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XLI Congresso Brasileiro de Fitopatologia MIC-022 Assinalamento de Colletotrichum gtoeosporioides em palma forrageira cultivar doce (Nopalea cochenilliferll').,.Rqsa RCT, Cavalcanti VALB, Coelho RSB, Guimarães, LMP, Serra IMR, Bezerra BCC, Gurgel LMS, Laboratório de Fitopatologia, IPA, Recife, PE, Brasil. E-mail: [email protected]. Occurrence of Colletotrichum gloeosporioides on forage cactus cv. doce (Nopalea cochenillifera ). Amostras de raquete de palma forrageira, provenientes de Sertânia - PE foram enviadas ao Laboratório de Fitossanidade do IPA, com lesões escuras e deprimidas, bordos irregulares, distribuída ao longo da superfície dos cladódios. O isolado obtido foi previamente caracterizado e classificado com base em características morfológicas. Nesse sentido foram medidos 100 conídios, hialinos, retos e unicelulares, medindo 9,20 - 16,00 (13,19) X 2,56 - 5,20 (3,64) Ilm,e apressórios de coloração marrom claro, clavado a ovalado, com margens levemente lobada, medindo 4,72 -14,88 (8,71) X 2,08 - 11, 20 (5,63)!lffi. O teste de patogenicidade foi realizado em plantas de palma forrageira cv, doce, mantidas em casa de vegetação, a inoculação consistiu na deposição de discos de micélio (5 mm) na superfície da raquete, sem e com ferimento, submetidas a câmara úmida, Posteriormente, com o desenvolvimento das lesões nas raquetes, o patógeno foi reisolado e comparado com o originaL Para caracterização molecular do isolado foi realizada a análise da seqüência ITS do DNA ribossomal com os primers Cglnt e ITS·4 específicos para C gloeosporioides. Com base nas características morfológicas e molecular o patógeno foi identificado como C, gloeosporioides, sendo este o primeiro relato em palma forrageira cultivar doce, Apoio Financeiro: IPAlUFRPE, ~ / --" . .' MIC-023 Virulência de ra de Peronosclerospora sorghi a linhagens de sor o. s ME, Casela CR, Silva DD, Maciel CT, Costa VFaculdade de Biomedicina, Unifenas, Belo Horizonte, MG, BrasiL E-mail: micheleefreitaséàyahoo.com.br. Races virulence of Peronosclerospora sorghi in lines of sorghum. Dez raças de Peronosclerospora sorghi sendo cinco de Sete Lagoas (4A, l8A, 22B. 20C e 22F), duas de Pelotas (16A e 22C) e duas de Paracatu (20A e 22A), foram inoculadas em dez linhagens do programa de Melhoramento Genético da Ernbrapa-CNPMS e na testemunha suscetível, SC283, Folhas da cultivar suscetível SC283, infectadas com as raças, foram cortada, e dispostas com a parte abaxial para baixo sobre uma tela de nylon fixada em bandejas contendo 31 copos de 1OOrnL,plantados com as linhagens em idade de seis dias, Adicionou-se água às bandejas e estas foram cobertas com papel de germinação úmido e levadas para câmara com temperatura de 18 °C/24h. Cada bandeja inoculada com uma raça foi considerada uma parcela e as linhagens, com 3 repetições, subparcelas. Após dez dias avaliou-se a resistência ou suscetibilidade por meio da presença ou não de esporulação. As raças de Sete Lagoas, 4A, 22B e 22F foram virulentas a oito linhagens, 18A a sete e 20C a nove linhagens, as raças de Paracatu, 20A e 22A foram virulentas a nove' e oito linhagens, respectivamente, e as duas raças de Pelotas a oito linhagens, Este resultado evidencia a alta virulência das nove raças identificadas no Brasil, a necessidade de novas fontes de resistência a P sorghi e de caracterização das populações do patógeno em diferentes regiões, EMBRAPA CNPMS, S 220 MIC-024 Pré - infecção de Colletotrichum gloesoporioides, agente causal da mancha manteigosa, em folhas de café inoculadas artificialmente. Ab~u MS, Martins FG, Ogoshi C, Vieira JF, Pierre RO, Silva BM. Departamento de Fitopatologia, UFLA, Lavras, MG, BrasiL E-mail: msabreu@ufla,bL Pre-infection of Colletotrichum gloeosporioides. causal agent of blister spot on leaves coffee artificially inoculated. Este trabalho objetivou examinar através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) o início do processo de infecção de folhas de cafeeiro inoculadas com C gloeosporioides. Nesse sentido, folhas de café da cultivar Catucaí Vermelho foram inoculadas com uma suspensão de 2 x 10 6 conídios.ml". Fragmentos das mesmas foram coletados com 4,5,6,8, 10, 12 e 24 horas após a inoculação e pré- fixados em Karnovsky, sendo posteriormente imersos em cacodilato e em seguida em tetróxido de ósmio 1%, Subseqüentemente, as amostras foram desidratadas em série crescente de acetona, secas ao ponto crítico e montadas em "stubs". Em seguida, procedeu-se, a metalização com ouro para a observação em MEV Seis horas após a inoculação observou-se o inicio da germinação dos conídios na superfície das folhas. Oito horas após a inoculação pôde ser observado um número maior de conídios germinados e somente às 24 horas após inoculação o tubo germinativo foi emitido das extremidades do conídio. Até o final do período de avaliação não foi observado formação de apressórios e acérvulos sobre o materiaL Apesar da concentração de esporos utilizada ser considerada ideal em testes de patogenicidade, algumas amostras não apresentaram aderência de conídios. Apoio Financeiro: CNPq, FAPEMIG, MIC-025 Patogenicidade de isolados de Phytophthora palmivora a pupunheira. Varjão LB, Luz EDMN, Santos TR, Silva CL, Pimenta . Neto AA Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, ltabuna/ Ilhéus, BA, BrasiL E-mail: [email protected] Patogenicity of Phytophthora palmivora isolates to peach palm. Foram selecionados da Coleção de Phytophthora do CEPEC, sete isolados de P palmivora (810, 874, 873,401,859,815,866) obtidos de pupunheira, repicados para meio de cenoura-ágar, as colônias do fungo foram colocadas para liberar e a suspensão de zoósporos foi ajustada a 5xl0 5 esporos/mL Para inoculação utilizou-se o método de encharcamento, usando lrnL de inóculo sob o substrato das mudas, O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com oito tratamentos (sete isolados e o controle) e 15 repetições (mudas). Após a inoculação foi observado em casa de vegetação sintomas e sinais, Após 100 dias da inoculação, as mudas mortas e que sobreviveram foram retiradas do substrato, lavadas, pesadas e plaqueadas em meio seletivo PARP. Observou- se clorose, secamento de folhas, e murcha das plantas inoculadas. A porcentagem de plantas infectadas variou de 73,3% e 40% para os isolados 875 e 870 respectivamente. O peso da parte aérea das plantas aos 100 dias após inoculação variou de 31,55g, (isolado 875) a 8,87g (isolado 874) e o do sistema radicular de 8,17g, (isolado 875) a 2,99g, (isolado 870), Houve diferença estatística entre os isolados quanto ao peso da parte aérea e do sistema radicular da planta, Os isolados 870 e 874 foramos mais patogênicos, e devem ser usados nas avaliações de resistência de spp. hospedeiras, Apoio Financeiro: CEPLAC e INACERES, Tropical Plant Pathology 33 (Suplemento), agosto 2008

ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/... · (13,19) X 2,56 - 5,20 (3,64) Ilm,e apressórios de coloração marrom claro, clavado aovalado, com margens

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XLI Congresso Brasileiro de Fitopatologia

MIC-022Assinalamento de Colletotrichum gtoeosporioides em palmaforrageira cultivar doce (Nopalea cochenilliferll').,.Rqsa RCT,Cavalcanti VALB, Coelho RSB, Guimarães, LMP, Serra IMR,Bezerra BCC, Gurgel LMS, Laboratório de Fitopatologia, IPA,Recife, PE, Brasil. E-mail: [email protected]. Occurrence ofColletotrichum gloeosporioides on forage cactus cv. doce (Nopaleacochenillifera ).

Amostras de raquete de palma forrageira, provenientes deSertânia - PE foram enviadas ao Laboratório de Fitossanidadedo IPA, com lesões escuras e deprimidas, bordos irregulares,distribuída ao longo da superfície dos cladódios. O isoladoobtido foi previamente caracterizado e classificado com base emcaracterísticas morfológicas. Nesse sentido foram medidos 100conídios, hialinos, retos e unicelulares, medindo 9,20 - 16,00(13,19) X 2,56 - 5,20 (3,64) Ilm,e apressórios de coloraçãomarrom claro, clavado a ovalado, com margens levemente lobada,medindo 4,72 -14,88 (8,71) X 2,08 - 11, 20 (5,63)!lffi. O teste depatogenicidade foi realizado em plantas de palma forrageira cv,doce, mantidas em casa de vegetação, a inoculação consistiu nadeposição de discos de micélio (5 mm) na superfície da raquete,sem e com ferimento, submetidas a câmara úmida, Posteriormente,com o desenvolvimento das lesões nas raquetes, o patógenofoi reisolado e comparado com o originaL Para caracterizaçãomolecular do isolado foi realizada a análise da seqüência ITS doDNA ribossomal com os primers Cglnt e ITS·4 específicos paraC gloeosporioides. Com base nas características morfológicas emolecular o patógeno foi identificado como C, gloeosporioides,sendo este o primeiro relato em palma forrageira cultivar doce,Apoio Financeiro: IPAlUFRPE,

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MIC-023Virulência de ra de Peronosclerospora sorghi a linhagensde sor o. s ME, Casela CR, Silva DD, Maciel CT, CostaVFaculdade de Biomedicina, Unifenas, Belo Horizonte, MG,

BrasiL E-mail: micheleefreitaséàyahoo.com.br. Races virulence ofPeronosclerospora sorghi in lines of sorghum.

