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FREI LUÍS DE SOUSA DE ALMEIDA GARRETT Trabalho realizado por: Ana Gomes nº1 11ºA

Frei luís de sousa

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FREI LUS DE SOUSA DE ALMEIDA GARRETT Trabalho realizado por: Ana Gomes n1 11A

Histria:D. Madalena de Vilhena casa com D. Joo de Portugal, que parte para Alccer Quibir integrado no exrcito do rei D. Sebastio.Depois dessa fatal batalhas, D. Joo desaparece e a esposa manda procur-lo, durante sete anos. Aps essa busca infrutfera, D. Madalena casa com Manuel de Sousa Coutinho de quem tem uma filha, D. Maria de Noronha.Em 1599, D. Joo regressa e d-se a destruio da famlia Maria morre e os pais professam a vida religiosa, ou seja, renncia vida em comum, deixaram de ser marido e mulher, e cada um deles opta por uma soluo ingressarem num convento: D. Madalena entra no Convento do Sacramento e Manuel de Sousa Coutinho no Convento de So Domingos de Benfica.

D. Madalena de Vilhena:

Caracterizao geral da personagem: uma mulher nobre, uma personagem de elevada estirpe social, apaixonada, pessimista, melanclica, desesperada, aterrorizada pelo passado, sempre muito angustiada, vive num conflito interior, ora so as vezes que est tranquila consigo mesma, em paz, ora so as vezes que se sente com medo, culpando-se pela tragdia de D. Joo de Portugal e a possibilidade da sua existncia.Sonha com a fuga para um mundo imaginrio, sendo assim, algum muito instvel, e o seu temperamento deve-se sequncia de acontecimentos passados.

ACTO I (cena I)D. Madalena abre a obra com a leitura do episdio de Ins de Castro, Naquele engano dalma ledo e cego // Que a fortuna no deixa durar muito dos Lusadas, o que nos mostra que para alm de ser uma dama (pois apenas um determinado estatuto social que tinha a capacidade e o direito a ler este livro), tambm nos mostra a relao de semelhana que existe entre ambas: uma relao amorosa, trgica:

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Ins de CastroD. Madalena de VilhenaIns de Castro conhece D. Pedro e apaixona-se perdidamente por ele;Conhece Manuel e apaixona-se perdidamente por ele;D. Pedro casa com Constana;Madalena estava casada com D. Joo;Relao amorosa entre Ins de Castro e D. Pedro, depois de Constana morrer;Adultrio sentimental: Madalena casada com D. Joo, mas apaixonada por Manuel;Possibilidade de D. Pedro e Ins casarem;Casamento de Madalena e Manuel aps a morte de D. Joo;Tragdia: aproveitando a ausncia de D. Pedro, Ins morta.Tragdia: morre como esposa e me.

Madalena acorda de uma reflexo, apresentando-se calma, em paz consigo mesma, mas quando reflecte sobre o que se passa, ou com o que poder acontecer, nota-se o seu conflito interior, o quanto est angustiada e confusa, pois no quer por em causa a constrio da famlia e a morte da filha ( uma filha ilegtima). A dvida sobre a existncia de D. Joo mantm-se no seu pensamento, atormentando-a.

A utilizao de interjeies (oh!), as expresses (engano dalma), que significa iluso, as perguntas retricas (E que importa que o no deixe durar muito a fortuna?), as frases exclamativas (Mas eu!), de antteses (que amor, que felicidade que desgraa a minha!), e as frases suspensas (Com paz e alegria dalma) mostram um estado de profunda meditao, de plena tristeza e perturbao (preocupao).Madalena quer seguir em frente, quer ser feliz, mas o terror que o passado no a deixa, h ento uma emoo constrangedora.

ACTO I (cena II)A sua superstio em relao possibilidade do regresso de D. Sebastio garantia-lhe o regresso de D. Joo tambm, o que lhe provocava medo e aflio. Um mal destes seria a desgraa para a famlia que criou, que tanto ama, e por saber que estaria a trair D. Joo e Manuel ao mesmo tempo, sabia que era um pecado maior. Sente-se ento, culpada pelo susto contnuo e por no puder provavelmente proteger a filha Maria.

ACTO I (cena III, IV)Madalena uma pessoa muito preocupada, mais preocupada com os outros do que com ela mesma, para ela a famlia tudo, e principalmente Maria, que uma menina fora do normal e que deve ter a sua ateno.

