14
Hieron und Deinomenes in Pindars erstem Pythischen Gedicht [ H e r m e s 9 8 ( 1 9 7 0 ) 1-13] Wem g e l t e n d i e a n e i n e n i c h t n ä h e r b e s t i m m t e zweite Person gerichteten Auf- forderungen zu lobenswerten Taten, Gerechtigkeit, Wahrheit und Großzügig- keit im Schlußteil von P(ythien) 1 ( V . 85ff.)?' Redet Pindar in diesem soge- nannten ,FürstenspiegeP Hieron an, dessen pythischen Wagensieg von 470 v. C h r . u n d d e s s e n Gründung d e r S t a d t A i t n a d a s L i e d f e i e r t ( V . 3 0 f f . ) , o d e r Hie- r o n s j u g e n d l i c h e n S o h n D e i n o m e n e s , d e n , K ö n i g v o n A i t n a ' (60)? „Deinomenes war alt genug, um Pindarn bekannt und lieb geworden zu sein (φίλιον ϋμνου 60b, ώ φίλε 92 ...), und jung genug, die Vorhaltungen des Schlußteils sich gefallen zu lassen ... Noch Christ (1896) (traute) mit den alten Erklärern 2 Pindarn den Geschmack zu, dem todkranken 3 Könige (sc. Hieron) zu guter Letzt noch diesen Fürstenspiegel vorzuhalten", schreibt O. SCHROEDER, 4 und wie er urteilt die Mehrzahl der modernen Interpreten des Gedichtes. 5 - „It is certainly more natural to give virtuous advice to a young ruler at the beginning of his career than to an old monarch at the end; but Pindar is capable of preaching to any one", wendet FARNELL 6 ein, und er meint, Hieron sei der Patron des Liedes und eine Anrede an ihn am Schluß deshalb natürlicher. - Von den jüngeren Erklärern läßt BOWRA, 7 wie die Scholien, 2 die fraglichen Verse an Hieron gerichtet sein, ohne die andere Auffassung zu erwähnen, während THUMMER 8 wieder von den .Ratschlägen' spricht, „die der Dichter ... an Deinomenes richtet". 9 [2] F ü r d a s V e r s t ä n d n i s d e s G e d i c h t e s a l s G a n z e s e r g i b t s i c h , j e n a c h d e m , wel- c h e A n s i c h t m a n f ü r r i c h t i g h ä l t , f o l g e n d e A l t e r n a t i v e : I s t P . 1 e i n e zweiteilige 1 86ff. μή παρίει καλά· υώμα δικαίω πηδαλίω στρατού- άψευδεΐ δέ πρόζ άκμουι χάλκευε γλώσ- σαυ /... φλαΰρου ... μέγα τοι φέρεται / πάρ σεθεν πολλών ταμίας έσσί ... / εϊπερ τι φιλεΐς άκοάν άδεΐαν αίε'ι κλύειν, μή κάμνε λίαν δαπάναις· / έξίει δ' ... / ιστίου άυεμόεν μή δολωθήξ. ώ φίλε, κέρδεσιν έυτραπέλοις ... 2 Sc. Schol. 162b; 164a, S. 27 DR.; 178, S. 28 DR. u. ö. 3 Wir wissen nur, daß Hieron krank war: V. 50-57, vgl. P. 3, 63-76. 4 Pindars Pythien, 1922, 9. 5 Vgl. ζ. B. WILAMOWITZ, Pindaros, 1922, 300ff„ bes. 303; SCHADEWALDT, Der Aufbau des Pindarischcn Epinikion, 1928, 77f.; KLINGNER, Die Antike II, 1935, 61ff. (= Römischc Gcis- teswclt 196 1 4 , 747ff.); GUNDERT, Pindar und sein Diehterberuf, 1935, 14, 28 u. ö.; FRANKEL, Dichtung und Philosophie, 1962 2 , 525, 527; BURTON, Pindar's Pythian Odes, 1962, 108- 110. 6 Critical Commentary to the Works of Pindar, 1932, 1 16 zu V. 83. 7 Pindar, 1964, 268f., 337f. 8 Pindar. Die isthmischen Gcdichte, Bd. 1, 1968, 42 mit Anm. 17 und 18. 9 A. a. O. Anm. 18 nennt er den zweiten Liedteil einen „Hymnos auf Deinomenes". - THUM- MER versucht aber, indirekt doch wieder Hieran ins Spiel zu bringen: „Wenn es v. 70 heißt, Hieron berate den Sohn, daß er das Volk ehre und zu Eintracht und Frieden führe" I (eine fal- sche Paraphrase des Satzes σύυ τοι τίυ κεν άγητήρ άνήρ, / υίώ τ' έτπτελλόμευοξ. δαμον yEpai- ρων τράποι σύμφωνου έ; ήσυχίαυ: s. dazu u. S. 248 mit Anm. 20), „so darf man auch die Ratschläge, die der Dichter an Deinomenes richtet, als Worte des Hicron und damit letztlich als Lob Hierons auffassen. In diesem Fürstenspicgcl spiegelt sich die Persönlichkeit Hicrons Brought to you by | St. Petersburg State University Authenticated | 134.99.128.41 Download Date | 11/2/13 9:53 AM

Darstellungsziele und Erzählstrategien in antiken Texten () || Hieron und Deinomenes in Pindars erstem Pythischen Gedicht

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Page 1: Darstellungsziele und Erzählstrategien in antiken Texten () || Hieron und Deinomenes in Pindars erstem Pythischen Gedicht

Hieron und Deinomenes in Pindars erstem Pythischen Gedicht

[ H e r m e s 9 8 ( 1 9 7 0 ) 1 - 1 3 ]

W e m g e l t e n d i e a n e i n e n i c h t n ä h e r b e s t i m m t e z w e i t e P e r s o n g e r i c h t e t e n A u f -

f o r d e r u n g e n z u l o b e n s w e r t e n T a t e n , G e r e c h t i g k e i t , W a h r h e i t u n d G r o ß z ü g i g -

k e i t i m S c h l u ß t e i l v o n P ( y t h i e n ) 1 ( V . 8 5 f f . ) ? ' R e d e t P i n d a r i n d i e s e m s o g e -

n a n n t e n , F ü r s t e n s p i e g e P H i e r o n a n , d e s s e n p y t h i s c h e n W a g e n s i e g v o n 4 7 0 v .

C h r . u n d d e s s e n G r ü n d u n g d e r S t a d t A i t n a d a s L i e d f e i e r t ( V . 3 0 f f . ) , o d e r H i e -

r o n s j u g e n d l i c h e n S o h n D e i n o m e n e s , d e n , K ö n i g v o n A i t n a ' ( 6 0 ) ?