Dez raças de Peronosclerospora sorghi sendo cinco de Sete Lagoas(4A, l8A, 22B. 20C e 22F), duas de Pelotas (16A e 22C) e duasde Paracatu (20A e 22A), foram inoculadas em dez linhagens doprograma de Melhoramento Genético da Ernbrapa-CNPMS ena testemunha suscetível, SC283, Folhas da cultivar suscetívelSC283, infectadas com as raças, foram cortada, e dispostas coma parte abaxial para baixo sobre uma tela de nylon fixada embandejas contendo 31 copos de 1OOrnL,plantados com as linhagensem idade de seis dias, Adicionou-se água às bandejas e estasforam cobertas com papel de germinação úmido e levadas paracâmara com temperatura de 18 °C/24h. Cada bandeja inoculadacom uma raça foi considerada uma parcela e as linhagens, com3 repetições, subparcelas. Após dez dias avaliou-se a resistênciaou suscetibilidade por meio da presença ou não de esporulação.As raças de Sete Lagoas, 4A, 22B e 22F foram virulentas aoito linhagens, 18A a sete e 20C a nove linhagens, as raças deParacatu, 20A e 22A foram virulentas a nove' e oito linhagens,respectivamente, e as duas raças de Pelotas a oito linhagens, Esteresultado evidencia a alta virulência das nove raças identificadas noBrasil, a necessidade de novas fontes de resistência a P sorghi e decaracterização das populações do patógeno em diferentes regiões,EMBRAPA CNPMS,

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MIC-024Pré - infecção de Colletotrichum gloesoporioides, agentecausal da mancha manteigosa, em folhas de café inoculadasartificialmente. Ab~u MS, Martins FG, Ogoshi C, Vieira JF,Pierre RO, Silva BM. Departamento de Fitopatologia, UFLA,Lavras, MG, BrasiL E-mail: msabreu@ufla,bL Pre-infection ofColletotrichum gloeosporioides. causal agent of blister spot onleaves coffee artificially inoculated.

Este trabalho objetivou examinar através de microscopia eletrônicade varredura (MEV) o início do processo de infecção de folhas decafeeiro inoculadas com C gloeosporioides. Nesse sentido, folhasde café da cultivar Catucaí Vermelho foram inoculadas com umasuspensão de 2 x 106 conídios.ml". Fragmentos das mesmas foramcoletados com 4,5,6,8, 10, 12 e 24 horas após a inoculação e pré-fixados em Karnovsky, sendo posteriormente imersos em cacodilatoe em seguida em tetróxido de ósmio 1%, Subseqüentemente, asamostras foram desidratadas em série crescente de acetona, secasao ponto crítico e montadas em "stubs". Em seguida, procedeu-se,a metalização com ouro para a observação em MEV Seis horasapós a inoculação observou-se o inicio da germinação dos conídiosna superfície das folhas. Oito horas após a inoculação pôde serobservado um número maior de conídios germinados e somenteàs 24 horas após inoculação o tubo germinativo foi emitido dasextremidades do conídio. Até o final do período de avaliação nãofoi observado formação de apressórios e acérvulos sobre o materiaLApesar da concentração de esporos utilizada ser considerada idealem testes de patogenicidade, algumas amostras não apresentaramaderência de conídios. Apoio Financeiro: CNPq, FAPEMIG,

MIC-025Patogenicidade de isolados de Phytophthora palmivora apupunheira. Varjão LB, Luz EDMN, Santos TR, Silva CL, Pimenta .Neto AA Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, ltabuna/Ilhéus, BA, BrasiL E-mail: [email protected] Patogenicityof Phytophthora palmivora isolates to peach palm.

Foram selecionados da Coleção de Phytophthora do CEPEC, seteisolados de P palmivora (810, 874, 873,401,859,815,866) obtidosde pupunheira, repicados para meio de cenoura-ágar, as colôniasdo fungo foram colocadas para liberar e a suspensão de zoósporosfoi ajustada a 5xl05 esporos/mL Para inoculação utilizou-se ométodo de encharcamento, usando lrnL de inóculo sob o substratodas mudas, O delineamento experimental foi o inteiramentecasualizado com oito tratamentos (sete isolados e o controle) e15 repetições (mudas). Após a inoculação foi observado em casade vegetação sintomas e sinais, Após 100 dias da inoculação, asmudas mortas e que sobreviveram foram retiradas do substrato,lavadas, pesadas e plaqueadas em meio seletivo PARP. Observou-se clorose, secamento de folhas, e murcha das plantas inoculadas.A porcentagem de plantas infectadas variou de 73,3% e 40% paraos isolados 875 e 870 respectivamente. O peso da parte aérea dasplantas aos 100 dias após inoculação variou de 31 ,55g, (isolado 875)a 8,87g (isolado 874) e o do sistema radicular de 8,17g, (isolado875) a 2,99g, (isolado 870), Houve diferença estatística entre osisolados quanto ao peso da parte aérea e do sistema radicular daplanta, Os isolados 870 e 874 foramos mais patogênicos, e devemser usados nas avaliações de resistência de spp. hospedeiras, ApoioFinanceiro: CEPLAC e INACERES,

Tropical Plant Pathology 33 (Suplemento), agosto 2008