ACTO I (cena VII)Assim que Madalena tem a certeza de que ter de mudar de casa devido aos governadores, fica espantada com tal ousadia, mas quando ouve das boca de Manuel que a casa para onde ter de passar a viver ser a que anteriormente era sua, cai em sim e muda totalmente o seu comportamento. Isto, porque passar a viver na presena daquela dvida que tanto a atormentava no era bom nem para ela nem para ningum. Para ela, algo que era passado no devia de ser remexido nem presenciado dia-a-dia, embora recordar seja bom, voltar a relembrar o adultrio que acabou por cometer assustava-a.

Assim que D. Madalena sabe que ter mesmo que ir para a casa onde anteriormente viveu com D. Joo, teme ento pela vida dos seus e fica numa infelicidade plena, numa insegurana tremenda, sem nimo.

ACTO (cena VIII)Nesta poca, as mulheres eram fieis aos seus maridos, no sentido de respeitarem todas as decises que estes tomavam, obedecer s suas regras e manterem-se em casa sendo apenas mes. Os homens eram os donos das casas e, como tal, as suas esposas tinham sempre que exercer as suas vontades com imparcialidade e veracidade. Elas no tinham o direito de question-los.E nesta obra, tambm se verifica a fidelidade que D. Madalena tem para com Manuel de Sousa Coutinho, uma vez que quando este lhe conta que tero de mudar de casa, D. Madalena impe-se a ele, mas de uma forma gentil e respeitosa, uma vez que nunca o tinha feito:

MADALENA: Pois sairemos, si: eu nunca me opus ao teu querer, nunca soube que coisa era ter outra vontade diferente da tua; estou pronta a obedecer-te sempre, cegamente, em tudo. Mas oh! Esposo da minha alma Para aquela casa no, no me leves para aquela casa! (Deitando-lhe os braos ao pescoo.)

MADALENA: Mas que tu no sabes Eu no sou melindrosa nem de invenes; em tudo o mais sou mulher, e muito mulher, querido; nisso no Mas tu no sabes a violncia, o constrangimento de alma, o terror com que eu penso em ter de entrar naquela casa. Parece-me que voltar ao poder dele, que tirar-me dos teus braos, que o vou encontrar ali - Oh, perdoa, perdoa-me, no me sai esta ideia da cabea Que vou achar ali a sombra despeitosa de D. Joo, que me est ameaando com uma espada de dois gumes. Que a atravessa no meio de ns, entre mim e ti e a nossa filha, que nos vai separar para sempre. .. -Que queres? Bem sei que loucura; mas a ideia de tornar a morar ali, de viver ali contigo e com Maria, no posso com ela. Sei decerto que vou ser infeliz, que vou morrer naquela casa funesta, que no estou ali trs dias, trs horas, sem que todas as calamidades do mundo venham sobre ns. -Meu esposo, Manuel, marido da minha alma, pelo nosso amor to peo, pela nossa filha. .. Vamos seja para onde for, para a cabana de algum pobre pescador desses contornos, mas para ali no, oh, no!

ACTO I (cena XII)Ao ser queimada a casa e o retrato de Manuel de Sousa Coutinho, D. Madalena aflige-se, fica aterrorizada e angustiada pois ao ser queimado o retrato, significava a morte do seu actual marido, e no queria que tal como aconteceu a D. Joo, tambm acontecesse com Manuel. Os gritos, a reaco de espanto e desgosto de D. Madalena mostram o quanto est atormentada em relao ao passado, o quanto se sente insegura, com medo e a mulher desequilibrada em que se tornou.

ACTO II (cena V)D. Madalena encontra-se em estado de esprito contraditrio, h nela uma felicidade enorme pelo bem-estar da filha Maria, e por finalmente poder voltar a estar com Manuel de Sousa Coutinho, descansada, sem se preocupar com os governadores. Mas apesar disso, volta a tristeza quando se recorda do dia que , sexta-feira, o dia em que D. Joo partiu para a batalha de Alccer-Quibir e nunca mais voltou assim como D. Sebastio.Sente ento medo por ficar sozinha: (Logo hoje! Este dia de hoje o pior. Se fosse amanh, se fosse passado hoje! E quando estars de volta?); (Oh, Maria, Maria. Tambm tu me queres deixar! Tambm tu me desamparas. E hoje!).

ACTO II (cena VI)(Porque nunca assim estive. Vo, vo. Adeus! Adeus, esposo do meu corao! Maria, minha filha, toma sentido no ar, no te resfries. E o sol. No saias debaixo do toldo no bergantim.)Esta sua fala mostra que amorosa por excelncia, apresenta-se como uma boa me, sempre preocupada com a filha, tem um amor incondicional pela filha, embora esse amor materno nunca supere o amor passional pelo marido, que em tudo vem em primeiro do que Maria (Adeus, esposo do meu corao; Preocupaes! Eu no tenho j preocupaes. Tenho este medo, este horror de ficar s de vir a achar-me s no mundo. cena VIII).

