisfazem
ífl• í
»tr»vée de
O* elementos do grupo de Lie 5(A) são então parametrizados COMO
S ( A ) . . . . . . . . .,
Uma representação irredutível para J pode ser
obtida em termos de matrizes complexas 4x4. A representação
Matricial Jv") »9er então, num espaço espinorial complexo
ger»do pelos quadriespinores de Dirac
Vamos trabalhar numa represent ação t&l que
# r, r*
onde V| • y*IT*ÍT1 JP1 . 0 adjunto definido por t • t T
tritn*form»-se segundo T ^ ^ 5 (A) •
Definimos tambe'» um espinor conjugado de carga
'^«C'V onde C é a matriz de conjugação de carga que satisfaz
c "»'c .«T
Podemos também definir em quatro dimensões um
espmor dp Hajorana com metade das componentes independentes
iMPondo * contrição "% " *H* q u c c w «tuatro dimensões é
consistente com \ TcK * •
NB representação de Weyl das matrizes gama
1 • I' *'\• l [f o)( 1 . 9 )
ondc <T* r ^ «ao matrizes 2 K 2 , 5(A) toma forma de blocos em
d iseortal. Podemos então trabalhar em termos de uma formulação
de biespinores.
Usaremos
onde 9 sao as matrizes de Pauli r resultando
Si A)
( 1 . 1 0 )
( 1 . i i >
com
( 1 . 1 2 )
0 espinor de Dirac assume agora a -forma
* tramsfon»»--»* segundo
0 «ftpinor de c»rg» conjugada é
( 1 . 1 3 )
( 1 . Í 4 )
( i . 1 5 )
A'.
• transfor»a-se da MCSKS forma q u e t . Introduzimos indices de
b ICSP mores
V Í . Í 7 )
def inIMOS
(1.1B)
as transformações resultant
(1.19)
Escrevemos os invar iantes como /C ftg e X ^
i.e., contraímos um índice superior com um índice inferior do
mesmo t ipo.
Introduzindo tensores métricos para levantar e
*b*i>;ar os fndices
(1.20)
temos
<i.2i>
etc.
Identificanos então Xj com o completo conjugado X« *
X* com X* . A conjugação complexa é definida tal que s ordem dos
fatores fermiônicos é invertida
É. M. mi m *
(i.22>
1.3 Superespaço e supercampos
Definimos as transformações de Supersimetria
através de
(campo)(1.23)
fX parâmetros espinoriais constantes 9 Q, Q geradorei?>
infinitesimals da transformação.
Temos que, para uma Super*i«etria local, os
geradores satisfazem as seguintes relações de anticomutação
Temosr também,
(i.25)
onde Pj é o gerador das translaçoes do espacç-tempo, definido
C O M O P k*-id| > Os geradores de rotações de Lorentz satisfazem
Temos da eqn.24 o importante resultado
,27 >
que demonstra que a energia em qualquer estado é positiva
definida e que um estado fundamental supersímétrico tem energia
nula -
UM art i f íc io Muito dtil para se trabalhar COM
teorias de canpo supersiMétricas é o de representar-se UM
tupcrMultiPieto por UM supercaMpo definido nu* superespaço de
coordenadas geradas por
'1.28)
onde o índice A varia sobre índices bosônicos h» e ferwiônicos of
c *t . As transforMações de SupersiMetr ia são, pois, real iradas
COMO supertransiações sobre pontos do superespaço
íi.29)
Os operadores diferenciais são, entSo, definidos
através de
\Q«i.30)
e, de
11
*" - 5," à« 9" * & li 9'
t*MOS
ti.32)
Note-se que d{ comuta COM Q« e Q« e é, portanto,
UM» derivaca covariante COM relação a es tas transformações; por
outro lado, d« e £ * não são. As derivadas espinortais
covariantes devem sat i s fazer
.33)
Em vista das expressões explícitas para Ç(^ e Qi, na eqn.32,
podemos defint-las como
5* - i »'«•'/â,(i.34)
As derivadas c ovar* antes sa'o necessárias para
i»PoreM-se vínculos covariantes sobre supercampos, be» COMO na
construção de Lagrangianas invariantes sob transformações de
Super simetr ia. No Apend'ice A apresentamos algumas propriedades
c identidades dtets das derivadas covariantes.
Sâo dteis, também, os operadores de. projeção
«Dp.
TBsatisfazem »4*rt*TVB^ * Estes operadores serão
utilizados para se definirem partes irredutíveis de um
supercampo geral. No apêndice A, incluamos algumas identidades
contendo esses operadores.
Um supercaiftpo, definido em um ponto do superespaço,
tem uma expansão em seVíc de Taylor que, devido a ?.nt tcoruutação
dvs coordenadas $ e $ , termina apôs um n timer o finito de termos
t- tem a forma geral
<1.36)
onde |,fl, X/»**f Cl denotam campos componentes do
supermultipleto correspondente ao supercampo em questão.
A toma de dois supercampos t urn super campe , bem
seu produto. A variação infinitesimal do supercampo
definida er> termos- das variações dos campos componentes
íi.37)
c & forma de F em pontos infinitesimalmente próximos
dad» por
Rt) + W-O^t HD+
(Í.38)
Sob uma transformação de 'superei metri?, o
super campo F(?) e mapeado em F ({') . Um supercampo escala^*
pode ser definido requerendo-se que permaneça invariante sob
super transiacoes
se»(i.39)
Temos, entüo,
' - Sb)
Os superca»pos são representações lineares da
álgebra de Sàpersi»etria, Mas essas representações são CM geral
rrcutíveis. Podem-se porém usar as derivadas covariantes para
mporee-sc vínculos diferenciais sobre esses supercampo*, os
quais serio preservados por transformações de Supersimetria.
