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ADAC Reiseführer Madeira Baden · Wanderungen · Botanische Gärten Ausflüge · Einkaufen · Hotels · Restaurants JETZT mit Maxi- Klappkarten

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Mad

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Madeira ADAC Reiseführer350 Sehenswürdigkeiten

Die Attraktionen der Insel, vom historischen Funchal bis zur Bergtour auf den Pico Ruivo

35 Top Tipps

Mit den Top Tipps des ADAC erleben Sie dieschönsten und originellsten Seiten von Madeira

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Bei Malern beliebt: Fischerort Câmara de Lobos Paradies für Wanderer

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HOTELS

Quinta Jardins do Lago S. 35Historisches Herrenhaus in üppigem Grün.Reid’s Palace Hotel, Funchal S. 35Allererste Adresse der Insel.Alpino Atlantico, Caniço S. 47Nur das Beste für Leib und Seele.Estalagem da Ponta do Sol S. 59Elegantes Designhotel mit Quinta.Atrio, Estreito da Calheta S. 63Ideal für Individualisten.Jardim Atlãntico, Prazeres S. 64Wandern und baden im Westen.Quinta do Furão, Santana S. 76Idyll inmitten von Weingärten.

RESTAURANTS

Armazém do Sal, Funchal S. 36Exzellente Madeiraküche.Combatentes, Funchal S. 36Himmlische Hausmannskost.Golden Gate Grand Café, Funchal S. 36Leckere leichte Küche.Xôpana, Choupana Hills, Funchal S. 36Madeirensisch-asiatische Küche.Quebra Mar, São Vicente S. 71Exquisite internationale Küche.

WANDERUNGEN

Cabo Girão S. 51Europas höchste Klippe: Oben wartet eine gesicherte Plattform.Pico Ruivo S. 80Königstour vom Pico do Arieiro aus zum höchsten Punkt der Insel.Rabaçal S. 106Zwischen Wasserzauber und wildem Grün.

KIRCHEN

Sé, Funchal S. 21Manuelinischer Baustil mit Barock.São Pedro, Funchal S. 25Blau-weißer Azulejo-Traum.Santa Clara, Funchal S. 26Im Chor der Kirche ist der Inselentdecker Zarco beigesetzt.São Salvador, Santa Cruz S. 97Manueli nik in neuem Glanz.

AUSFLÜGE

Lobosonda, Calheta S. 35Per Boot zur Walbeobachtung.Korbschlittenfahrt, Monte S. 43Laufen, schieben, bremsen: das Madeira-Familien-Erlebnis.

BADEN

Naturschwimmbecken, Porto Moniz S. 67Schnorchelparadies par excellence.Campo de Baixo, Porto Santo S. 116Badeparadies mit Traumstrand auf Madeiras kleiner Schwesterninsel.

EINKAUFEN

Blandy‘s Wine Lodge, Funchal S. 27Wunderbare Weine im Angebot.Mercado dos Lavradores, Funchal S. 29Markt mit tollem Angebot.Fabrica Sto. Antonio, Funchal S. 3514 Honigsorten und mehr Süßes.Jardim Orquídea, Funchal S. 39Paradies für Orchideenliebhaber.

MUSEEN

Museu de Arte Sacra, Funchal S. 23Prachtvolle sakrale Preziosen.Quinta das Cruzes, Funchal S. 26Im Herrenhaus der Kreuze soll Zarco gelebt haben.Madeira Story Centre, Funchal S. 28Die Geschichte der Insel, abwechs-lungsreich präsentiert.Museu Etnográfico da Madeira, Ribeira Brava S. 56Schöne Sammlung von Trachten.Museu da Baleia, Caniçal S. 93Die Geschichte des Walfangs.Casa Colombo – Museu do Porto Santo, Porto Santo S. 112Auf den Spuren des großen Weltreisenden.

BOTANISCHE GÄRTEN

Palheiro Gardens S. 40Kamelien, Rosen und Magnolien.Monte Palace Tropical Garden, Monte S. 43Wunderschöner tropischer Park auf einem alten Anwesen.

TIPPSTOPWanderungen auf Madeira Tourenvorschläge s. Inhaltsverzeichnis

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Pico das Torres1853

Pico doGato1782

Pico doCidrâo

1770 Balcões

Pico do Arieiro 1818

Miradourodo Juncal

Cedro Gordo833

Penha de Águia590

João do Prado1327

Pico dos Porcos958

Pico das Pedras

1302

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Pico da Nogueira

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Vale da Lapa

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Cabeço da Lenha

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Chão dos Balcões1482

Cortado529

Lombo do Clérig

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Achada do Milheiro

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Miradouro doCabeço do Resto

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1027

1595Achada do Teixeira

Rib. de Sta. Luzia

Virctors Bar Betonbrücke

Tümpel"Furado"