ACTO II (cena X)Madalena acaba por justificar todas as suas preocupaes, todas as suas tristezas, toda a sua revolta por ser sexta-feira, por ter mudado de casa, por todo aquele agouro e infelicidade, por regressar ao passado, por ser como actualmente:(Conto. Este amor, que hoje est santificado e bendito no cu, porque Manuel de Sousa o meu marido, comeou com um crime, porque eu amei-o assim que o vi. E quando o vi, hoje, hoje. Foi em tal dia como hoje, D. Joo de Portugal ainda era vivo! O pecado estava-me no corao; a boca no o disse. Os olhos no sei o que fizeram, mas dentro da alma eu j no tinha outra imagem seno a do amante. J no guardava ao meu marido, ao meu bom... Ao meu generoso marido. Seno a grosseira fidelidade que uma mulher bem nascida quase que mais deve a si do que ao esposo. Permitiu Deus quem sabe se para me tentar? Que naquela funesta batalha de Alccer, entre tantos, ficasse tambm D. Joo)

ACTO II (cena XIV)D. Madalena deixa-se dominar por agouros, crenas, pressgios e profecias que vo no fundo agudizar os seus terrores quanto a um possvel regresso de D. Joo. O aparecimento do Romeiro trouxe com ele a desgraa de Madalena e os seus, e quando sabe a noticia que ainda D. Joo est vivo, D. Madalena fica apavorada, o seu pior pesadelo tornara-se realidade e no havia mais nada que pudesse fazer ou dizer, chegara o fim.Nesta altura, capaz de assumir atitudes contraditrias, e quando o Romeiro est diante dela, Madalena no consegue perceber que o seu primeiro marido. S quando as circunstncias so irrefutveis que ela consegue alcanar o sentido das palavras do Romeiro.

ACTO III (cena VI, VII, VIII)E por fim a sua dvida fatal surgira e no havia volta a dar, e essa paixo avassaladora que vai arrastar D. Madalena, e igualmente com ela, todos os que a amam, at perdio. Por amar cegamente Manuel, esta arrasta-o para uma situao de adultrio inconsciente, que ir destruir os dois e destruir igualmente o fruto desse amor.Madalena ainda tenta demover Manuel, adiantando a possibilidade do Romeiro ser um impostor e estar a mentir. At ao final, ela recusa-se a aceitar as evidncias e s se conforma com a soluo do sacerdcio, porque Manuel no recua, mantendo-se nobre sua deciso.

ACTO III (cena IX, X)Por fim, no tendo outra salvao, Maria morre de desgosto (de ser filha ilegtima; de tuberculose) e os pais (D. Madalena e D. Manuel) fazem uma renncia vida em comum, deixando de ser esposa de Manuel e Manuel deixando de ser marido de Madalena, optando, assim, por uma soluo ingressar num convento (a religio como consolao),. O amor louco que D. Madalena tinha por Manuel levara ao fim da sua famlia.

Caracterizao final de D. Madalena de VilhenaMadalena a mulher-anjo, mas de natureza demonaca, uma mulher tipicamente romntica e com um temperamento muito conflituoso e complicado. Revela-se ao longo da obra, ser uma mulher desequilibrada a nvel emocional, irracional, os sentimentos de culpa torturam-na, no a deixando viver o presente, e vive um paralelismo com Ins de Castro (vitima de uma tragedia semelhante).A sua emoo :muito emotiva e sentimental;h um idealismo da felicidade pessoal e familiar;os sentimentos dominam a razo: tristeza, angustia, terror, culpa, medo e frustrao.A linguagem onde predomina a funo emotiva de D. Madalena ao longo da obra cheia de interrogaes, frases exclamativas, e com o discurso espontneo.

Manuel de Sousa Coutinho:

Caracterizao geral da personagem: um homem nobre, honrado, fiel, corajoso, um marido apaixonado e um pai devoto, preocupado e carinhoso. Comparado com D. Madalena de Vilhena, Manuel racional, no entanto, algum dominado pela raiva, dio e rancor pelos governadores do reino, mostrando desagrado em relao ao Sebastianismo.O nome de Manuel bblico que significa Deus connosco, significado que no fica mal a esta personagem, dado a boa f com que se casara com Madalena, a tranquilidade e paz de conscincia que da se adivinha.Quando o seu corao e a cabea so confrontados, quase sempre a cabea que ganha, ou seja, a razo, o que mostra que, no deixa os seus sentimentos apagarem a clareza do esprito, actuando sempre de forma equilibrada, ao contrrio de D. Madalena.