TcrcMOS, entao,
sgpercawpo escalar quiral
ou * .0
supercampc escalar antiquiral $(X,ft ,$)«
ou D f = 0
Os vCnculos diferenciais acima podem ser facilmente
resolvidos, resultando
9 [AM
(1.42)
Esses supercampo* contém, pois, espinores de
15
«tajorana i(x) e ^K*) , campos escalares complexos A(<) e AM e
c u p o s esc alares coup 1 exes auxiltares F(rt e FU) .1 Esses CAMPOS componentes tr»nsforMKR-sc por
Supersinetri» COKO
(1.43)
1.4 A acSo supers i «nitr ica
A construção de uma acSo invariante por
transformações de Supersimetria é f ác i l fazendo-se uso de
super campos. De vez que o produto de supercampos é um
•uprrcampo e que a componente de mais a l ta ordem em 9 de um
supercampo quiral transforma-se numa divergência (vide
e q n . i . 4 3 ) , segue-se que a integral da componente mais a l ta
ordem de ($>'$-fk'••) sobre todo o espaco-tempo
( 1 . 4 4 )
4 um mvariante. Em termos de campos componentes, por exemplo.
são invurtantet por supersimetria.
Notc-sc que eqn.44 dá origem a temos de potencial r
não envolvendo derivadas espaço-tempora i s .
Para obterem-se ter«os cintfticos, faz-se uso*
t, de supercampo antiquiral. Assim,
í UM invariante. Note-se que altfm dos ternos cintfticos usuais
P«r» os campos de »ate>iar obttfM-se também um termo potencial
para o campo auxiliar..
Assii», a ação mais serai para ft campos quirais f;
pode ser escrita como
onde WCI) ^ um p o l í n ô m i o em s u p e r c a m p o s q u i r a í » chamado
Buperpotenc ial.
£ conveniente introduzir a notação
-id 1*
>
(1.48)
Podemos exprezsnr eqn.47 em termos de campos
componentes. Temos
.4?)
onde W(^) mW(í,-• Ai) depende apenas do campo escalar Af do
multípleto (A| '•i , F i) ' Ten'os ent»o a Lagrangiana par»
«upcrcampos quirais em interaçío como
t - - M)(JfA.)t|[(i,»1)«'íc - t -V
onde o potencial V é dado por
V- -[fiF, •
IB
J,(1.51)
0 dltimo termo represent» uma interação de Yukawa COM campos
cspmoriais, enquanto o potencial escalar U, relevante para o
estudo de quebra espontânea de Supersimetria é
(1.52)
Podemos eliminar o campo auxiliar Pf usando sua
de movimento
. odti
(1.53)
re*ultmndo
ü
A Lagransíana toma entío * forma
+ • c.c.
19
(1.55)
fornece a matriz de massa fermiônica quando
calculada no mínimo do potencial escalar. A matriz c!e massa
bocònica é dada por
/
(i.56)
Seus elementos nSo-diagonais têm a forma
enquanto os elementos diagonais sSo
Para o estado fundamental supersimrftr ico, ü * 0
implica que P | « F i » 0 e portanto bòsons e ftfrmions tém a
2<d
wassa. No caso de quebra espontânea de simetria, devemos
di»gonalirar a matriz de massa bosônica e encontramos, então,
ndssaí diferentes para os diferentes campos componentes do
supermultipleto
Uma ação renorroa)izável é obtida para
a.59)
oncíe triji e O;:| sSo tensores completamente simétricos nos
índices. Temos então
0 modelo com h campos quirais definido por eqn.59
será estudado em detalhe nos capítulos 3 e A seguintes.
21
CAPITULO 2
O POTENCIAL EFETIVO
"O Grande Vácuo não pode consistir
senão em ch ' i? este ch'i não pode
condensar-se senão para forcar todas
as corsas; e essas coisas não pode»
senão dispersar-se de modo a formar
(uma vez mais) o Grande Vácuo."
Chang Tsai (6)
2.1 Introdução
E comum estudar-se a quebra espontânea de simetria
na chamada aproximação semiclássica, isto é, investigando-se o
mínimo do potencial, definido como o oposto da soma de todos os
termos não- derivativos na densidade de Lagrangiana.
0 potencial efetivo para uma teoria de campos: foi
introduzido por Euler, Heisenberg e Schwinger e estendido ao
estudo da quebra espontânea de simetria por Jona-Lasinio e
permite estender-se até ordens superiores essa análise.
Por exemplo, na aproximação clássica, o estado
fundamental é dado ' • Io mTnimo do potencial
Analogamente, os mfnimos do potencial efetivo fornecem, sem
qualquer aproximação, os vácuos verdadeiros da teoria.
Essa abord&sem permite ainda estudar casos em que
BE correções radiativas altera» a estrutura da teoria,
transforMantío UM mínimo do potencial efetivo em UM máximo, filem
ditto, existe uma expansão diagramátice tal que o seu primeiro
terno reproduz a aproximação semi class tea.
Inicialmente, o cálculo era feito somando-se uma
s^rie infinita de diagramas de Feynman com momentos externos
nulo',. Isso constituía-se, obviamente, numa tarefa extremamente
trabalhos» e impraticável» acim» de i-loop.
Entretanto, as contribuições de ordens maiores de
loop são imaortantes, pois se uma an«log:a com a aproximação
WKB tiver sentido, a contribuição de 2-1OOP deve ser a primeira
puramente quântica. A aproximação de i-loop é muito simples, o
que não ocorre para os termos de ordem superior; portanto pode
acontecer que efeitos relevantes não apareçam até 2-loop.
Acima de í-loop são geralmente'empregados métodos
funcionais como o de Jackiw (7) . Aqui, no entanto, faremos uso
também de um método primeiramente observado por Weinberg (8> e
demonstrado de forma funcional por Lee e Sciaccaluga (9) .
2.2 0 método de Ueinberg (ou de tadpole)
Considere-se inicialmente um modelo simples com
campos bosânico», descrito por uma ação
onde U(é) é um polínómic quart ico em ^ para £>er
rcnormalizavel. Introduzimos agor* uma quebra espontânea de
23
simetria, considerando que o campo < (x) tenha UM valor esperado
/ no vácuo
onde \F; é dado ao nfvel de árvore por
* 0(2.3)
Para fazer-se a expansão perturbativa em torno de
u» vácuo estável(mfniMO absoluto de U(t))> transladamos o campo
cowo 4j — • 4j * i na eqn.l e expandimos e» •; em série de Taylor
em torno de iT{. Obtemos, assim,
3! 41
com
X. è*W\
coef (2.5)
Note-se que d» eq.3, o primeiro temo na
nula-se.