Wasserhaus

Pico RuivoHütte

Pousada do Arieiro

Steinbrücke

Casa dasQueimadas

RanchoMadeirense

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Parque Florestal

Praia do Faial

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Ponta do Clérigo

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Lamaceiros

Lombo das Faias

JunqueiraAchado doPau Bastião

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Lombode Cima

Ribeiro JoãoGoncalves

Achada doBarro

Caldeirão Verde

Feiteira de Cima

Lombo do Curral

Lombo deAntão Alves

Lombo do Galego

Ribeiro Frio

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Penhade Águia

Pico Ruivo1862

Miradouroda Portela

Miradourodo Guindaste

São Roquedo Faial

Portoda Cruz

Faial

Santana

Paso de Poiso(1400)

Parque Natural

da Madeira

Reserva NaturalIntegral Queimadas

0 1 2 km

Madeira Funchal

MadeiraBaden · Wanderungen · Botanische Gärten Ausfl üge · Einkaufen · Hotels · Restaurants

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Madeira Baden ∙ Wanderungen ∙ Botanische Gärten Ausflüge ∙ Einkaufen ∙ Hotels ∙ Restaurants

 Die Top Tipps führen Sie zu den Highlights

ADAC Reiseführer

von Daniela Schetar und Friedrich Köthe

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IntroMadeira Impressionen 6

Wo Licht und Schatten miteinander in Wettstreit treten

Geschichte, Kunst, Kultur im Überblick 12

Von Seefahrern und Königen, Cook und Kolumbus, Zucker und Wein

UnterwegsFunchal und Umgebung – rund um die Fenchelbucht 18

1 Funchal 18 Von Funchals Marina in luftige Höhen 20 Zona Velha – wo alles begann 28 Die Hotelzone 31 Pico dos Barcelos 33

2 Jardim Botânico da Madeira 38 3 Palheiro Gardens 40 4 Monte 42 5 Camacha 44 6 Caniço 45

Caniço de Baixo 46 7 Câmara de Lobos 49 8 Estreito de Câmara de Lobos 51 9 Curral das Freiras 52

Nach Westen – weiße Dörfer zwischen Bananenstauden und Weinreben 54

10 Ribeira Brava 55 11 Ponta do Sol und

Madalena do Mar 57 12 Calheta 59

Jardim do Mar 62 Paúl do Mar 62 Prazeres 63

13 Ponta do Pargo 64

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Die Nordküste – Wasserfälle und Meer 66

14 Porto Moniz 66 15 Ribeira da Janela 68 16 Seixal und

Ribeira do Inferno 69 17 São Vicente 70 18 Ponta Delgada und Boaventura 72 19 São Jorge 72 20 Santana 74 21 Casa das Queimadas und

Caldeirão Verde 78 22 Pico Ruivo 78 23 Faial und Penha de Águia 79 24 Porto da Cruz 82

Paso de Portela 82

Im Südosten – ein herbes Paradies 84

25 Santo António da Serra 84 26 Machico 86 27 Caniçal 92 28 Ponta de São Lourenço 95 29 Santa Cruz 96

Das Inselinnere – Felszacken, Quellen und ein Hochmoor 98

30 Ribeiro Frio 98 31 Pico do Arieiro 101 32 Boca da Encumeada 103 33 Paúl da Serra und Rabaçal 105

Porto Santo – Badeparadies vor der Küste Madeiras 110

34 Vila Baleira 110 35 Campo de Baixo 116 36 Salões 118 37 Pico do Castelo 119 38 Camacha 119 39 Serra de Dentro 120

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Madeira Kaleidoskop

Wunderschöne Kachelmalerei 24Reid’s oder wie eine Hotellegende

entsteht 32Dort, wo Blumenkönige und

Wurst bäume in den azurblauen Himmel wachsen 37

Feine Stiche 75Walfang-Vergangenheit 93Laurazeen – ein üppiges Geschenk der

Natur 102Raffinierte Bewässerungstechnik 108Geschichten eines Weltreisenden 113Auf hoher See gereifter Tropfen 127

Wanderungen auf Madeira

Wanderung nach Monte 42Zur höchsten Steilklippe Europas:

Cabo Girão 51Küstentour bei Paúl do Mar 63Levadawanderung

zum Caldeirão Verde 77Vom Pico do Arieiro zum Pico Ruivo 80Spaziergang auf den Fackelberg 91Entlang des Ostkaps: die Ponta des São

Lourenço 96Ribeiro Frio – Levadawandern

mit Aussicht 99Rabaçal: zwischen Wasserzauber und

wildem Grün 106

Karten und Pläne

Madeira vordere Umschlagklappe

Funchal und Wanderungen auf Madeira hintere Umschlagklappe

Jardim Botânico da Madeira 39Palheiro Gardens 41Machico 86Porto Santo 114

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ServiceMadeira aktuell A bis Z 123

Vor Reiseantritt 123Allgemeine Informationen 123Anreise 125Bank, Post, Telefon 125Einkaufen 126Essen und Trinken 127Feste und Feiern 129Klima und Reisezeit 130Kultur live 131Nachtleben 131Sport 131Statistik 133Unterkunft 134Verkehrsmittel im Land 135