„ D e i n o m e n e s w a r a l t g e n u g , u m P i n d a r n b e k a n n t u n d l i e b g e w o r d e n z u s e i n

( φ ί λ ι ο ν ϋ μ ν ο υ 6 0 b , ώ φ ί λ ε 9 2 . . . ) , u n d j u n g g e n u g , d i e V o r h a l t u n g e n d e s S c h l u ß t e i l s s i c h

g e f a l l e n z u l a s s e n . . . N o c h C h r i s t ( 1 8 9 6 ) ( t r a u t e ) m i t d e n a l t e n E r k l ä r e r n 2 P i n d a r n d e n

G e s c h m a c k z u , d e m t o d k r a n k e n 3 K ö n i g e ( sc . H i e r o n ) z u g u t e r L e t z t n o c h d i e s e n

F ü r s t e n s p i e g e l v o r z u h a l t e n " , s c h r e i b t O . SCHROEDER,4 u n d w i e e r u r t e i l t d i e M e h r z a h l

d e r m o d e r n e n I n t e r p r e t e n d e s G e d i c h t e s . 5 - „ I t is c e r t a i n l y m o r e n a t u r a l t o g i v e v i r t u o u s

a d v i c e t o a y o u n g r u l e r a t t h e b e g i n n i n g o f h i s c a r e e r t h a n t o a n o l d m o n a r c h a t t h e e n d ;

b u t P i n d a r i s c a p a b l e o f p r e a c h i n g t o a n y o n e " , w e n d e t F A R N E L L 6 e i n , u n d e r m e i n t ,

H i e r o n se i d e r P a t r o n d e s L i e d e s u n d e i n e A n r e d e a n i h n a m S c h l u ß d e s h a l b n a t ü r l i c h e r .

- V o n d e n j ü n g e r e n E r k l ä r e r n l ä ß t BOWRA , 7 w i e d i e S c h o l i e n , 2 d i e f r a g l i c h e n V e r s e a n

H i e r o n g e r i c h t e t s e i n , o h n e d i e a n d e r e A u f f a s s u n g z u e r w ä h n e n , w ä h r e n d T H U M M E R 8

w i e d e r v o n d e n . R a t s c h l ä g e n ' s p r i c h t , „ d i e d e r D i c h t e r ... a n D e i n o m e n e s r i c h t e t " . 9 [ 2 ]

F ü r d a s V e r s t ä n d n i s d e s G e d i c h t e s a l s G a n z e s e r g i b t s i c h , j e n a c h d e m , w e l -

c h e A n s i c h t m a n f ü r r i c h t i g h ä l t , f o l g e n d e A l t e r n a t i v e : I s t P . 1 e i n e z w e i t e i l i g e

1 86f f . μή παρίε ι καλά · υ ώ μ α δ ικα ίω π η δ α λ ί ω στρατού - άψευδεΐ δέ πρόζ άκμουι χάλκευε γ λ ώ σ -σαυ / . . . φ λ α ΰ ρ ο υ ... μέγα τοι φέρεται / π ά ρ σεθεν π ο λ λ ώ ν τ α μ ί α ς έσσί ... / εϊπερ τι φιλεΐς ά κ ο ά ν άδε ΐαν αίε'ι κλύειν, μή κάμνε λ ίαν δ α π ά ν α ι ς · / έξίει δ' ... / ιστίου άυεμόεν μή δολωθήξ . ώ φίλε, κέρδεσιν έυτραπέλο ι ς ...

2 Sc. Schol . 162b; 164a, S. 27 DR.; 178, S. 28 DR. u. ö. 3 Wi r w i s s e n nur , d a ß H i e r o n k rank war : V. 5 0 - 5 7 , vgl. P. 3, 6 3 - 7 6 . 4 P inda r s Py th ien , 1922, 9. 5 Vgl . ζ. B. WILAMOWITZ, P indaros , 1922, 3 0 0 f f „ bes. 303 ; SCHADEWALDT, Der A u f b a u des

P inda r i s chcn Ep in ik ion , 1928, 77f. ; KLINGNER, Die An t ike II, 1935, 61 f f . (= R ö m i s c h c Gc i s -teswclt 1961 4 , 747f f . ) ; GUNDERT, P inda r und sein Dieh te rbe ru f , 1935, 14, 28 u. ö.; FRANKEL, D i c h t u n g u n d Ph i losoph ie , 19622 , 525, 527 ; BURTON, P i n d a r ' s Py th ian Odes , 1962, 1 0 8 -1 1 0 .

6 Cri t ical C o m m e n t a r y to the W o r k s of P indar , 1932, 1 16 zu V. 83. 7 P inda r , 1964, 268 f . , 337f . 8 P indar . Die i s t h m i s c h e n Gcd ich t e , Bd. 1, 1968, 42 mi t A n m . 17 und 18. 9 A. a. O. A n m . 18 n e n n t er den zwei ten Liedteil e inen „ H y m n o s au f D e i n o m e n e s " . - THUM-

MER ve rsuch t aber , ind i rek t d o c h wieder H ie ran ins Spiel zu b r ingen : „ W e n n es v. 70 heißt , H ie ron bera te den Sohn , daß er da s Volk ehre und zu E in t rach t u n d Fr i eden f ü h r e " I (e ine fal-sche P a r a p h r a s e des Satzes σύυ τοι τίυ κεν ά γ η τ ή ρ άνήρ, / υ ί ώ τ ' έτπτελλόμευοξ. δ α μ ο ν yEpai-ρ ω ν τ ρ ά π ο ι σ ύ μ φ ω ν ο υ έ; ήσυχίαυ: s. dazu u. S. 2 4 8 mi t A n m . 20) , „so dar f m a n auch die Ratsch läge , d ie de r Dich te r an D e i n o m e n e s r ichtet , als Wor te des Hicron und d a m i t letztlich als Lob Hie rons a u f f a s s e n . In d i e sem Fürs tenspicgcl spiegel t sich d ie Pe r sön l i chke i t H ic rons

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246 Lyrisches Erzählen: Pindar

Ode, die Deinomenes ebenso sehr feiert wie seinen Vater Hieran,10 oder haben wir es mit einem Hierongedicht zu tun, in dem der junge Deinomenes nur eine Nebenrolle spielt? Bei der Prüfung dieser Frage darf es zunächst nicht darum gehen, ob die Mahnungen am Liedende für den unerfahrenen Deinomenes nach Ton und Inhalt eher angebracht sind als für Hieron. Dieses Argument, das bei der Entscheidung der Interpreten so oft den Ausschlag gegeben hat, setzt vor-aus, daß sich aus dem Lied selbst keine Anhaltspunkte für eine Zuweisung des Schlußteils an einen der beiden Könige ergeben. Läßt Pindar aber wirklich so sehr im unklaren, wer der Adressat seines Gedichtes ist, daß fur die Anrede ώ φίλε (V. 92) Hieron und Deinomenes als gleichberechtigte Bewerber gelten können?