Acrescentando UM terno de interação 1inear tfo CAMPO
co» UM campo externo (fonte) J*(x) , tenos
titm - Ji (o(2.6)
(2.7)
onde ü é o propagador inverso do campo.
Definimos agora o gerador das funções de Green
conexas W(J) através de
WÍJ) *x 4(2.8)
Tem-se em part icular que
(2.9)
tendo c , vi*lor esperado no vácuo do campo
fonte Jix) F chamado campo cliCssico e
na presença da
d WUD A , <2.íe>
Zl(^#y) , propagador completo (soma das funções cie dois
pont os >
Definimos, agora* o gerador funcional das funções
de Green irredutfves por uma partícula <IÍP) Fl^e)» através da
tansformacSo de Legendre
Í 2 . í l >
t un funcional de 4c «PÒs a eliminação de «T através da eqn.9.
Temos
= -Jl
(2 .12)á+;
c dctth forma a condição para quebra espontânea de s imetr ia
c o n s i s t e em
(2 .13 )
para \T n lo nulo.Temos também
(2 .14)
e, «ssiib, e» vista da
Isso justifica o no»e Ação Efetiva dado a
Mostra-se, em geral, que
* r (Xi,...,Xn;tr)
ondr C ("i, •••, *r>) é a funçSo de Green de h pontos conexa,
ta»béM chamada vértice próprio de h pernas. Podemos, portanto,
eecrcver
£ especialmente interessante o caso em que o campo
clássico assume uma configuração constante ?íe0()*i; ? neste
caco ,podemos escrever
r fazendo-se definir a transformada de Fourier de P (
1 v«*. • • • t "»• i - i • - • • • i» . i Ki . . . , KK - v j «ewi»i t i n ' *• ' . 19)
Assuminoo-se a invariância traslacionai do modelo,
tfllOS
(2.20)
e, portanto.
X^''-'0^^
, onde V ( f ) r furvçSo do e-anw&-clí(s*icor «í o ctfnww«hj~1*otenc i al
Efet ivo. O fator (2v) ^(#) indica que f(^) 4 proporcional ao
volume do sistema.
Esta relaçSo foi ut i l izada por Coleman e Ueinberg
para o calculo do potencial e fe t ivo .
Da eqn. í3 , vê-te que podemos estudar a quebra
evpontinea de simetria procurando-se mínimos de V(l) para
nio-nulo.
No caso eu que <fc nlo é constante, pode-se expandir
eu série de Taylor eat potências do memento can&nico d»4c
obtrndo-se
r i o • J A | - VMO •Í<2.22>
Tomando-se, agora, a derivada d» rqn.2i com relação
» f e f&zendo-se § • iT , obtém-se
er desta forma, a soma infinita na eqn.21 é substituída pela
integração em tT| na eqn.23
Assim, o potencial efetivo é obtido da integração
eiri |T da soma dos vértices prdprios de í perna ("tadpoles") com
momento externo nulo.
Esta relaçSo é válida ordem a ordem de loop. Assim,
par<< se calcular o potencial efetivo até uma certa ordem de
loor, calculam-se os tadpoles (usando-se as regras de Feynman e
OÍ propagadores da teoria transladada) até esta ordem de loop,
obtendo-se, para mais de um campo, um sistema de equações
diferenciais parciais em vi, o qual deve ser, então, resolvido.
Naturalmente, o resultado da soma dos tadpoles deve ser
regularizado e o método de 't Hooft e Veltman pode ser
utilizado, levando a uma expressão que pode ser facilmente
inte?r ada.
2.3 O »étodo de Jackii» (ou de bolha de vácuo)
D» eqn.21, fazendo-se * « lT , temos também que
. - roo<2.24>
, isto é, o potencial efetivo pode ser também obtido d» soma
dot vértices próprios sem pernas externas ("bolhas de viícuo").
Considere-se agora o gerador funcional da teoria
transladada como * ** T * T »
Í!.25>
que podemos escrever conto
i (>(••) + jd'x f jjwjiiW, (J)<2.26)
com
•f
assim
V(J') •
onde W é calculado no valor J de J tal qur
»w IJ.J*
0 terno G/(T) é, natural went e, o nfvel de árvore, e Wf contéK os
ternos de orde» superior.
Calcula»osr agorar tt . Te»-*e
&3 (2.36)
e i»pondo-se que tt* ^ temos, portanto, da eqn.28.
(2.31 >
Substituindo, entSo, J obtido de eqn.3i o*
result a
í W(ÍT) «
(2.32)
3i
Introduzindo, agora, o objeto
0X0 - of{*
<2.33>
vê-se qut
W 1
Considere-sc, agora, a ação
<(>(2.35)
que tem a mesma forma que p/(4)? com parâmetros que dependem de
$'. Veja-se que ela corresponde a eqn.35 sem o termo V(v).
Os termos quadrát icos em 0} definem o propagador
correspondente para o campo e os demais, constituem numa
interação
±
x (•';•)
Na teoria dada pela ação fif(4), cot) <o|<$C*)|c>»0, as
bolhas de vácuo IiP são dadas por P(o) , isto é, W(<T) calculado
em um J tal que
= o(2.37)
ou, o que é equivalenter
ÁI = o(2.38)
Desta formar as bolhas de vácuo IIP para a teoria
dada pel? eqn.35 süo dadas, a menos de um fator de
normal izacão, por W(^*;k) calculado em K* tal que
(2.39)
hostra-se que
• o(2.40)
Portanto,
33
(ÍÍ.41)
tf a soma de todas as bolhas de vácuo IIP da teoria governada
pela ação eqn.35, a menos de um fator de normalização.
A normalização da eqn.33 é obtida, considerando-se
que UM termo cine>ico (ação quadratics) na expansão
perturbativa não leva a transições vácuo-vácuo. Dividimos,
então, eqn.33 por
J£D[4](2.42)
e, consequent emente, Pfe") adquire o termo adicionai
* (2.43)
que é de i-loop Temos, assim.