Sprachführer 136

Portugiesisch für die Reise

Register 141

Impressum 143Bildnachweis 143

LeserforumDie Meinung unserer Leserinnen und Leser ist wichtig, daher freuen wir uns von Ihnen zu hö ren. Wenn Ihnen dieser Reiseführer gefällt, wenn Sie Hinweise zu den Inhalten haben – Ergänzungs- und Verbesserungsvorschläge, Tipps und Korrek-turen –, dann kontaktieren Sie uns bitte:Redaktion ADAC ReiseführerTravel House Media GmbHGrillparzerstr. 12, 81675 Mü[email protected]

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Madeira ImpressionenWo Licht und Schatten miteinander

in Wettstreit treten

Blumeninsel im Atlantik, Eiland des ewi­gen Frühlings, Überrest des legendären Atlantis – Madeiras Schönheit vermögen all diese Titel nicht in Gänze zu fassen. Denn seine Reize sind so eigenwillig, vielfält ig und durch das Zusammenspiel von Landschaft und Klima immer wieder ein zig artig, dass jeder Besucher ›sein‹ Madeira in einem ganz eigenen Licht sieht – Licht im wahrsten Sinne des Wor­tes. Denn das nie ruhende Spiel von Son­ne und Wolken zaubert immer neue Re­flexe und Farbschattierungen auf Land­schaften und Dörfer und bringt damit die

führenden Levadawege auf ihre Kosten, kulturell Interessierte finden in der Haup t­ stadt Funchal eine Vielfalt hervorragend ausgestatteter Museen, zu deren origi­nell sten sicherlich die dem Zucker ge­widmete Ausstellung gehört. Abseits der quirligen Metropole locken zwischen Weinreben und Bananenplantagen Kir­chen und Kapellen, in denen es wert volle flämische Gemälde, manuelinische Kunst­werke und prachtvolle Azulejos zu be­wundern gilt. Ehemalige Herrenhäuser, Quintas genannt, verwöhnen den Besu­cher als nostalgische Herbergen mit größtem Komfort; einsame Berghütten bieten dem Wanderer ein Dach über dem Kopf und deftige Verpflegung, und entlang der fast durchgängig von schrof­fen Felsklippen gesäumten Küste laden Hotels zum Baden und Sonnen.

Madeira, das abgesehen von einem spanischen Intermezzo seit seiner Entde­ckung bis heute zum Mutterland Portu-gal gehört, hat sich dank seiner isolierten Lage eine kulturelle Eigenständigkeit bewahrt, die in der Sprache der Men­schen ebenso zum Ausdruck kommt wie in ihrer Kultur, ihren Festen und der lan­destypischen Küche. Ein Flair des nahen

vielfältigsten Stimmungsbilder hervor. Zwi schen der melancholischen Schläfrig­keit unter tief hängenden Gewitterwol­ken und dem übermütigen Tanz funkeln­der Sonnenstrahlen auf den von Regen benetzten Blüten der Hor tensien steht oftmals nur ein kurzer Windstoß.

Dem Gast bietet Madeira eine Fülle ver schiedener Freizeitaktivitäten: Wan­derer kommen entlang der über die Insel

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Links: Korbschlittenfahrt in MonteOben: Kinder beim berühmten Blumenfest zur Frühlingsblüte in FunchalUnten: Prachtvolle Küstenlandschaft an der Ponta do Garajau bei Caniço

partner und treuesten Winter gäste Ma­deiras, der Briten: Nicht nur, dass viele der sonst so temperamentvollen Madeirer unbeirrbar die Ruhe des Five O’Clock Tea zelebrieren – auch die sonst deftige Kü­che, in der nicht mit Knoblauch und Ge­würzen gespart wird, zeigt in den fast naturbelassenen Gemüsebeilagen ihre englische Tradition.

Afrika, kombiniert mit Elementen aus je­nen Ländern, in die viele Inselbewohner aus­ und teils wieder zurückgewandert sind – Südamerika und die Republik Süd­afrika an vorderster Stelle –, verleiht der harten Lautmelodie des Portugiesischen einen weichen, singenden Tonfall. Tiefe Fröm mig keit vermischt sich bei den Ka­tholiken vor allem auf dem Land mit einem fast archaisch anmutenden Glau­ben an Wunder und Heiligenerschei­nungen. Gelegentlich kommt auch ein vom Islam entlehnter Fatalismus zum Vorschein. Unübersehbar sind die Einflüs­se der lange Zeit wichtigsten Handels­

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Wind, Regen und Flüsse – die ursprüng­lich konischen Vulkankegel abgeschliffen und zerfurcht. Weiches Gestein wie die durch Vulkanasche entstandenen Tuffab­la ge run gen wurden in der Folge wegge­spült, die harten Basaltkerne aber blieben als markante Felsspitzen erhalten. In Ma­deiras gebirgigem Inneren und auf den bei den Hochebenen, Paúl da Serra und Santo da Serra, wuschen Bäche im Lauf der Zeit tiefe Schluch ten und Schründe ins Gestein, sodass die Insel heute wie ein ovaler Gugelhupf mit unzähligen Rippen aussieht, durch die das in den Höhenla­gen entspringen de Wasser seinen Weg ins Meer nimmt. An den Mün dungen der größeren, Ribeiras genannten Flüssen öffnen sich die Schluchten zu kleinen Buchten. Dies sind die einzigen Stellen, an denen menschliche Siedlungen in Meeresnähe möglich waren und sind.