Ausgangspunkt für die Ansicht, P. 1 teile sich in einen Hieron- und einen Deinomenes-Teil, sind die Verse 58-60 (62), wo der Sohn Deinomenes zuerst auftritt und das einzige Mal namentlich genannt wird11 (gegenüber drei nament-lichen Erwähnungen Hierons: V. 32; 56; 62): „Muse, laß dich von mir überre-den, auch bei Deinomenes das Belohnungslied für den (sc. Hierons) Sieg im Viergespann zu singen: denn eine ihn unmittelbar angehende Freude (59 χάρμα δ' ούκ αλλότριου) ist der Sieg seines Vaters: wohlan, laßt uns dann also ein dem König von Aitna willkommenes12 Lied finden, für den Hieron jene Stadt. . . gegründet hat" (ΜοΤσα, και π ά ρ Δεινομένει κελαδήσαι / πίθεό μοι ποινάν τεθρίππων- χ ά ρ μ α δ' ούκ άλλότριον νικαφορία πατέρος- ά / γ ' επειτ' Αίτνας βασιλεΐ φίλιον έξεύρωμεν ϋμνον- / τ ω πόλιν κείυαν ... Ί έρων ... εκτισσε). Will Pindar mit diesen Worten ankündigen, daß der ganze Rest des Gedichtes ( 6 1 -100) als „Hymnos auf Deinomenes" (so T H U M M E R : S. o. S. 245 Anm. 9), den König von Aitna, zu verstehen ist? Deinomenes müßte dann in diesem [3] Teil des Liedes die zentrale oder zumindest eine wichtige Rolle spielen. Dem wider-sprechen jedoch spätestens die Verse 79f., in denen Pindar den ,Söhnen des (älteren) Deinomenes (d. h. Hieron und seinen Brüdern) ein Lied darbringt' (άρέομαι ... χάριν / μισθόν ... παίδεσσιν ϋμνον Δεινομένεος τελέσαις)13 und den ,Hymnos' auf den jungen König von Aitna offenbar längst abgeschlossen hat. Schon bei den drei Bezugnahmen auf Deinomenes in der oben zitierten kurzen

10 Vgl. KLINGNER, Römische Geisteswelt4 754: „im Hieron-Thema (tritt) der Glanz und die Herrl ichkeit des Fürsten, im Deinomenes-Thcma seine Pflicht und Aufgabe mehr hervor . . . " .

11 Vgl. NIERHAUS, Strophe und Inhalt im pindarischen Epinikion, 1936, 46: „P. 1,58 Anrede an Deinomenes; Beginn des zweiten Teils"; Deinomenes wird j edoch nicht angeredet: s. u. S. 250f.

12 Zu φίλιο; (60) vgl. P. 4 ,196 (έκάλει ... φιλίαυ νόστοιο μοΐραν: Jason bittet Zeus um die er-wünschte Heimkehr) . Der Satz Αϊτνας βασιλεΐ φίλιον έξεύρωμεν ϋμνον bedeutet kaum, daß Deinomenes „Pindarn bekannt und lieb geworden ist" (SCHROEDER: S. O. S. 245), sondern daß das folgende Kapitel über die Verfassung, nach der die neue Stadt leben will, für den jungen König ein erwünschtes , ihn angehendes Thema ist. I

13 Zum Fut. άρέομαι vgl. BUNDY, Studia Pindarica I, 1962, 21 f.: „It (sc. the future indicat ive in the first person) never points beyond the ode itself, and its promise is of ten fulfi l led by the mere pronunciat ion of the word."

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Hieron und D c i n o m c n e s 247

Einführungspassage aber (58-62) war auffällig, daß der junge König nicht um seiner selbst willen oder auf Grund eigener Verdienste gefeiert wird. Er er-scheint immer in Abhängigkeit von seinem Vater: der Sieg H i e r o n s ist der Anlaß, auch seinen Sohn zu besingen (58f.); der Sieg des V a t e r s freut auch den Sohn (59);14 Pindars Lied soll dem König von Aitna willkommen sein, für den sein Vater H i e r o n die neue Stadt mit dorischer Verfassung bestimmt hat (61 f. τ ω , sc. Δεινομέυει, πόλιν κείυαν ... Ύλλίδος στάθμας Ί έ ρ ω ν έυ υόμοι$ ε-κτισσε). Die Art, wie Deinomenes hier in das Lied eingeführt wird, spricht so von vornherein nicht dafür, daß er ein direkter Adressat Pindars ist. Der Dichter sieht ihn aus der Perspektive des Vaters und scheint ihn nur deshalb in das Ge-dicht einzubeziehen, weil er nach Hierons Willen der König von Aitna sein soll, dessen Gründung, mehr noch als Hierons pythischer Sieg, Anlaß für Pin-dars Lied gewesen ist (vgl. die Verknüpfung der beiden Themen V. 29-40). Deshalb sind die durch relativischen Anschluß mit dem Auftritt des Deinome-nes eng verbundenen Verse 61-66 (= Str. Δ ' τ φ πόλιυ ... εκτισσε ...), welche die freiheitliche dorische Tradition rühmen, die sich die Bürger von Aitna zum Vorbild nehmen wollen, ein den jungen König von Aitna unmittelbar betreffen-des Thema und können als ein ,Lied' gelten, ,das ihm lieb sein wird' (60 φίλιον ... ϋμυου).

Wie aber steht es mit den folgenden Versen, die durch einen erneuten Zeusanruf vom Vorhergehenden abgehoben werden (67 Ζεΰ τελει[ε])? Markiert Pindar hier einen Einschnitt,15 oder führt er das ,Deinomeneslied' noch weiter fort?

Auch Anhänger der Zweiteilung des Gedichtes in einen Hieron- und einen Deinomenesteil haben nun aber eingeräumt, daß in der mit dem Zeusanruf be-ginnenden Verspartie V. 67ff. durchaus nicht so sehr Deinomenes als vielmehr wieder sein Vater Hieron im Mittelpunkt von Pindars Betrachtungen steht. K L R N G N E R Ζ. B. schreibt:16 „Allein in den Deinomenesteil schiebt sich nun noch einmal das Hieron-Thema und stört die Symmetrie, macht aber freilich [4] das Ganze beziehungsreicher."17 Die Frage aber ist, ob man überhaupt von einem Deinomenesteil sprechen kann. Bleibt die Rolle des Deinomenes neben Hieron noch so bedeutungsvoll, daß man ihm die an eine nicht mehr näher bestimmte zweite Person gerichteten Schlußverse (85-100) zuweisen darf?