<2.44)
Para obter-se o potencial efetivo, fazemos V •
resultando finalmente
V(0). jg^ín det l
;£(</•; A(2.45)
onde o "Jit imo termo representa a soma das bolhas de vácuo IIP,
calculadas COM a Lagrangiana de interação dada na eqn.36, de
ordem superior a i-loop-
2.4 0 potencial efetivo em teorias supersimétricas
Para calcularmos o potencial efetivo em teorias de
campo supersimétricas, de vez que Srivastava (10) obteve uma
expressão para o gerador funcional para supercampos quirais,
poderíamos tentar desenvolver para supercampos uma formulação
análoga a" feita nas seções anteriores.
Ao invés disso, simplesmente consideraremos os
campos componentes de um supermultipleto como campos
independentes no tocante às expressões anteriormente obtidas
eqn.2.23 e eqn.2.45. Faremos uso, porém, da técnica de
supergráficos para calcular os gráficos necessários.
Assim, considerando-se a ação para campos quirais
eqn.1.47
mtribuiremos valor esperado nao nulo no vácuo aos campos
» ai
<o\Vi\o>' o
(2.44)
35
COMO O vácuo deve ser invariante de Lorentz, nantenos o campo T
COM valor esperado nulo.
Transiadimos, então» os supercampos COMO
i — ii + °i + \i •*
(2.47)
obtendo par» a ação,
** Ai #,
(2.48)
i « c.c k;Acom
(2.49)
Dos termos quadraticos obtém-se o propagador do®
supercampos (o que será feito no próximo capítulo) e os
super9ráficos de Feynman serSo calculados com a Lagrangiana de
interação.
Temos, por exemplo, na fí«.l, o tadpole de i-loop.
De acordo com a eqn.2.23, o tadpole com perna
externa Ã{0) fornece a derivada do potencial com relação a Q e
36
AO»
Flo)
Figura 2.4.1p TADPOLE DE i-LOOP
o COM pern» r(CJ, a derivada com relação a r.
No caso das bolhas de vácuo (sem pernas externas),
a soma das superbolhas IIP a 2 ou mais loops (vide fig.2) é a
soma das bolhas IIP dos campos componentes e, portanto, segundo
etc.
Figura 2.4.2SUPERBOLHAS DE 2-L00P
eqn.2.45, fornecem o potencial a mesma ordem de loop.
37
CAPÍTULO 3
DERIVAÇÃO DOS PROPAGADORES DE SUPERCAMPOS
Derivemos agora os propagadores de supercampos para
o Modelo envolvendo CAMPOS quirais.
Considerando-se a lagrangiana do Modelo COM T\
quirais eqn.1.47 transladada segundo eqn.2.47» eqn.2.46,
COM ITI|5 e 0;;^ si Métricos nos índices» te»os então» a
lagrangiana l i v re
e a de interação
(3.2)
Devido ao vínculo a que f está su je i to , (vide
eqn.i.41) define-se um supercampo "potencial" através de
(3.3)
r o qual realiza os vínculos
38
t>-f. . o(3.4)
Temos a variação funcional
, ,
í3.5>
Acrescrntando-sc os terwos de fixação de
c de fonte
(3.6)
a ação livre obtida da eqn.i e variando-se con relação aos
campos S temos então as
fâ-li)(3.7)
OU
*** • [Pi +V' ss
Das duas priweiras, obtenos
e das duas tfltiaias»
Escrevendo a tilt ima equação como
Impondo-se
(3.6>
(3.9)
< 3 . Í 0 )
( 3 . 1 Í )
( 3 . 1 2 )
40
considerando-se as expansões
(3.13)
e resolvendo-a para os coeficientes A,B,C,D e E, obtemos
'- (0-ôo)"f
DC * [(D- õa) - f (D. aày^f^a (D. õaf
(3.14)
Temos assim
41
co«Ar&»C e D dados acima.
' Da mesma forma» escrevemos A$$ cono
*'') U
e por processo idêntico obtemos
À»[(D-ad>- ( (D-daf1 ! ]"1 - (o-adf1
» a[(D-õo) .
DC •
« (0-a5)Ho[[(D-oõ)-
(3.16)
(3.17)
Podemos agora obter 4ss c ^ss c l a 5 equaçSctD eqn.6
como
com
F * - (D.5a)Mf[(0-Qa) - f (O-aof'f]"1
^ - õ[(D-oa)-
F . - (D - ««)"* f [CD- 5a) - f (D- ao)"1
0*6» - - a[(D-da) - ÇCD- aor'f]"1 f a(D-5«)
(3 '2Í )
Par» o modelo de Uess e Zumino, com um tinico campo
q u i r a l , teitios
4Í
QC« Db « DD* i
o u - P I - atp-ia.) pj
Dos "propasadores" dos supercampos "potenciais" $ e
§ podemos obter os propagadores dos supercampos quirats f e Ç
at rave's das relações
16 1* (3.23)
Temos, cntSo
íV fD f • F •
0*0*0'+ F + l e ' 0 4 HSf|D* ID**1]
É mais «itil» porém a sua expressão no espaço dos
momentos. Assim, COM
<3.25)
resulta
Aè
• *
(3.26)
com
» —
r . ry . f
Ce *+0
• 2a
47
=[(?'<<>«)- JCpt^
f | " j "
<3.27>
que &e reduzem, para um dnico campo quiral a
S>C?)«
46
\k\l)
4 i
onde da eqn.2.5, temos
• m +
<3.28)
(3.29)
49
CAPÍTULO 4
0 POTENCIAL EFETIVO NOS MODELOS COM N CAMPOS GUIRAIS '
Neste capítulo, fazendo uso dos me*todos de Weinberg
(tadpole) e de Jack ti* (bolha de vácuo), calcularemos o
potencial efetivo para o modelo geral supers im^tr ico com t\
campos quinais, apresentado no capítulo 1.
4.1 0 potencial ao nível de árvore (sero-loop)
Seja a ação transladada para o modelo com n campos
quirais, eqn.2.4B,
Segundo o método de Jackiw, visto na seção 4 do capítulo 2,
lemos da ação acima, imediatamente, o potencial efetivo ao
nível de árvore como
V. * -
(4.1)
resultado que reproduz, simplesmente, o potencial escalar
clássico definido na eqn.i.52.