Einen markanten Unterschied im Küs­tenprofil gibt es zwischen der nörd lichen und der südlichen Hälfte der Insel. Wäh­

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Aus dem Meer geborenDoch zurück zu den Ursprüngen: Die Hauptinsel Madeira bildet mit Porto Santo, den drei Desertas und den Fels­klippen der Selvagens den aus dem At­lantik ragenden Überrest eines riesigen Vulkansystems, das in der Kreidezeit und dem Tertiär durch unterseeische Erupti­onen geschaffen wurde und sich vor rund 20 Mio. Jahren aus dem Meer erhob. Seit her haben die Kräfte der Erosion –

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rend die Gebirgsstöcke im Norden steil, stellenweise sogar nahezu senkrecht ins Meer fallen, vollzieht sich der Übergang vom Gebirge zur Küste im Süden etwas sanfter. Deshalb ist dieser Teil Madeiras wesentlich dichter besiedelt, und hier be finden sich auch die großen Hotel­ und Badezonen um Fun chal und Caniço de Baixo. Trotz der lieblicheren Land­schaftsgestalt besitzt auch der Süden nur kleine Kiesstrände. Fast alle Hotels verfü­gen deshalb zum Ausgleich über Mee­resschwimmbecken, die ungetrübte Ba ­de freuden im Atlantik ermöglichen.

Das Innere Madeiras wird von einem vielfach gegliederten Gebirgsstock do­miniert, dessen höchster Gipfel, der Pico Ruivo, immerhin 1861 m erreicht. Nur an zwei Stellen weichen die Richtung Him­mel strebenden Basaltspitzen des Mas­sivs etwas zurück und lassen Raum für Hochebenen: Im Osten bei Santo da Serra und im Nordwesten, wo die Paúl da Serra mit ihren weichen Farnpols tern und plätschernden Quellbächen dem Besucher vorgaukelt, in einem schot­tischen Hochmoor gelandet zu sein.

Ein Garten EdenEin deutliches Zeugnis für den einstigen Vulkanismus legt die schier unerschöpf­liche Fruchtbarkeit der Insel ab. Vulkan­erde, Wasserreichtum und die häu figen Niederschläge haben die Insel in einen Garten Eden verwandelt, dessen land­wirtschaftliche Erträge so hoch sind, dass sie die für den Anbau ungünstige Ober­flächengestalt völlig vergessen lassen.

Seit der Entdeckung Madeiras 1419 haben Bauern die Hänge gerodet, in mühevoller Kleinarbeit Terrassenfelder angelegt und die Flüsse und Bäche zu Levadas gefasst, jenen schmalen Bewässerungskanälen, die Insel und Felder wie ein Spinnennetz überziehen. Die alten Wartungspfade der Levadas sind heute beliebt als Wander­wege: Zusammen mit den Veredas, alten Kopfsteinpflasterwegen, bilden sie ein weit verzweigtes Wegenetz, das tief hi­nein ins grüne Herz der Insel führt.So gut wie jede Pflanze, die je hier gesetzt wurde, gedieh und brachte guten Ertrag. Deshalb präsentiert Madeira eine atem­beraubende Fülle botanischer Bewohner aus allen Teilen der Welt. Diese Bereit­schaft, alles Fremde mit offenen Armen zu empfangen, hatte einen entschei­denden Nachteil. Die ursprüngliche Flora wurde fast völlig verdrängt. Die Über­reste des Lorbeerwalds, der frü her wohl

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Oben: Meeresschwimmbecken an der Küste: die schönste Art, im Atlantik baden zu gehenLinks oben: Goldener Strand auf 9 km Länge: Urlauber am Campo de BaixoLinks Mitte: Beim Blumenfest oder Levada-wandern: Madeiras Natur bezaubertLinks unten: Abendstimmung: Blick auf das Fischerdorf Camara de Lobos

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die ganze Insel bedeckte, stehen bei Ra­baçal und Ribeiro Frio heute unter Natur­schutz. Auch in den Gartenanlagen rund um Funchal gedeihen madeirensische Pflanzen wie der Schopf fingerhut, der Storchschnabel, der Drachenbaum und die vier wichtigsten Lorbeerarten. Gegen den strahlenden Glanz der importierten Strelitzien, Orchideen, Callas und Proteas können sich die unscheinbaren ältesten Bewohner Madeiras aber nur schwer be­haupten.