Mit einem Anruf an die Muse bringt Pindar den jungen Deinomenes ins Spiel (58 Μοΐσα, και π ά ρ Δεινομέυει κελαδήσαι / πίθεό μοι ποινάυ τ εθρ ίππων) und geht im Anschluß daran auf die dorische Verfassung der von ihm zu regie-renden Stadt ein (6Iff.) . Mit einem Anruf an Zeus bittet der Dichter dann um

14 Sc. weil de r S i eg ein güns t iges O m e n f ü r Ai tna ist: s. V. 3 2 - 3 8 . 15 Vgl . BUNDY, S tud ia P inda r i ca II, 1962, 79f. zur . t rans i t ional f u n c t i o n ' u n d a l lgemein zur Be-

d e u t u n g von G e b e t e n und W ü n s c h e n bei Pindar . 16 R ö m i s c h e Ge i s t e swe l t 4 754 . I 17 Vgl . auch SCHROEDER, P y t h . - K o m m . 9: „In den F r e u n d e s g e s a n g fü r D e i n o m e n e s wi rd frei-

lich i m m e r f o r t n o c h H i e r o n s und des D e i n o m e n i d e n h a u s e s R u h m m i t c i n g c f l o c h t c n " .

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248 Lyrisches Erzählen: Pindar

den Bestand dieser Ordnung in der neugegründeten Stadt (67f. Ζεϋ τέλει ' , αίε'ι δέ το ισύταυ Άμέυα π α ρ ' ύδωρ / αϊσαυ άστοΐξ και βασιλεΰσιυ διακρίυειυ ετυ-μου λόγου άυθρώπωυ) . 1 8 Hier könnte man am ehesten einen Appell an den jungen König erwarten, das Seine zur Erhaltung der freiheitlichen Verfassung beizutragen. Statt dessen spricht Pindar jedoch von H i e r o n : „Mit deiner Hilfe, Zeus, und d u r c h A n w e i s u n g e n an s e i n e n S o h n wird es dem Fürsten (sc. Hieron) möglich sein, die Rechte des Volkes (von Aitna) zu respektieren1 9 und es einem harmonisch-friedlichen Leben zuzuwenden" (69f. συν τοι τίυ, sc. Δι ί , κευ ά γ η τ ή ρ άυήρ, / υ ί φ τ ' έπιτελλόμευος, δσμου γερα ίρωυ τ ρ ό π ο ι σύμφωνου ές ήσυχίαυ). Nicht Deinomenes, sondern Hieron bestimmt also über die Zu-kunft von Aitna. Hieron ist Subjekt des Satzes und eigentlicher Herrscher auch in Aitna2 0 und hatte sich bei seinem pythischen Sieg dementsprechend als [5] ,Hieron von Aitna' ausrufen lassen (32f.). Wieder wird deutlich, wie wenig Pindar den anscheinend noch sehr jungen Deinomenes als eine selbständige Größe betrachtet und wie sehr sich alles im Lied um Hieron dreht.

Der eben zitierte Satz (69f.) greift zurück auf die erste Erwähnung Hierons V. 29ff.: „Mögen wir dein Gefallen finden, Zeus, der du über diesen Berg (den Aitna) herrschst ... die nach ihm benannte Stadt in der Nachbarschaft hat ihr berühmter Gründer geehrt: denn2' im Wettrennen an den Pythien rief der Herold sie aus (sc. die Stadt) wegen Hie-rons Sieg mit dem Wagen" (εϊη, Ζεύ, τϊυ εϊη άνδάυειυ, / ög TOUT' έ<ρέπει$ όρος, ... του μέν

18 Bei dem au f den Zeusanruf folgenden a.c.i . , der einem Wunschsatz entspricht (ScHROEDER, Pyth . -Komm. z. St. vergleicht Horn. 11. 2 ,413 ; Horn. Od. 17,354) , ist umstritten, welcher B e g r i f f als Sub jekt zu denken ist: Zeus ( „ semper talcm sortem (qual is 6 1 - 6 6 illustratur) c iv ibus et regibus d e f m i a s verum (cff ic iens ...) hominum de civitatis libertatc, felicitate, gloria s e r m o n e m " SCHROEDER, ed. mai. 1900, Z. St.: διακρίνειυ stehe άπό KOIVOÜ) oder αίσσ ( „ Immer m ö g e ein solches Schicksa l ... die wahre Rede der Menschen b e s t i m m e n " ) oder ετυμος λ ό γ ο ; ( „g ib , daß in aller Z u k u n f t . . . das wahre Urteil der Menschen dem Volk und den Königen diese Aufte i lung (der B e f u g n i s s e ) zuerkennt" FRANKEL, Dichtung und Philosophie 2

519 , vgl. KLINGNER, R ö m i s c h e Geisteswelt 4 749) . - Keine dieser Lösungen befriedigt ganz. Vielleicht sollte man doch eher das betonte ετυμου als ein au f αίσσν bezogenes Prädikat ivum ansehen und λόγου ά νθ ρώ πω ν allein zum Subjekt machen ( „ Immer m ö g e die Rede der Menschen ... als wahr beurteilen": vgl. Schol . z. St., 130a, S. 22 DR.: . . . , ώ σ τ ε τόυ τ ω ν ανθρώπων λόγου διακρίυειυ τοΰτο κα'ι αληθές άποφαίυειυ, οτι έυ ελευθερία εισίυ; vgl . auch MEZOER, Pindars S ieges l ieder , 1880, 80 ζ. St.). Der Satz hieße dann: „ Immer m ö g e die Rede der Menschen urteilen, daß ein solches L o s für Bürger und K ö n i g e (sc . die freiheitliche dorische Machtvertei lung: V. 6 1 - 6 6 ) in Aitna wirklich besteht" (vgl. E. El . 818 δεΤξόυ τε φήμηυ ετυμον άμφ'ι Θεσσαλώυ: auch hier ist ετυμον prädikativ) .

19 Zu δαμον γερα ίρων (70) vgl. γέρας in der Bedeutung .polit ische Ste l lung ' , ,Würde ' , , A m t ' P. 5 ,18 ; N. 7 ,40 ; Pac . 4 ,30 .

20 BURTONS Paraphrase der Verse 69f . (S . 104): „with Zeus ' help the ruler o f the new city m a y turn his people into the way o f concord" (womit nach S. 103, „the new city and D e i n o m e n e s ' sub jec t s " , o f fenbar Deinomenes gemeint ist), ist ungenau, da Hieron Sub jekt I des Satzes ist und De inomenes nur als Empfänger von Befehlen auftritt (υ ίώ τ ' έπιτελλόμευος). - Ebenso unzutref fend ist THUMMERS Umschre ibung des Satzes : s. o. S, 245 A n m . 9.