Das equações de movimento eqn.i.53
temos que o resultado «cima se reduz a
V. - \h\
e também
'o *
(4.3)
cr portanto, o mfnimo do potencial ocorre para r s F* 0 se
. Neste caso, o potencial a nível de árvore é nulo
c, consequentemente, a Supersimetria não é quebrada ao nível de
árvore se o determinante acima não se anula (vide eqn.i.27).
Poderíamos, é claro, ter calculado o tadpole de 6-
loop e integrado, segundo o método de Weinberg. Todavia o
método de Jackiw fornece o mesmo resultado de maneira mais
simples.
No próximo capítulo, analisaremos a contribuição de
0-1OOP, que acabamos de calcular, nos modelos particulares de
Uess e Zumino *• de 0 "R» ifearta ish.
4.2 0 potencial ao nível i-loop
Para obtermos a contribuição de i-loop ao potencial
efetivo, poderíamos, ainda de acordo com o método de Jackiw,
calcular o termo de i-loop segundo a eqn.2.45. No entanto,
preferimos fazer uso do método de Weinberg de vez que é mais
simples calcular o tadpole de 1-loop e integrá-lo, do çue
inverter o propagador, calcular o determinante, etc.
Considere-se, então, a Lagrangian* de interação, eqn.3.2., e
Si
calculemos o tadpole de i-loop, o qual e' dado por
Í; Tr g;(4.4)
que, da expressão para o propagador, obtida no capitulo 3,
resulta
dtr
Temos desta forma as derivadas parciais do potencial como
5 5 i
r in.Tr
'{IT)'
Tr 9.- (k1^ai)" \ [v<™ • [ ^ °5)" fl"1
Pura F * 0 r ambas derivadas se anulam, indicando um mínimo
do potencial.
Podemos integrar agora esse resultado, us?ndo a&identidade* do apêndice B como
. ?)
cow
H
Podemoe 9. tnda reescrever este como
) (**r O T - HH
1' { (4.9)
onde
O H
IH
, VHB
HH
Temos ainda
Tr in tr, 0
53
oô)ri (4.11)
co»
y-((4.12)
e desta forma resulta o potencial como
,13)
COM
(4.14)
Se F * 0 (mfnimo do potencial), o potencial se anula, de
forma que a Super*imetria não é quebrada também a i-loop, nesta
sítuaçüo.
Agora a derivada parcial com relação a \[ pode serregularizada usando-se as integrais do apêndice D como
If v"?(4.Í5)
Da Resms forma, a derivada parcial com relação
regularised? é dada por
dô:
1.16)
e a contribuição regularizada a i-loop ao potencial efetivo é
dada por
(4.17)
Partindo de uma lagrangiana regularizada
Í.18>
encontramos para o potencial efetivo ao nfvei de árvore
V. -- - [(m.jcj + «J i • (mijo,-« fo òi
(4.19)
Sendo
1(4.20)
identificamos, então, o contratermo de 1-loop, 2-1OOP, etc.,
COMO
(4.21)
De vez que
vemos que podemos renormalizar o potencial efetivo a 1-loop
fazendo
(4.22)
resultando a contribuiçSo renormalizada de í-loop como
1.23)
Este esquema de renormalizacão é comumente chamado Esquema de
Subtração Mínima Hod if içado (subtraindo não só o polo
dimensional mas todo o coeficiente de Vr .
Note-se porém que
H
Portanto, comparando-se este resultado com a eqn.l,
vê~se que para Q grande, podemos ter uma inversão de sinal no
termo cinético da ação efetiva.
Para remediar isto, seguindo Amati e Chou (11)
podemos impor que a constante de renormalizaçao seja obtida
através da condição
(4.25)
Com isto, obtemos
Tr íf(4.26)
e a contribuição de 1-loop ao potencial efetivo como
(4.27)
YNote-se que X r Y e GO são matrizes hermitianas,
C O M O se vê de eqn.4.i4 e eqn.12, e, desta form?,
d i agona 1 i rííve i s.
Podemos, então, escrever cada termo envolvendo seus
logar>tmos, na eqn.23 e na eqn.27, em termos dos seus
respect ivos autovalores.
Por exemplo,
T U
X»
(4.28)
onde C/ é a matriz que diagonal iza X , Xt ^ ^ d iagonal izada e
X; são seus autovalores.
Vale assim ressaltar que se algum dos autovalores
de X , Y ou AH for negativo em alguma região de valores dos
h^t a contribuição de i-loop ao potencial efetivo será, em
geral, aí' complexa.
58
No próximo capítulo, analisareMOs a contribuição de
i-loop, que acabaMos de calcular, nos Modelos particulares de
Uess e ZuMino, de O'Raifeartaigh e nun Modelo COM siMetria
interna.
4.3 0 potencial ao nível 2-loop
A 2-loop, vê-se da eqn.2.45 que o Método de Jack iw
volta a ser Mais simples que o Método de Weinberg e por isso
faremos uso dele aqui. Calculamos, então, os diagramas
apresentados na fig.l, que fornecem, respectivamente.
Figura 4.3.1CONTRIBUIÇÃO DE 2-L00P AO POTENCIAL EFETIVO
y U&)t*
59
e, das expressões dos propagadoresr
4 Cff
g, Ã
I*
9»
91 Â 6TC )
Devido «( complexidade deste resultado, não faremos
a substituição dos coeficientes do propagador no caso geral de
n supercampos, mas apenas no modelo de Uess e Zumino, com um
•inico super camp o, no proximo capTtulo.
CAPITULO 5
MODELOS PARTICULARES
Neste capítulo, aplicaremos os resultados gerais,
obtidos anteriormente, para o potencial efetivo, aos modelos de
Wess e Zuroino e de 0'Raifeartaigh
5.1 0 modelo de Wess e Zumino
6 ação do modelo de Wess e Zumino (5) é dada por
(5.Í )
e o potencial efetivo ao nível de árvore resulta, de eqn.4.1,
V, - - [ (rrJc 4. g 4 Í ) P t + CmA? * Ç / c £ ) f ' t + ÍFc | fj(5.2)
Temos das equaçBes de movimento para e da matriz
de massa fermínônica
(m(5.3)
*0 <as quais nüo anulam Q) fornecem vácuos
dm teoria em termos do CUMPO A como
<5.4>
Apresentamos, na fig.i, gráficos do potencial
efetivo, ao nfvel de árvore, para Q*T/£ , em função de
Figura 5.1.1POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL DE ARVORE
NO MODELO DE WESS E ZUHINOX» d/ft • A dependência em F foi eliminada através da sua
equação de movimento. Nas figs. 2 e 3 apresentamos os gráficos
dc$r(F) e de jlir(f)*m função de X ? segundo essa equação. .