Wie wird das Wetter?Der ewige Frühling auf Madeira, er ist keine Legende. Das Klima auf der Insel ist gleichmäßig mild, aber nicht besonders sonnig – die üppige Natur kommt nicht von ungefähr. Sie entsteht durch die spe­zielle Lage von Madeira im Atlantischen Ozean. An der Nordseite des Inselgebir­ges regnen sich häufig Passatwolken ab, während es im Süden oder in den Tiefen­lagen der Insel das schönste, sogar sub­tropische Wetter geben kann. Und wenn die Urlauber in Fun chals Hotelresorts die Sonne genießen, stehen ihre unterneh­mungslustigen Reisegenossen knappe 20  km entfernt am Curral das Freiras vielleicht in dichten Nebelschwaden und Regen. Das konstant mildfeuchte Klima galt übrigens im 19. und 20. Jh. als wirk­sames Heilmittel bei Atemwegserkran­

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Oben: Pico do Arieiro: Wenn sich der Nebel auflöst, ist die Aussicht grandiosMitte: Seltene Tierart: Vor der Küste leben die streng geschützten MönchsrobbenUnten: Folkloregruppe bei einem InselfestRechts oben: Bunte Pracht: BlumenköniginRechts unten: Porto Santo: Die kleine Schwester von Madeira bietet Traumstrände

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kungen oder Nervenleiden. Elisabeth von Österreich, besser bekannt als Sisi, war wohl die berühmteste Person unter den erholungssuchenden Gästen: Die Kaise­rin blieb ein halbes Jahr auf der Insel, um sich von einem Lungenleiden zu erholen.

Madeiras SatellitenPorto Santo ist ganz anders als Madeira: Die kleine Schwester besitzt einen gold­gelben, endlos langen Strand, sie hüllt sich seltener in Wolken, trägt deshalb aber auch kein so grünes Mäntelchen wie die ›Holzinsel‹. Porto Santo ist ein per­fektes Ferienparadies für Strandurlauber

und der ideale Abschluss eines Madeira­aufenthalts. Die Schwesterinsel liegt nur eine gute zweistündige Schifffahrt oder einen kurzen Flug entfernt. Zusammen mit den streng geschützten Felseilanden Ilhas Desertas und den ebenfalls unbe­wohnten Ilhas Selvagens bilden sie die Inselgruppe von Madeira, ein Archipel voller Gegensätze: Saftige Lorbeerwälder treffen auf schwarze Lavapools, goldene Sandstrände auf karstige Gebirgsketten. Und wo eben noch ein heftiger Regen­schauer niedergegangen ist, scheint nur wenige Minuten später die Sonne von einem wolkenlosen Himmel. Diese Ge­gensätze zu erleben, macht den wahren Reiz eines Inselurlaubs hier aus. Bem vin­do: Willkommen auf Madeira, der grünen Perle im Atlantik.

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14.  Jh. Madeira und auch Porto Santo sind bereits auf frühen historischen Karten verzeichnet: Im Medici-Atlas von 1351 fungiert Madeira als ›I. do lolegname‹, ›Holz in sel‹, im Katalanischen Atlas von Abraham Cresques (1375) tauchen auch die Selvagens auf. Einige Historiker vermu-ten sogar, dass die Inselgrup-pe be reits phö ni zi schen See-fahrern bekannt war.1415 Heinrich der Seefah-rer (1394–1460), Sohn Jo-hanns I. von Portugal, be-gründet im portugiesischen Sagres (Algarve) eine See-fahrerschule und schafft damit die Grundlage für Portugals Vormachtstellung im europäischen Seehandel. Bei der Erkundung und Er-forschung der afrikanischen Westküste landen die von ihm ausgesandten Schiffe auf Porto Santo und später auch auf Madeira.1419 Es gilt als das Jahr der offiziellen Entdeckung und zugleich der Inbesitznahme Madeiras durch den Portu-giesen João Gonçalves Zar-co und seine Getreuen. Un-

verzüglich werden die ers-ten Siedler nach Madeira verfrachtet.1425 Die Besiedlung der Inselgruppe wird auf Betrei-ben Heinrichs des Seefah-rers vorangetrieben. Sklaven von der Guineaküste, von den Kanarischen Inseln und aus Nordafrika werden auf die Insel gebracht. Es gibt erste Zucker rohr pflan zun-gen. Um Ackerland zu ge-winnen, wer den die Wälder flächenhaft brandgerodet. 1433 Nach dem Tod Kö-nigs Joãos I. überträgt Kron-prinz Duarte seinem Bruder Heinrich die Herrschaft über Madeira. Der Prinz kann fortan selbstständig über die Land verteilung und die Vergabe der Herzogtümer entscheiden.1440 Heinrich der Seefah-rer gibt das Herzogtum Ma chi co mitsamt den ›Ein-nahmen aus Zuckermühlen, Backöfen und Salz‹ seinem verdienten Kapitän Tristão Vaz Teixeira als Lehen. Der Herzog gewinnt damit das Recht, Land an Siedler wei-terzureichen.

1444 Legatskapitän Bar to-lomeu Peres trelo erhält die gleichen Privilegien für Por-to Santo. 1450 João Gonçalves Zar-co wird zum Herzog von Funchal ernannt. 1455 Der venezianische Entdecker Alvise Da Mosto beschreibt Madeira als eine Insel mit großen Wein-, Zucker rohr- und Getreide-plantagen.1460 Nach dem Tod Hein-richs des Seefahrers fällt Madeira zunächst an dessen Erben und geht mit der Krönung Ma nuels I. zum König 1494 schließlich in den Besitz der portugiesi-schen Kro ne über.1478 Christoph Kolumbus besucht Ma deira als Zucker-händler und lebt in den nächsten Jahren mit seiner Familie auf Porto Santo.1480 Die besonders üppi-ge Fruch barkeit und der große Wohlstand Ma deiras locken reiche europäische, vor allem italienische und flämische Händler auf die Insel. João Esmeraldo (Jea-nin Ess me randt) avanciert

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Diese berühmten Persönlichkeiten prägten die Geschichte der Insel (von links nach rechts): Heinrich der Seefahrer, Christoph Kolumbus und Manuel I.