ACTO I (cena II)Telmo caracteriza Manuel de Sousa Coutinho como sendo um grande homem, muito culto por saber ler e escrever latim, um cristo muito devoto palavra de Deus e f. Um cavaleiro diferente de todos os outros, ento um verdadeiro cavaleiro, um fidalgo de boa linhagem, elegante, honrado, um bom portugus e um carcter inflexvel (certa rigidez em opinies, comportamentos e maneiras de proceder).(Quero dizer como o Sr. Manuel de Sousa Coutinho que, l isso! Acabado escolar ele. E assim foi o seu pai antes dele, que muito bem o conheci: grande homem! Muitas letras, e de muito galante prtica, e no apenas as outras partes de cavaleiro: uma gravidade! J no h daquela gente);(senhor Manuel de Sousa Coutinho, fidalgo de tanto primor e de to boa linhagem como os que se tm por melhores neste reino, em toda a Espanha.);(O Senhor Manuel de Sousa Coutinho um belo cavalheiro, honrado fidalgo, bom portugus mas mas no , nunca h de ser aquele espelho de cavalaria e gentileza, aquela flor dos bons.);(Aquele carcter inflexvel de Manuel de Sousa traz-me num susto contnuo.).

ACTO I (cena VII)Manuel chega com ms notcias para a famlia - uma mudana de casa repentina devido aos governadores, que juntamente com as aias, toda a famlia ter de sair daquela casa.Manuel mostra o dio que tem pelos fidalgos portugueses, por aquela gente espanhola, verificando-se o seu amor eterno ptria. (Oh, que gente, que fidalgos portugueses!... Hei de lhes dar uma lio, a eles e a este escravo deste povo que os sofre, como no levam tiranos h muito tempo nesta terra.) Madalena comea com as suas supersties, mas Manuel ri-se dos receios de Madalena, porque agoiros e preocupaes como aquelas (regresso casa de D. Joo e duvida da existncia de D. Joo) nada tm a ver com o seu esprito prtico, livre e objectivo. (Para a nica parte para onde podemos ir: a casa no minha. Mas tua, Madalena.)

ACTO I (cena VIII)Manuel fala com mais calma com D. Madalena acerca do movimento da famlia do palcio para casa de D. Joo, pois Manuel percebe que D. Madalena no se sente confortvel com aquela deciso de ltima hora. Manuel ri-se das supersties de D. Madalena mas mantm-se decisivo em fazer algo contra aquela gente, (H de saber-se no mundo que ainda h um portugus em Portugal.; Vou, j te disse, vou dar uma lio aos nossos tiranos que lhes h de lembrar, vou dar um exemplo a este povo que os h de iluminar.), pois para ele, ver a sua casa invadida pelos espanhis era como se visse Portugal a ser invadido uma 2 vez. J que ento no conseguiu evitar a invaso dos espanhis e a consequente perda da independncia de Portugal, evitava a invaso da sua casa e a perda da sua prpria dignidade e identidade como portugus.

ACTO I (cena IX,X,XI,XII)Os governadores anteciparam-se e Manuel v-se obrigado a fazer algo rpido - tirar a famlia daquele lugar. E, desprezando todos os seus bens materiais, destruindo tudo aquilo que conseguira juntar ao longo de toda uma vida, incendeia o palcio e tambm um retrato seu (que simboliza o inicio da destruio da famlia)Manuel mostra o grande amor que sente pela ptria e pelo sebastianismo (smbolo de patriotismo).Destri o palcio onde fez o ninho de amor com D. Madalena, onde foram muito felizes e criaram a sua filha Maria. E sem olhar para trs, sem qualquer tipo de remorsos, mostra que o amor que tem por Portugal maior do que aquele que sente por Madalena, movendo-se a famlia para o palcio de D. Joo de Portugal (apesar dos agouros de D. Madalena).

ACTO II (cena I)O retrato queimado por Manuel, era ele mesmo. Com uma cara que mostrava gentileza naquele homem, e vestido de cavaleiro de Malta com uma cruz branca no peito presenciava-se a sua f na palavra de Deus e do seu pas.Maria e Telmo caracterizam Manuel como sendo um nobre pai e um portugus s direitas pelo seu acto de coragem contra os espanhis.