21 Das δ(έ) in V. 32 ist begründend (der S ieg ehrt die Stadt des S iegers , hier Aitna: vgl. ζ. Β . P. 9 , 7 1 - 7 5 ) ; V. 30 μέυ wird erst durch das δ(έ) in V. 33 weitergeführt. I

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Hicron und Dcinomencs 249

έπωνυμίαν / κλεινός οίκιστήρ έκύδανεν πάλιν / γείτονα, Πυθιάδος δ' έν δ ρ ό μ ω κάρυξ άνέειπέ νιν ά γ γ έ λ λ ω ν Ί έ ρ ω ν ο ; υπέρ καλλινίκου / αρμασι). Dieser Sieg wird dann als glückliches Vorzeichen für das Gedeihen der neugegründeten Stadt gewertet (33-38) und im Anschluß daran Apoll als Gott des Siegesortes und als Schutzpatron friedlich-harmonischen Glückes um seine Unterstützung gebeten (39f.; vgl. 38 σύν εύφώνοΐζ θαλίαις und s. das Prooimion Iff.). Die Bauelemente, welche Pindar in diesem Ab-schnitt verwendet (Anruf an Zeus und Bitte um seine Gunst; Hinwendung zu Aitna und Hieron; Ehrung Aitnas durch Hieron; Erwartungen für die Zukunft) , finden sich in der gleichen Folge auch nach dem zweiten Zeusanruf (67ff.), nur verbindet Pindar jetzt mit der Anrede an den Gott die konkrete Bitte um Erhaltung der Stadtverfassung, und die Ehrung der neuen Stadt verschiebt sich noch mehr von der sportlichen auf die politische Ebene. In beiden Abschnitten aber steht Hieron im Zentrum der Darstellung. Man kann wohl nicht davon sprechen, daß er in der zweiten Passage durch seinen Sohn Deinome-nes abgelöst würde.

Dieser Eindruck verstärkt sich noch durch den folgenden Teil des Liedes, in welchem von Deinomenes überhaupt nicht mehr die Rede ist: Pindar rühmt jetzt ausschließlich H i e r o n , seine Siege über die Etrusker bei Kyme (73 οία Συρακοσίων ά ρ χ ώ δαμασθέντες πάθου ...) und (zusammen mit seinen Brü-dern) über die Karthager am Himeras (79 παρ<ά> δέ τ ά ν εΰυδρον άκτάν 'Ιμέρα, sc. άρέομαι χάρ ιν μισθόν, παίδεσσιν ϋμνον Δεινομένεος τελέσαΐζ, . . . ) und ver-gleicht das letztere Ereignis mit dem Seesieg von Salamis und dem Landsieg bei Plataiai (71-80). Die Passage hat die Form einer erneuten Bitte an Zeus (71 λίσσομαι νεΰσον, Kpovtcov, ...). Wie das Gebet vorher (67-70) der inneren Ord-nung der Stadt Aitna galt, so jetzt der Abwehr äußerer Feinde: die vergangenen Siege Hierons über Etrusker und Karthager lassen hoffen, Zeus werde auch in Zukunft dafür Sorge tragen, daß die Hierons Reich bedrohenden äußeren Feinde Ruhe bewahren (vgl. zum Motiv der ,Ruhe' in beiden Gebeten einer-seits 70 δαμον ... (κεν) τράπο ι σύμφωνου ές ήσυχίαν, sc. Ίέρων, andererseits Vif. ..., ημερον / όφρα κατ ' οίκον ό Φοίνιξ ό Τυρσανών τ ' ά λ α λ α τ ό ς εχη, ναυ-σίστονον ϋβριν ίδών τ ά ν π ρ ο Κύμας, ...). Die von den Siegen Hierons und sei-ner Brüder berichtenden Verse stehen in der gleichen Position wie nach dem ersten Gebet an Zeus V. 32ff. Hierons Wagensieg in Pytho, und die beiden Par-tien stehen offenbar in enger lcompositioneller Beziehung zuein- [6] ander. Wie Hierons pythischer Sieg erwarten läßt, daß die Stadt Aitna, in deren Namen er erfochten wurde, auch in Zukunft durch Siegeskränze und -feste berühmt sein werde (33-38: Gleichnis und Deutung), so machen Hierons große militärische Erfolge in der Vergangenheit es wahrscheinlich, daß es ihm mit der Hilfe des Zeus auch in Zukunft gelingen werde, alle äußeren Feinde abzuschrecken oder abzuwehren (71-80). Hierons sportlicher Erfolg und seine kriegerischen Leis-

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250 Lyr i sches Erzählen: P indar

tungen werden also in ähnlich aufgebauten Verspartien gefeiert22 und mit der von ihm gegründeten Stadt Aitna in Zusammenhang gebracht.

Der in den Versen 3I f f . gefeierte pythische Sieg hat dabei eine doppelte Funktion. Er ehrt die Stadt Aitna in der Gegenwart und läßt für ihre Zukunft das Beste erwarten.

Die Übereinstimmung der beiden durch Zeusanrufe eingeleiteten zentralen Ge-dichtteile aber (29ff. εϊη, Ζεΰ, τ\ν εϊη άνδάνειν ... und 67ff. ΖεΟ τέλει(ε) ... 71 ff. λίσσομαι νευσον, Κρονίων, ...), in deren Mittelpunkt jedesmal Hieron steht, macht deutlich, daß Hieron, und nur er, für Pindars Lied wichtig ist. Die Stadt Aitna ist Hierons Stadt (31 κλεινός οίκιστήρ έκύδανεν πόλιν ~ 69f. σύυ τοι τίυ, sc. Διί, κεν ά γ η τ ή ρ άνήρ ... δαμον, sc. Αίτνας, γερα ίρων τράπο ι σύμφωνον ές ήσυχίαυ), noch nicht die des Deinomenes, und Hieron übt über sie die Herr-schaft aus.

Bis zum Beginn der an die zweite Person gerichteten Schlußpassage ( 8 5 f f , nach der Überleitung 81-84) steht also ganz eindeutig Hieron im Vordergrund von Pindars Darstellung. Er ist auch die vor dem Gedichtfmale zuletzt genannte Person (79 παίδεσσιν ... Δεινομένεοξ „den Söhnen des älteren Deinomenes", d. h. Hieron und seinen Brüdern; vgl. 73 Συρακοσίων ά ρ χ ώ ) , während der junge Deinomenes schon anderthalb Strophen vorher aus dem Blickpunkt des Inter-esses verschwand (er wird zuletzt V. 70, in Abhängigkeit von seinem Vater, er-wähnt: ά γ η τ ή ρ άνήρ / υίώ ... έτπτελλόμενος). Ist es unter diesen Voraussetzun-gen überhaupt noch möglich, unter dem in den Schlußversen angesprochenen , Freund' (92 ώ φίλε) nicht Hieron zu verstehen?