Temos agora, a í-loop,
63
Figura 5.1.2CAMPO AUXILIAR F AO NÍVEL DE ARVORE
NO MODELO DE UESS E ZUMINOPARTE REAL
Figura 5.1.3CAMPO AUXILIAR P AO NÍVEL DE ARVORE
NO MODELO DE WESS E ZUMINOPARTE IMAGINARIA
«s. *
t (Ht1 I \<5.5)
6A
con autovalores
ai
e o potenctal efetivo a i-loop regularizado, de eqn.4.í?r
o? Ma!/,*')-i iai" 6» (IÍ<5.7>
Assim, a í-loop, o potencial efet ivo renormalizado e a
constante de renorroalizaçao são dados, no esquema de subtração
mfnima , da eqn.4.23, por
(5.9)
r no esquema de Amati e Chou, da eqn.4.27, por
Temos nas figs. 3, 6 os gríff i cos do
potencial efetivo e de V nos esquemas de subtração mínima e de
virisG« 1.57
-2. -1. -0. I. 2.A
figura £1.1.4POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL Í-LOOP
NO MODELO DE UESS E ZUMINOAmati e Chou, respectivamente. Consideramos, por simplicidade,
A e F reais.
Conforme mencionado no final da seção 4.2, temos
que, quando O- torna-se negativo, a contribuição dp i-loop ao
potencial efetivo torna-se complexa. Isso correspond»? a região
66
Y1MSG« 1.57
2y~i 0. i.\ 2
Figura 5.1.5CAMPO AUXILIAR y AO NTVEL i-LOOP
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
VI!.57
-2. -I. -0. I. 2.A
Figura 5.1.6POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL 1-LOOP
NO MODELO DE WESS E ZUMINOde X , cm torno d» origem, en) que a curva nao foi traçada.
Temos ainda, da eqn.4.30, a contribuição de 2~loop
ao potencial efetivo como
YlC« 1.57
-2.PI. 0. 1\ 2.
Figura 5.1.7CAMPO AUXILIAR AO NlVEL i-LOOP
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
68
lltf A, lèt • i-ifl /*« JU 9L . a! U
i(Q;^ai_2 V //I
a!
Ssi
- t 1*1*4 a»^7f
(5.12)
Tal resultado foi obtido, calculando-se as bolhas
de vácuo da fig.4.3.1 com os superpropagadores eqn.3.28, em
computador, fazendo uso do sistema als^brico REDUCE (12)
Todos os cálculos analíticos, deste ponto do trabalho en.
diante, foram, também, realizados com o auxilio do REDUCE.
Para renormal izar Vj£ , consideraremos não sd o
contratermo provindo do potencial ao nível de árvore,Vi » dado
na eqn.4.21, mas tambe'» o provindo da contribuição de 1-loop
acima, quando considerada a Lagrangiana regularizada eqn.4.18.
Obtemosr no esquema de subtração mfnimar
—ir
Cr no esquema de Amati e Chou,
(5.16)
Nas figuras 7, 8, 9 e 10, apresentamos gráficos do
potencial efetivo e de y , em ambos os esquemas, considerando,
novamente, A e f* reais.
Além da região em que o potencial torna-se
complexo, nota-se, no primeiro esquema, que o potencial torna-
se mult ivc>.lente e negativo, de acordo com a análise feita na
seção 4.2.
V2MSC- 1.57
-2. ' -1. .
'is ]
i
r 1 -*
0. 1/*2
\
Figura 5.1.8POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL 2-L00P
NO MODELO DE WESS E ZUMINO
5.2 Modelo de 0'Raifeartaigh
Este modelo contém três -supercampos quirais com
interaçSo dada pelo superpotencial
71
Y2MSG- 1.57
+0. 1.^2.
Figura 5 . 1 . 9CAMPO AUXILIAR y AO NÍVEL 2-LOOP
NO MODELO DE WCSS E ZUMINO
V21.57
-2.S- -0. 1. 2.
Figur» 5.1.10POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL 2-LOOP
NO MODELO DE UESS E ZUMINO
Temos, então, da eqn.2.5,
Y21.57
Fi9ura S.i.liCAKPO AUXILIAR AO NÍVEL 2-L00P
NO MODELO DE MESS E ZUMINO
(
\
0 O O\o o JO m 0
to o o\Io 9 0\o o o-
\ /
/ \
o P o
s o o]0 0 0/
0 tn 0
8o o o
Temos a* equações de moviMento para F
73
**
F*- -(5.20)
Note-se que neste modelo o sistema de equações
F * 0 nao tem solução e desta forma, cia eqn.1.54, este modelo
apresenta quebra espontânea de supersimetria.
Temos ainda
n»
Da eqn.4.i, resulta o potencial efetivo ao nfvel de*
árvore como
(5.22)
7A
resulta
Utilizando-se as equações de movimento para r
(5.23)
Derivando~se conn relação a Al' "1 c ^1 e igualando-
se a zero para localizar-se o mínimo do potencial
<5.24>
obtemos
(5.£
Substituindo-se esse resultado na derivada com
relaçSo a ^ verifica-se que (A\) é indeterminado e que
real, obedecendo a
Temos, port ant o, d u a s fases distintasr
simétrica:
Apresentamos na figuras i, 2?, 3 e A, gráficos do
potencial BO nfvcl de árvore para as duas fases. Con o não
^ A2
Figura 5.2.1POTENCIAL EFETIVO AO NlVEL DE ARVORE
NO MODELO DE 0 'RAIFEARTAIGKpodemos representar a variação do potencial nos três campos,
apresentamos o% casos Aj*0 e ^(«0 .
A matriz de massa fermionica vista na seção Í.A
resulta de Q,j
Vemofcf d» eqn.22 f que o campo /\f nik- tem masca, que
o campo A) tem mass* In e o campo complexo Aj apresenta
" s p l i t t i n g " de mass».