ACTO II (cena II, III, IV)Manuel explica um 3 retrato que existe naquela sala a Maria, caracterizando D. Joo como sendo um honrado fidalgo, e um valente cavaleiro, de nobres qualidades dalma, a grandeza e a valentina de corao, e a fortaleza daquela vontade, serena mas indomvel, que nunca foi vista mudar. O que revela que apesar de D. Joo ser ou ter sido marido de D. Madalena, Manuel o respeita, o admira, o valoriza pelas suas capacidades e feitos, mostrando-nos o seu verdadeiro carcter, a sua capacidade de dar valor aos que merecem e tm o seu devido valor.Ao receber a noticia de Jorge, seu irmo, que diz a Manuel que finalmente j no teria que se preocupar com os governadores e que a peste acabara, Manuel fica felicssimo, afinal todo aquele esquema, aquela loucura dera resultado ganhou a guerra.

ACTO II (cena V, VI, VII, VIII)Manuel ao ir para Lisboa e deixando Madalena para trs d a entender que apesar do amor que tem por ela, h algo mais forte no seu corao, e tem que agradecer obrigatoriamente ao Arcebispo, que tanto o ajudou (mostra a sua intensa relao com a religio).Manuel por ser algum determinado, decisivo e sem interesse em histerias, ignora os agouros de D. Madalena e leva consigo a sua filha, Maria. Maria para Manuel tudo, ama-a muito e trata-a com muito carinho, e de salientar que o seu amor paternal, o amor pela filha, mais forte, desempenha uma funo mais importante do que o prprio amor de homem, o amor que sente por D. Madalena

ACTO III (cena I)Manuel j sabe das noticias D. Joo est vivo, e ento cai em si, pensa na sua bela filha e diz: (Oh, minha filha, minha filha! (Silncio longo.) Desgraada filha, que ficas rf! rf de pai e de me. (pausa) e de famlia e de nome, que tudo perdeste hoje.), ou seja, a morte dela ser certa;(Uma filha bela, pura, adorada, sobre cuja cabea oh, porque no na minha! vai cair essa desonra, toda a ignomnia, todo o oprbrio que a injustia do mundo, no sei porqu, no me quer lanar no rosto a mim, para pr tudo na testa branca e pura de um anjo, que no tem outra culpa seno a da origem que eu lhe dei.);(Peo-te vida, meu Deus (ajoelha e pe as mos), peo-te vida, vida, vida. Para ela, vida para a minha filha! Sade, vida para a minha querida filha! E morra eu de vergonha, se preciso; cubra-me o escrnio do mundo, desonre-me o oprbrio dos homens, tape-me a sepultura uma loisa de ignomnia, um epitfio que fique a bradar por essas eras desonra e infmia sobre mim !), ou seja, prefere morrer do que ver a sua filha morrer por sua culpa.

Assim como a filha vai morrer, tambm ele decide morrer nesse dia, no vida para ele sem a sua querida filha. Manuel mete a sua filha sua frente, faria tudo por ela apesar de no conseguir fazer mais nada para a proteger, assim como ele diz, est entregue a Deus.A personagem forte e equilibrada de Manuel sofre ento alteraes, torna-se num homem atormentado, cheio de remorsos, que desabafa com seu irmo. Aqui toda a sua personalidade quebra-se, assim como o seu corao, O seu discurso sofre igualmente alteraes: torna-se incoerente e confuso, com repeties, com afirmaes contraditrias, com frases suspensas. um homem desorientado que pede a morte da filha e a sua sobrevivncia simultaneamente.

ACTO III (cena VII, VIII)Manuel j no o mesmo com D. Madalena, e decide por fim dizer-lhe que para ele j no existe relao, no consegue estar com uma pessoa que tambm est casada com outra simultaneamente, mulher de um s. Mas o principal motivo de tal desorientao e infelicidade a morte que estpara vir da sua filha Maria, e portanto decide morrer para o mundo e ingressar-se no convento para fazer aquilo que inicialmente gostava antes de conhecer D. Madalena.D. Madalena ainda tenta dar a volta a Manuel, mas sendo ele um homem to determinado, no se deixa ir pelas palavras de Madalena.

ACTO III (cena VII, VIII)Por fim, no tendo outra salvao, Maria morre de desgosto (de ser filha ilegtima; de tuberculose) e os pais (D. Madalena e D. Manuel) fazem uma renncia vida em comum, deixando de ser marido de D. Madalena e esta deixando de ser esposa de Manuel, optando, assim, por uma soluo ingressar num convento (a religio como consolao). O amor louco que D. Madalena tinha por Manuel levara ao fim da sua famlia.E ento que altera o seu nome para Frei Lus de Sousa.

Caracterizao final de Manuel de Sousa Coutinho:Manuel era algum totalmente diferente de D. Madalena, tinham personalidades opostas, e apesar dos diversos amores que cada um tinha, o destino no era para Manuel viver com D. Madalena, pois o seu sonho e dever era a religio.

Trabalho realizado por: Ana Gomes n1 11 A

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