Geschichte, Kunst, Kultur im ÜberblickVon Seefahrern und Königen, Cook

und Kolumbus, Zucker und Wein

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zum be deutend s ten Vertre-ter der flämischen Gemein-de Madeiras und verbindet sich durch eine geschickte Heiratspolitik mit der loka-len Aristokratie.1485 Der extensive Zu cker-rohranbau geht zu Las ten der Getreideproduktion. Ma-deira, das jahrzehntelang Weizen nach Portugal expor-tierte, erlebt eine durch Ge-treidemangel hervorgerufe-ne Hungersnot.1493 Baubeginn der Ka-thedrale Sé von Fun chal.1494 Ein Fünftel der ge-samten agrarischen Produk-tion befindet sich in den Hän den von 15 ausländi-schen Eignern, die zugleich auch Bankgeschäfte und den Transportsektor beherrschen.1508 Funchal erhält Stadt-rechte. Das von König Ma-nuel  I. verliehene Wappen zeigt fünf Zuckerhüte als Sym bol für die wirtschaftli-che Bedeutung des Handels.1513 Gouverneur João de Cáceres beginnt mit dem Bau einer Stadtmauer um Fun chal, um Angriffe von

Freibeutern besser abweh-ren zu können. 1514 Papst Leo  X. ordnet die Gründung einer eige-nen Diözese für Madeira an, die künftig für alle übersee-ischen portugiesischen Ge-biete zuständig sein soll.1515 Der Anbau von sowie der Handel mit Zu cker rohr, bis zu diesem Zeitpunkt durch ein königliches Mo-nopol stark reglementiert, werden libera lisiert. Madeira verzeichnet 16 000 Einwoh-ner, darunter auch etwa 3000 Sklaven.1521 Drastischer Nieder-gang der Zuckerproduk tion, da der ausgelaugte Boden immer schlechtere Erträge bringt. Viele Pflanzungen werden in Weinberge ver-wandelt. 1566 Der Franzose Bert-rand de Montluc überfällt und plündert mit elf Schif-fen die Insel. Die Angreifer können sich mehrere Tage in Funchal halten und zie-hen sich schließlich zurück, als Hilfe für Madeira aus Lis-sabon naht.

1580 Spanien erobert Por-tugal, übernimmt die Kont-rolle über Madeira und zen-tralisiert die Verwaltung.1640 Die Portugiesen re-voltieren ge gen die spani-schen Besatzer, Madeira wird wieder portugiesisch, behält aber die von den Spaniern eingeführte Zen -tralverwaltung der Insel bei.1662 Katharina von Bra-ganza heiratet den engli-schen König Charles  II. Ma-deira, das ursprünglich als Teil der Mitgift an England abgetreten werden sollte, wird im Ehevertrag ›verges-sen‹. Gleichwohl lassen sich als Folge dieser Verbindung verstärkt auch englische Weinhändler auf Madeira nieder.1665 Charles  II. verbietet den Export europäischer Waren in englische Kolo-nien. Ausnahme ist Wein aus Madeira. Die Insel entwi-ckelt sich damit zur wichti-gen Etappenstation für die See- und Handelsfahrer auf dem Weg von Europa nach Amerika und Afrika.

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Auch auf Madeiras Plantagen waren Sklaven bei der Zuckerrohrernte unentbehrlich

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1755 Erdbeben von Lis-sabon. Madeira wird von Er-schütterungen und einer Flutwelle heimgesucht.1768 James Cook legt bei seiner ersten Forschungsrei-se mit dem Schiff ›Endea-vour‹ einen Zwischenstopp auf Madeira ein.1775 Die Sklaverei wird per Dekret abgeschafft.1801–14 In den Napoleoni-schen Krie gen besetzen die Engländer Madeira zweimal, um die Insel vor den Franzo-sen zu schützen. Dank der britischen Militärpräsenz las - sen sich weitere englische Familien auf Madeira nieder.1803 In Funchal treten die drei Flüsse über die Ufer und richten verheerende Schäden in der Stadt an. 600 Menschen ertrinken. Rey-naldo Oudinot entwickelt Pläne für die Kanalisierung der Flüsse.1828 In Portugal erklärt sich Dom Miguel zum abso-luten Herrscher. Madeira un-terstützt Kronprinz Pe dro, der das unabhängige Kai-serreich Brasilien ausruft. Daraufhin landen miguelis-tische Truppen auf Madeira und setzen einen neuen Gouverneur ein. Der von den Engländern geförderte Widerstand gegen den neu-en Monarchen bleibt aber

vorerst ergebnislos, die alte Adminis tration muss die In-sel verlassen.1834 Pedro  I. kehrt nach Portugal zu rück. Dom Migu-el wird gestürzt und von der Insel verbannt. 1852 Verheerende Mehl-tau- und Reblausplagen vernichten einen großen Teil der Wein pflanzungen auf Madeira. Die Inselbevöl-kerung leidet unter einer Hungerkatastrophe. Zahlrei-che Men schen verlassen die Insel. Der Weinhandel erlebt in der Folge einen rapiden Niedergang.