76
Figura 5.2.SPOTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL DE ARVORE
NO MODELO DE O'RAIFEARTAIGH
Fiçura 5.2.3POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL DE ARVORE
NO MODELO DE O'RAIFEARTAIGHEscrevendo Aj« A* t í A. temos
U*
<5.27)
Figura 5.2.4POTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL DE ARVORE
NO HODELO DE O'RAIFEARTAIGHConsideremos, agora, a contribuição de í-loop dada
pela eq.4.21
V, * ^(5.28)
com
QQ f* \o aa)
< 5 . 2 9 )
Temos o polinomio característico de i ,
det(Yf-U)«
78
(5.30)
Conclui-se de imediato que Oú tem um autovalor nulo
e dois positivos e que Y tem dois autovaloes nulos e dois
pares de autovalores iguais e positivos.
Seja, agora, o pol inònio característ ico de X ,
* X * -
(í o? oâ q,
U
<í/.3í>
No c»«o mais simples em que A l ' A* r
reais, o polinômio acima se fat or& como
• «ft1 • 9
(5.32)
c, sendo o termo independente de mesmo s inal que o em A ,
concui-se que, neste caso, X terá1 pelo menoi dois autov&lores
não POS i t i vos.
Por outro lado, para Pjt~ 0 , temos
det(X l-U)= >•
(5.33)
e , p o r t a n t o , d o i s a u t o v a l o r e s nu l o t p a r a X . Alen< d i t s e ,
c o n s i d e r a n d o - s t a equação 'de movimento p a r s F4 , ao nível de
árvore , Ft c Af r e a i t , temos
r,. 34 >
e, portanto, na fase simétrica, nessa aproximação, X n?o teria
autovalores negat1vos-,
Como ^ se anula no mfr. imo co potencial so n fvel de
árvore, mais precisamente satisfazendo òVo/òAjsO , concluímos
que podemos esperar, impondo o mínimo do potencial com relação
a Aj , se os valores dos mínimos doe campos naose afastarem
muito dos de árvore, uma região em que os «eis autovalores de
X sejani não-negat i vos.
Apresentamos nas figs. 5 e 6 gráficos do potencial
efetivo a i-loop com A$*(^jV . No referente a fsse
assimétrica, nota-se uma região (nao traçada) en que o
potencial se torna complexo.
Para maior percepção das características da
contribuição de í~loop, apresentamos, seus gráficos nas figuras
7 e B.
Observamos que, na fase simétrica, a correção
favorece uwa situação assimétrica, com o aparecimento de
mfnímoa com relação a A^ e a transformação do mfnimo n« origem
em máximo loc«<l.
t.tr. ambos os c a s o s , n o t a - s e também que o míriimo j á
81
F igu ras 5 .2 .5 e 5 . 2 . 4POTENCIAL EFETIVO AC tflVEL :-LOOP
NO MODELO DE C'RftlFEARTAIGH
r»?.o
s 5 .2 .7 r Z.Z.VPOTENCIAL EFETIVO AO NÍVEL i-LOO-
NO MODELO DE 0'RftIFEARTAIBKcpendcnte de- A< r surg indo uns r,>'n ini- r a r »
tnc!ic& campo adqu i r i u por correçl lo
er.»
CONCLUSÕES
O 'métotío do potencial efetivo mostrou-se eficiente
para o estudo de modelos C D I supercampos cuirais, per», t indo
discutir o efeito de correções quânticas sobre os vácuos cesses
Modelos, verificando quebra espontânea de supersimetria,
aquisição ce massa, ele.
0 Método de supercampos, na forma de supe^d i»?ra:»as
de Feimmar. e de super propagadores, demonstrou-se bastante
conveniente pela maior simplicidade nos c«lculos, mesmo * nivel
de 2-loop, onde se necessita, na prática, calcular apenfs dois
superd i agramas.
A Computação Algébrica foi de inestimável utilidade
nos cálculos em geral, dando maior confiança e per Rwtrndo
análises dos resultados obtidos que seriam muito mais d;ffceis
se», ela.
Também a Computação Gráfica SE mostrou >it 11,
especialmente na análise da correção quantica ao espectro de
massa no modelo de 0 'Raifeartaigh.
Nesta tese, além dos resultados interessantes
encontrados, tais como a nâo-positividade do potencial efetivo,
no modelo de Wess e Zumino, no esquema de subtração mínír»*. e a
aquisição de massa pelo bdson nâo-goldetone, no mocelo de
0 'Raifeartaigh, mostrou-se a eficiência dos recursos, acima
mencionados, de que o pesquisador dispõe e que podem ser
aplicados, com vantagem, a outros modelos que os aqui
diftcutidos.
APÊNDICE A
; ALGUMAS IDENTIDADES ÜTEIS EM SUPERSIMETRIA
Considerando-se a representação de WGL1 cfrs a?
ises de Paul i ,
(. A. 1 )
com
onde
•
o (6-3)
í A . •« )
que
f ( i « 1 . 1 .(A.5)
t emot?
r í - «r*c'}
i-m. t • >
M a i r a i n d a ,
< A . 7 )
• -< A . B )
Scjam agora os b i csp inorcii.
~X" 'M/*f <A.V)
co» contrsções
"XX = "X1
onde
com
í
4
lemos, então
(A.11)
0 -l\1 o) (A-12>
(A.13)
X
c desta for»» r
TX'TX
e como
(A.15)
(A.17)
com
87
•* > - fp v
r c 5-«J I t »
Da mesma for«»ikr
Vale, então, a propriedade
= - it 0
e, da mesm» forma,
(A.20)
(A. I'D
<A.23)
São iitet&> ta»be"mr at propriedades
Tem-ser ntnda, que
(A.24)
(A.25)
(A.26)
(A.27)
(A.28)
89
(A.29)
e, £ ciarc-r
(A.SC)
Com relação a derivada cspinortal, ver ifi.am-se
seguintes propriedades
VC c*l
Derivam-se, entüo
(A.3ÍT)
Introduzindo-se a derivada covarí»r»te com relação «
truntformaçôes globais de supersiwetr ia , tem-se as relações
mu i t o «it € i £.