BURTON23 fuhrt gegen die Zuweisung an Hieron, außer dem schon oben angeführ-ten Argument, Ermahnungen für den jungen König seien eher angemessen als fur den alten, noch zwei weitere Gründe an:

1. Die Aufforderungen am Schluß richteten sich an die zweite Person, also wohl an einen Anwesenden. Von Hieron war nur in der dritten Person die Rede, also sei seine Anwesenheit bei der feierlichen Auffuhrung des Liedes wohl nicht sicher gewesen. -Dieses Argument, das in ähnlicher Form schon bei WILAMOWITZ steht,24 ist eine Irreführung: auch von Deinomenes ist immer nur in der dritten Person die Rede (58 π ά ρ Δεινομέυει κελαδήσαι, 60 Αϊτυαξ βασιλεΐ; 61 f. τ ω ττόλιυ ... Ί έ ρ ω υ ... έ'κτισσε; 70 υ ί φ τ ' έπιτελλόμευοξ), und über Art, Ort und Umstände der Feier, bei der das Gedicht [7] vorgetragen wurde, wissen wir nichts. Außerdem bezieht sich Pindar ζ. Β. auch in Ο. 1 zunächst mehrfach in der dritten Person auf den Adressaten Hieron (1 Off. ... έξ άφυεάυ ίκομέυουξ / . . . Ι έ ρ ω ν ο ς έστίαυ, / θεμιστεΐον οξ σμφέττει σκαπτού ... άγλσ ίζετα ι δέ καί ... 22f. κράτει δέ προσέμειξε δεσπόταν, / Συρακόσιον ί π π ο χ ά ρ μ α υ βσσιλήα ... 101

22 Zur Para l lc l i s ie rung kr ieger i scher u n d spor t l icher R u h m e s t a t e n vgl. z. Β. N . 1 , 1 6 - 1 8 ( ώ π α σ ε δέ Κρον ίων π ο λ έ μ ο υ μ ν α σ τ ή ρ ά oi, sc. Φερσεφόνα, χαλκεντέοξ / λ α ό ν ϊ π π α ι χ μ ο ν , θσμά δή και ' Ο λ υ μ π ι ά δ ω ν φύλλοΐξ έλαιαυ χρυσέοΐζ / μ ιχθέυτα) ; I. 1,50 (δξ δ' άμφ ' άέθλοΐζ ή πολεμι 'ζωυ σ ρ η τ α ι κυδος ά β ρ ό ν , ...).

23 S. 108. 24 P inda ros 302 : „ D i e V e r f a s s u n g hat te Hieron gegeben; dahe r wi rd bei ihr n o c h von ihm gere-

det, aber nu r in dr i t ter Pe r son . " I

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Hicron und D c i n o m c n e s 251

κείνου; 103 ξένου) und redet ihn erst ganz am Schluß direkt an (106ff. θεός Επίτροπος έών τεαΐσι μήδεται / εχωυ τούτο κάδος, Ίέρωυ, / μερίμναισιν Der Wechsel von der dritten zur zweiten Person bei der Bezugnahme auf den Auftraggeber Hieron im Schlußteil von P. 1 hat also eine genaue Parallele im Hierongedicht Ο. I.25

2. Die Aufforderung μή παρίει καλά (86) passe eher fur einen jungen König am Beginn seiner Karriere als für einen alten Herrscher auf dem Gipfel des Ruhms. - Da der Ausdruck ,laß schöne Taten nicht beiseite' jedoch ebenso gut heißen kann „laß keine rühmlichen Taten aus" wie „laß nicht ab von noblen Leistungen" (und auf Grund von 89 παρμένων eher das Letztere bedeutet: s. u.), kann man aus der Stelle nicht schließen, daß der Angeredete erst jetzt damit beginnt, von sich reden zu machen.

Die gesamte Schlußpartie (84-100) ist eine Variante des von BUNDY26 als typi-sches Motiv bei Pindar (und Bakchylides) herausgestellten und belegten εύερ-yeoia-Themas. Dieses Thema besteht gewöhnlich aus den folgenden Bestand-teilen: (1) „good works, liberality, indifference to gain"; (2) „human expecta-tions" und (3) „enduring fame",2 7 die im Schlußkapitel von P. 1 alle vertreten sind. Der zuletzt genannte ,Ruhm' ist dabei die wesentliche Komponente, auf sie laufen alle anderen Teile der Erörterung zu. In P. 1 verläuft Pindars Argu-mentation folgendermaßen: „Sei allen Neidern zum Trotz durch rühmliche Taten und gerechte Staatsfuhrung auf deinen Ruhm bedacht" (84 -92) „und er-halte ihn dir über den jedem Menschen bestimmten Tod hinaus durch großzügi-ge Gastlichkeit, die Dichtern und Sängern Gelegenheit gibt, dich zu feiern und durch ihre Lieder unsterblich zu machen" (92-100) . Der gute Ruf, der Ruhm bei Mit- und Nachwelt, welcher das Ziel aller Bemühungen des Adressaten sein muß, ist das Leitthema in dieser Komposition und erscheint zu Beginn, in der Mitte und am Ende des Schlußteils in ähnlichen Formulierungen (84 ά σ τ ώ υ δ' άκοά - 90 άκοάυ άδεΐαν α'ιει κλύειν - 99 εΰ δ' άκούειυ: vgl. 92 όττιθόμβροτον αΰχημα δόξας).

Die von BURTON zitierte Aufforderung „laß rühmliche Taten nicht beisei-te" (86 μή παρίει καλά) steht im Kontrast zur vorhergehenden Sentenz, daß sich an jede Ruhmestat der Neid hängt,28 und heißt im Zusammenhang: „Ob-

25 Für den Ü b e r g a n g von der dr i t ten zur zwei ten Person innerha lb e ines Liedes vgl. ζ. B . auch P. 2,5 ( εύάρματος Ί έ ρ ω ν ... άνέδησεν) u n d 18 (σε δ', ώ Δεινομένειε πα ϊ ) ; Ρ. 3 , 6 9 - 7 6 ( π ά ρ Αίτνα ΐ -ον ξένον, / ος ...) u n d 80 (ε'ι δε λ ό γ ω ν συνέμεν κορυφάν, Ί έ ρ ω ν . ... έιτίστς« . . . ) . A u s d ieser Er-s c h e i n u n g k a n n m a n also schon von vornhere in ke ine Sch lüsse au f e inen W e c h s e l der Be-zugspe r son (erst Hie ron , da nn D e i n o m e n e s ) z iehen .