1856 Eine Cholera-Epide-mie wütet auf der Insel. 7000 Menschen sterben.1860 Auf Initiative der Britin Elizabeth Phelps fin det das Stickereihandwerk auf Ma-deira immer größere Ver-breitung. Die kunstvollen Handarbeiten werden nach England exportiert.1861 Elisabeth  I. (genannt Sisi), Kaiserin von Österreich, verbringt einige Monate in der Quinta das Angústias, Fun chal. Sie kuriert dort ihr Lungenleiden.1891 Eröffnung des lu xu ri-ösen ›Reid’s Palace Hotel‹.1893 Bau der Zahnradbahn von Fun chal nach Monte.1916 Deutschland erklärt Portugal den Krieg. Ein deut-sches U-Boot versenkt drei Schiffe in der Bucht von Funchal und beschießt die Stadt. Im gleichen Jahr wird die Straße von Funchal über den Encumeada-Pass nach São Vicente gebaut.1926 Durch einen Militär-putsch wird Portugal eine faschistische Diktatur unter Dr. Antonio d’Oliveira Sala-zar. In Madeira regt sich Wi-derstand gegen die ›Hun-gergesetze‹, die den lukrati-ven Getreideimport in die Hände nur einiger weniger Händler legen.1931 Die ›Hungerrevolte‹ wird durch Truppen vom Festland niedergeschlagen. Zahlreiche Madeirenser wer-den auf die Azoren und auf die Kapverdischen Inseln deportiert. 1939–45 Portugal erklärt sich im Zweiten Weltkrieg für neutral.1947 Die erste reguläre Flug verbindung zwischen Eng land und Funchal mit-tels Wasserflugzeugen wird eingerichtet.1960 Eröffnung des Flug-hafens auf Porto Santo.1964 Auf Madeira wird der Flughafen Santa Catarina eröffnet.

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Ließ Madeirawein weltweit exportieren: Charles II.

Um 1900 ließen sich betuchte Touristen bevorzugt in Hängesänften befördern

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1974 Nelkenrevolution in Portugal. In Madeira wird das Ende der 48-jährigen Dikta-tur begeistert aufgenom-men. Zugleich befürchtet man nun eine kommu nis ti-sche Alleinherrschaft. Die de- mokratischen Kräfte sammeln sich um den Herausgeber des kirchlichen ›Jornal da Madeira‹, Dr. Alberto João Jardim.1975 Neben mehreren de-mokratischen Parteien kon-stituiert sich eine Unabhän-gigkeitsbewegung für Ma-deira, die militante FLAMA (Frente de Libertação do Archipílago da Madeira).1976 Bei den ersten demo-kratischen Wahlen fallen 64  % der Stimmen auf die sozialdemokratische PSD. Portugal erklärt Madeira zur Autonomen Region. 1978 Wahl Jardims zum Präsidenten.1985 Verlängerung der Landebahn des Flughafens Santa Catarina. Madeira ent-wickelt sich vom exklusiven Erholungsort der gut Be-tuchten zu einem Ziel des Massentourismus.1986 Portugal tritt als Voll-mitglied der Europäischen Union bei.

1988 Gründung der Uni-versität Madeira in Funchal. International bekannt ist die Hochschule für ein Projekt zur Erforschung von Mee-resschildkröten.1993 Die Einführung und Maßnahmen des europäi-schen Binnenmarkts besche-ren Madeira europäische Fördermittel, die vor allem in den Ausbau der Verkehrswe-ge gesteckt wer den. In den folgenden Jahren werden viele Stra ßen tunnel-Pro jekte realisiert, die die Verkehrsinf-rastruktur we sentlich ver-bessern.2000 Die Landebahn des Flughafens und die Seil-bahn von Fun chal nach Monte werden eingeweiht.2002 Durch den Bau der Tunnels zwischen Serra de Água und São Vicente sowie Machico und Porto da Cruz besitzt Madeira zwei schnel-le Süd-Nord-Verbindungen.2010 In der Nacht vom 19. auf den 20. Februar verwüs-teten stundenlange Regen-fälle und anschließende Sturzfluten die Insel. 42 Menschen sterben bei den Überschwemmungen und Erdrutschen, 120 weitere werden verletzt.

2011 Der seit 1978 amtie-rende Präsident Alberto Jão Jardim gesteht, seit 2008 Schulden in Höhe von fünf Milliarden Euro verheimlicht zu haben. Ihm werden Kor-ruption und Steuerbetrug vorgeworfen. Der EU-Ret-tungsschirm für Portugal soll auch der hoch verschul-deten Inselregion wieder auf die Beine helfen.2013 Madeira profitiert von den politischen Krisen in Nordafrika und Ägypten und erlebt einen Massenan-sturm von Kreuzfahrtschif-fen. Der Anlegekai des Tief-wasserhafens der Insel soll auf EU-Kosten um 400 Me-ter verlängert werden. 2014 Der umstrittene Präsi-dent Jardim liefert sich mit seinem parteiinternen Wi-dersacher Miguel Albu-querque, dem ehemaligen Bürgermeister von Funchal, eine verbale Schlamm-schlacht. Albuquerque wirft Jardim Korruption vor und will ihn als Parteivorsitzen-den ablösen lassen.