Cf.33)
Pela troca de X Por JÍ1 , obtém-se igualmente
»•)
Têm-se também
i*(t5#yfWJfVr). Si t'fi ê*
C , E> I
-4 (••'JO
(A.36)
Definindo-se os operadores de projecSo
140
-se f entüor as
V£f
= (
16
ÍA.38)
APÊNDICE B
ALGUMAS IUE1S IDENTIDADES MATRICIAIS
Cclec inare»os aqui aisumas identidades matriciais,
•cnos cotiu-is, utilizadas em nosso trabalho.
Sejam A » B » C e H matrizes gerais, pore» dr ordem
tal que o produto e a ç>oam entre elasr onde aparecer, seja
def m ido.
Sr então, a& seguintes identidades
Tr h
(1 +<b.2>
(B.3)
Tr(/nA 4 ínB) - Tr <B.5>
o h)„ 6)
:.7>
APÊNDICE C
PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES GAMA E BETA
C l As funções- gana c beta
Vejamos asor» algumas propriedades da função
Ela pode ser def inicia através da fórmula de Eu ler
'0
Fazendo-se a mudança de variável
t - li
ternos um?, expressão equivalente
(C.i)
C.2>
r também, a definição
E(i) = 2&>n 1 '3 n niC
Est» forma é conhecida como de produto infinito de
Euler, d* qual decorre
En particular, dí, eqn.i,
Cdft) =
A função beta é definida por
ou, equivalentemente, por
e rclac »on&-se com 9. funçío gama através de.
(C.4>
(CS)
(C.7)
<C.8>
9?
Define-se, ainda» a funtSo psi ou digat»a
d» roí
COM a seguinte
CO»
t der
C.2 t>:pansocs cm &e>ie pura a função
(C.ii)
São tfteis algumas expansões em série da função gama
quando o seu argumento se aproxima de um numero inteiro.
Inicialmente, de
<C.Í4>
t emoi;
(C.Í5)
Usando-se agora a relação
resulte»
C '' •
Em particular, fazendo uso das expressões p&-•«
vistas no apêndice C.i, tem-ftfê
i8>
Tew-se
Si r
E» part tcular
e^t- y
D» mesma forma, a partir da relacSc
M)
(C.21)
r,
En. part icular,
PU)--v ** L." J 4 ' 1 9 ' " - r . | , - , | T . . .
:.23)
E ainda, a part ir de
" E ( *±
P(-»»*e) " E(1*OI>(f?t)
it .22)
1*1
o + 3>(n4i) V
En part icular,
:.26)
APÊNDICE D
ALGUMAS INTEGRAIS DE REGULARIZAÇÃO DIMENSIONAL
Derivemos agora algumas integrais «iteie
ar iz&cão dimensional.
Partindo da integral básica»
\
onde
- l i • k{ + lc{ • kí
definindo
retultando
Passando para &h dimensSes
( D . i )
< D . 2 >
103
ut)"1
onde jtf é ui; parâmetro com dimensão de «as'sa.
A parte angular pode ser integrada resultando
t 4K-f
n*)
que, em vista da expressSo integral da função beta v»£-ta na
o i de apêndice Cr resulta, finalmente.
AsUL
<D.5>
Considere-se, agora, o caso particular
<D.6)
Fazendo-se o limite h - * 1-€-/£ , temos
(D.7)
<D.8>
t a da função gama eqn.C.24, te»ot
- J<D.V)
onde
No caso em que l\ é uma matriz quadrada, tentos
Contiderc agora
JoSf (^«m\HÍl4mJ) * m}-*} jUtf» U *
Do resultado anterior tcnos
• _ • _ ÍT^^™*ST I ^ ^ • * •
m}-
^L-4—r ímíir
Da mesma
L• * * " («it*)1
+ 1 +1* t £(f-riAr,
íD.í3>
(D.15)
1
(D.16)
[I
\d!i_ _J (d!$_ < m j [H + if MJ
^J^ci^II*- ] <D.i8)
CalculCMOS agor» a integral de 2-loop
Combinando os dois denominadores em P^ usando-se
parpmetriz^çâo de Feynman
temos
Fazendo-se » translaçüo de womento PJL "• "PJL• 4X
resulta
em
(D.22)
c usando r. formula D»5, integramos em
['d» íá
(D.23)
Integrando agora a parte angular de Of. fazendo uso
d» fórmula
(D.24)
tem-te
x f f -
Fará V\\/wi\<H tc»oi fazendo uso de
(D.26)
f «»-•'•«•*»
(D.27)
Expandindo m funçSo h ipcrgcoB»^tr »ca cm
integrando-*» e* X resulta
l i »
Fazendo-se o Unite n -»&•£& trwos
- í (ml
^ £ r.-.j iV. íff\ IjA)) + ^ . "Sy* y* 4Jd
com
. -i» 4 i AiU) - í
l i i
Por outro lado, coabinando-se, na eqn. i8 , o
drno».. nado-es em t>{ tefe-se
. tá&JÜ M L (d, _ _ L,/at:11 ut)« f(i)t(o)t W-* Wf» »'i*^»x)tí»i.^4^/y
7
-- - (W
V c r i f i c a - * c , porCM, que
t f - J t ) i l " t
# . . ^ p * * • « * JL i i- JI i i ft_& r» ^» . t_a — i '
r.
(D.31)
tem um» M*>;Í»O par» Xs 1/ ( (* l"»|/w»f) var iundo, entretanto, entre
t c 1
Devt» formar tento» usando eqn.23
112
U . *. r\» h ; AtMf)
(D.33)
Expandindo a* funções hipcrgeow^tricas cm
r» n)
H ' - a ) ^
(D.34>
c integrando cm X
7((MO"
113
-í
F (*-*+*' i+*;U*li i-WM) )
<D.35>
Para wj /»*} < 1 r u«a»os novamente eqn.23 e
em série
(D.36)
Fazendo-se o limite h -* I- Hi remulta a me»ma
eqr».28, agora com
114
,-i-k
<D.37>
115
BIBLIOGRAFIA
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(12) R. P. Doe SANTOS, "Using Reduce In Supersymmetry",
Cbpf, 1987 68