26 BUNDY, Studia P indar ica II, 85ff . ; vgl. schon GUNDERT, P inda r 14, 28f . u. ö. 2 7 BUNDY, a. O . 86 . 28 8 4 - 8 6 ά σ τ ώ ν δ' ά κ ο ά κρύφιον θυμών βαρύνει μάλιστ ' έσλοΐσιν έπ ' άλλοτρίο ις - / ά λ λ ' ομως ,

κρέσσον γ α ρ οικτ ιρμοϋ φθόνος, / μή παρίει καλά : den έσλά en t sp rechen die κ α λ ά , d e m κρύφιος θυμός der φθόνος z u m .vers teckten H e r z e n ' des Ne ide r s , d e m .Ne ide r im V e r b o r g e n e n ' vgl. GUNDERT, P inda r u n d sein Dich te rbe ru f , 27 und 18; zur Z u s a m m e n - I gehör igke i t von , N c i d ' u n d . H e i m l i c h k e i t ' vgl. ζ . Β. O. 1,47 εννεπε κρυφά τις ... φ θ ο ν ε ρ ώ ν γ ε ι τ ό ν ω ν ; z u m .Ne ide r ' im . D u n k e l ' vgl. ζ. Β. N. 4 ,39 f . φθονερά δ' άλλος άνήρ β λ έ π ω ν / γ ν ώ μ α ν κενεάν σ κ ό τ ω κυλίνδει / χαμα'ι π ε τ ο ΐ σ α ν . Der Satz heißt dann : „Der R u h m bei den Bürge rn b e s c h w e r t in

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252 Lyr i s ches Erzählen: Pindar

wohl es [8] immer Menschen gibt, die den Ruhm anderer mit Mißgunst verfolgen, laß dich von edlen Taten nicht abbringen (denn Neid ist besser als Mitleid) und lenke das Volk mit gerechtem Ruder" (84-86 ... άλλ' όμως, κρεσσον γάρ οίκτιρμοΟ φθόνος, / μή παρίει καλά- νώμα δικαίω πηδαλίω στρατόν). Dieser Gedanke wird dann V. 89-92 mit dem gleichen Bild vom Steuermann, der das Schiff lenkt, weitergeführt: „Bleibe beim Streben nach Ruhm29 und, wenn du irgendeinen Wert darauf legst, immer in gutem Ruf zu stehen, ermüde nicht zu sehr unter der Last der Aufwendungen: spanne wie ein Steuermann dein Segel aus, so daß es sich mit Wind füllt" (εύανθεΤ δ' έυ όργα παρμένων, / ε'ίπερ τι φιλεΐς άκοάν άδεΐαν αίει κλύειν, μή κάμνε λίαν δαπάναις-/ έξίει δ' ώσπερ κυβερνάτας άνήρ / ίστίον άνεμόεν). Pindar fordert hier den Adressaten auf, in seinem „Streben nach herrlichen Taten" nicht nachzulassen und für Wettkämpfe und (Sieges-)Feste,30 die dem Ruhm seines Namens dienen,31 auch in Zukunft Ausgaben nicht zu scheuen.32 „Laß dich nicht durch trügerischen Augenblicksgewinn verfuhren", sagt Pindar weiter, „denn die einzige Möglichkeit, erfolgreiche Taten mit unvergänglichem Ruhm zu verbinden, ist die, sich durch Dichter und Sänger feiern zu lassen" (92f. μή δολωθής, ώ φίλε, κέρδεσιν έντραπέλοις- ότπθόμβροτου αύχημα δόξας / οίον άποιχομένωυ άνδρών δίαιταν μανύει / και λογίοις και άοιδοΐς:33 94-98 folgen dann der gastliche und großzügige Kroisos und der ungastliche, grausame Phalaris als positives und negatives Vorbild).

Die Bedeutung von V. 92 μή δολωθη$ ... κέρδεσιν έντραπέλοις (v. 1. ε υ τ ρ ά π ε λ ο ς ) ist

umstritten. D i e jüngeren Erklärer bieten so unterschiedliche Übersetzungen wie ζ. B . :

[9] „laß dich nicht betrügen ... von unanständigen Vorte i len" 3 4 oder „laß dich nicht be-

h ö c h s t e m M a ß ein ne id i sches Herz bei edlen Taten anderer: aber dennoch (denn N e i d ist b e s s e r a l s Mit le id) laß nicht ab von rühmlichen Taten . . ." .

29 Zu εύανθής ό ρ γ ά . ruhmvol le s S t reben ' : ,Streben nach R u h m ' (vgl . WLLAMOWITZ, P indaros 3 0 3 ; anders ζ. B . FARNELL , K o m m . zu V. 89 ) vgl. ζ. Β . I. 1,41 f. ΕΙ δ' άρετα κατσκε ιτα ι πάσαν όργάν , / άμφότερον δ α π ά ν α ι ; ΤΕ κα'ι πόνο ι ; ...: δαπάναι und πόνοι erläutern ό ρ γ ά (vgl . Ρ. l , 8 9 f . ύργφ ... δαπάναις ; I. 6 , 1 0 δαπάνςι und 14 όργάίς) .

30 δαπάνα ist bei P indar der mit d e m Sport z u s a m m e n h ä n g e n d e . A u f w a n d ' : s. P i n d a r - L e x i k o n (6 B e l e g e , außer P. 1 ,90) ; da s L i e d gilt als λυτήριον δαπανάν (P. 5 , 1 0 6 ) .

31 Vg l . Ο. 1 , 1 3 - 1 7 (von Hieron) δ ρ έ π ω ν μεν κορυφάξ άρεταν ά π ο πασαν, / ά γ λ α ί ζ ε τ α ι δέ καΐ / μουσικας εν ά ώ τ ω , / οία παίζομεν φίλαν / άνδρεξ άμφ'ι 0αμά τ ρ ά π ε ζ α ν : er läßt s ich an seiner Ta fe l feiern; vgl. z. Β . I. 2 , 3 8 - 4 2 ( L o b des reichen S i eger s für Pferdezucht , Göt ter fe s te und unbegrenzte Gas t l i chke i t : vgl . da s B i ld vom ,vollen S e g e l ' P. 1,91 f. ~ I. 2 , 39 f . ) ; O. 4 , 1 4 - 1 6 ( L o b für Pferdezucht , Gast l ichkei t , Bürger s inn) ; vgl . GUNDERT, P indar und sein Dichterberu f 14.

32 S. d a s G e g e n b i l d I. l , 6 7 f . ει δε τις ένδον νέμει π λ ο υ τ ο ν κρυφαΐον / ... ψ υ χ ά ν Ά ΐ δ α τ ε λ έ ω ν ου φράζεται δόξας άνευθεν.