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Schon im 19. Jh. ein beliebtes Vergnügen: die Korbschlitten-fahrt von Monte nach Funchal

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UnterwegsGute Verbindung zwischen Berg und Tal: Mit den Seilbahnen lässt sich Madeira bequem entdecken

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Funchal und Umgebung – rund um die Fenchelbucht

›Klein-Lissabon‹, so nannten im 16. Jh. See-fahrer die Stadt mit ihren Fischervierteln und den schmalen Gässchen. In der ein-zigen großen Bucht der Insel schmiegen sich die weißen Häuser von Funchal an die steil in Richtung Himmel strebenden Hänge der Südküste. Am schönsten heißt einen die Stadt in der Fenchelbucht bis heute vom Meer aus willkommen: Kreuz-fahrer, die mit dem Schiff anlegen, erleben

Madeiras Hauptstadt wie ein riesiges antikes Theater, das eingebettet liegt zwischen grünen Bergen und der tiefblauen See. Die Bühne dieses Theaters bildet die Ufer promenade Avenida do Mar. Die ›Allee des Meeres‹ ist zugleich Hauptverkehrsader und Flaniermeile. An der Mole ankern Kreuzfahrschiffe und elegante Jachten, Cafés und Restaurant säumen die Avenida. Straßen und Gäss-chen klettern von ihr in kühnen Stei-gungen die Ränge empor, um sich in den üppigen Gärten und Terrassen-feldern im Inselinneren zu verzwei-gen. Eine Kabinenseilbahn schwingt am Hang hinauf von der Talstation im Park Almirante Reis nach Monte.

Heute leben in Funchal mehr als die Hälfte aller Madeirer. Aufs Vollkom-menste verbinden sich in Funchal und den umliegenden Ausflugszielen städtische Lebhaftigkeit und die be-sinnliche Ruhe gestalteter Natur. Der historische Stadtkern lässt sich gut zu Fuß erkunden Von dort geht es weiter in die Parkanlagen von Monte und Palheiro Gardens, die mit ihrer Fülle an exotischer Flora verzaubern, wäh-rend die Fischer und Schiffsbauer im Viertel Câmara de Lobos ihrem jahr-hundertealten Handwerk nachgehen. Die Bewohner von Camacha halten die Tradition der Korbflechterei leben-dig, und in den Badeorten unterhalb von Caniço verwöhnen Hotels und Tauchbasen den sportlich ambitio-nierten Gast. Funchal ist das pulsieren-de touristische Zentrum der Insel –und als Ausgangspunkt für Erkun-dungen der Südküste sowie wie für Touren ins Inselinnere einfach ideal.

A t l a n t i k

FunchalCâmarade Lobos

M a d e i r a

PortoSanto

Zum Meer gewandt – Madeiras Hauptstadt Funchal lebte stets vom Seehandel

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Plan hintere Umschlagklappe

1 Funchal

Tropische Verspieltheit und atlantische Strenge verbinden sich im Stadtbild zu einem Stein gewordenen Symbol der Kolonialära.

Echo der ersten Kolonisatoren und pul-sierendes Inselzentrum – Funchals Archi-tektur, seine faszinierenden Museen und eleganten Hotels besitzen ein ganz be-sonderes Flair, das Geschichte und mo-dernes Leben harmonisch verbindet.

Geschichte Funchal (112 000 Einw.) war nicht die erste Kolonialsiedlung Madeiras. João Gonçalves Zarco und seine Männer nahmen ihren Wohnsitz 1419 in Câmara de Lobos, da sie die dicht bewachsene Bucht von Funchal (funcho = Fenchel), östlich des Ortes, zunächst roden muss-ten. Zarco zog an schließend nach Fun-

chal um und wurde 1450 zum Legatskapi-tän der westlichen Inselhälfte bestimmt, während der Osten mit dem Hauptort Machico an seinen Gefährten Tristão Vaz Teixeira fiel.

Die See und das fruchtbare Hinterland bildeten die beiden Pfeiler des Wohl-stands von Funchal: Als letzter und be-deutender Etappenpunkt auf dem Weg von Portugal und Europa zu den Kolo-nien in Afrika und Südamerika versorgte es die vor Anker liegenden Schiffe mit Lebensmitteln und Handelswaren. Zu­ckerrohr und ab Mitte des 16. Jh. zuneh-mend auch Wein wurden an den Hängen um die Hauptstadt angebaut, in Zucker-mühlen und Weinkellern verarbeitet und an die Handelsfahrer verkauft, welche die begehrten Waren an die Höfe Europas brachten. Als der Zuckerhandel aufgrund der Konkurrenz aus den Kolonien in der Karibik und in Brasilien und wegen der

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