33 κα'ι λογίοιζ κα'ι αο ιδο ί ; heißt „ d u r c h Dichter und S ä n g e r " : vgl . N . 6 ,29 f . ( π α ρ ο ι χ ο μ έ ν ω ν γ ά ρ άνέρων, / άοιδαί κα'ι λόγο ι τά καλά σφιν έργ ' έκόμισαν), nicht „ m a c h t kund ... Erzählern und D i c h t e r n " (K.LINGNER, R ö m i s c h e Gei s te swcl t 4 739 : vgl . se ine Interpretation 7 5 1 ; ähnlich FRANKEL , D ichtung und Ph i lo soph ie 520 ) . I

34 KXINGNER, a. O . 739 .

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Hieron und D c i n o m c n e s 2 5 3

trügen durch den Gewinn des Augenblicks"3 5 oder sogar „be not deceived ... by clever tricks" („the wiles of court-flatterers").36 Auf den fraglichen Satz folgt jedoch unmittel-bar die Bemerkung über den Nachruhm, der allein (im Gegensatz zu allen anderen Gü-tern des Adressaten) Bestand haben wird (92f.: s. o.) und den Pindar an anderer Stelle als ,höchsten Gewinn ' für einen Menschen bezeichnet, der sich hervorgetan hat (I. 1,51 vom Sieger εύαγορηθεις κέρδος ϋψιστου δέκεται). Die κέρδη ευτράπελα können deshalb kaum etwas anderes meinen als einen .falschen Gewinn' ,3 7 durch den der Adressat ge-täuscht werden könnte (92 μή δολωθης). - Diese Bedeutung (eher als ,schimpflich ' , „worüber man sich schämen muß")3 8 hat das Wort wohl auch an der Parallelstelle P. 4,105, wo Jason auf eine beleidigende Unterstellung des Pelias reagiert. Pelias hatte verlangt: „Sag, wer dich geboren hat; nenne dein Geschlecht und .beflecke deine mise-rable Herkunft nicht auch noch mit einer infamen Lüge '" 3 9 (99f. ... έχθίστοισι μή ψεύδε-σιυ / καταμιάυαις είπέ γέυυαυ). Jason weist in seiner Antwort zuerst den beleidigenden Ton von Pelias ' Aufforderung zurück: „Chiron hat mich erzogen ... ich habe nie etwas Unaufrichtiges getan und nie jenen (meinen Pflegeeltern und -geschwistern) ein ver-schlagenes Wort, eine Lüge, gesagt ..." (104f. ... ούτε έργου / n Tat und Wort immer aufrichtig gewesen"): Jason impliziert damit: „Deine Unterstellung, ich könnte lügen, trifft mich nicht: so etwas lernt man nicht bei Chiron"; έπος ευτράπελου (105) greift auf Pelias ' έχθιστα ψεύδη (99) zurück, und kann dann wohl nur ,Trugwort ' , ,Lüge' bedeuten, in P. 1,92 sind demnach unter κέρδη ευτράπελα (mit FRANKEL) , trügerische (Augenblicks-)Gewinne' zu verstehen.

Die schon durch das Verbum (δολωθης) gegebene Verknüpfung des ,Gewinns ' mit dem ,Trug' (μή δολωθης ... κέρδεσιυ έυτραπέλοις) legt es außerdem nahe, P. 4,140 zu vergleichen, wo Jason zu Pelias sagt: „Die Menschen sind allzu schnell bereit, einen trügerischen Gewinn statt des Rechtes zu billigen, obwohl sie am Tag nach dem Fest hart dafür bezahlen müssen" (έυτΐ μέυ θυατώυ φρέυες ώκύτεραι / κέρδος αίυήσαι π ρ ό δίκας δόλιου τραχε ΐαυ έ ρ π ό υ τ ω υ προς επιβδαυ όμως ...): der Gewinn täuscht also und ist nicht von Dauer. - Eine solche Warnung vor einem Gewinn auf kurze Sicht liegt auch P. l ,92ff. vor: „Laß dich nicht durch trügerischen Augenblicksgewinn täuschen, Freund, denke lieber an den beständigen Gewinn unvergänglichen Nachruhms, den nur die Dichter gewährleisten können, und sorge dafür, daß du in ihren Liedern gefeiert wirst" (vgl. I. l ,50f. ος δ' άμφ' άέθλοις ή πολεμίζωυ άρηται κϋδος άβρόυ, / εύαγορηθείς, „vorausgesetzt, er hat sich im Epinikion feiern lassen", κέρδος υψίστου δέκεται).40

35 FRANKEL, a. Ο. 520 ; vgl. 526 A n m . 41 . 36 BURTON, Pyth ian O d e s 109; ähn l ich z. Β. schon BOECKH, Pindar i c a r m i n a II, 2, 1821, 238 ;

DISSEN-SCHNEIDEWIN, C o m m . in Pindar i ca rmina , 1847, 194f. ; MEZGER, P inda r s Sieges l ie-der , 1880, 83 zu V. 92.

37 So pa raphras i c r t THUMMER, I s t h m . - K o m m . 1, 42 . 38 Schol . 186b, S. 124 DR., ZU P. 4 , 1 0 5 εναντίου και α ίσχρόν , Ο ΑΝ τ ι ; έντραπε ίη ; SCHROEDER,

Pyth . -K.omm. 40; WILAMOWITZ, P inda ros 303; vgl. FARNELL, K o m m . 155f. zu P. 4 ,105 . 39 Pa raphrase von SCHROEDER, P y t h . - K o m m . 40 z. St. 40 Vgl . auch B a c c h . 15 ,57f f . ά δ' αίόλοις κέρδεσσι κα\ άψροσύναις / έξαισίοις θάλλουσ ' άθαμβής /

"Υβρις, ά π λ ο ύ τ ο ν ... θοώς / ά λ λ ό τ ρ ι ο ν ώ π α σ ε ν , αυτις δ' ές βαθϋν πέμπει φθόρον, . . . auch hier bedeu te t α ίόλα κέρδη wohl . schi l lernder , unbes t änd ige r G e w i n n ' u n d n ich t . sh i f ty t r icks '

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254 Lyr i sches Erzäh len : P indar

Vielleicht die beste Parallele zur KEpSos-Ruhm-Vorstellung in P. 1,92ff. aber ist N. 7 ,11-20: „Wenn jemand etwas leistet, soll er besungen werden ... Nur einen einzigen Spiegel [10] kennen wir, der die Erinnerung an große Taten und Anstrengungen festhält: das Lied" (εί δε τ ύ χ η τις ερδων, μελίφρον' αίτίαν / ροαΤσι Μοισαν ένέβαλε ... εργοις δε καλοΐς εσοπτρον ϊσαμεν ένι σύν τ ρ ό π ω , / εί Μναμοσυνας εκατι ... / εϋρηται άπο ινα μόχθων κλυταΐς έπέων άοιδαϊς):41 „Kluge Leute42 bedenken das und schaden sich nicht selbst durch das Streben nach (Augenblicks-)Gewinn" (σοφο'ι δε μέλλοντα τριτσΤον σνεμον / έμσθον, ούδ' ύ π ό κέρδει βλάβεν / ...):43 „(denn) der Reiche muß ebenso sterben wie der Arme" (άφνεός πενιχρός τε θανάτου π α ρ ά / σαμα νέονται).4 4

Genau wie in P. 1 warnt Pindar hier vor unangebrachter Sparsamkeit45 und empfiehlt den großzugigen Einsatz des Reichtums zur Sicherung des allein den Tod überdauern-den Ruhmes im Lied.

Der Schlußabschnitt in P. 1 behandelt also das Verhältnis von erfolgreichen Taten und lobenswertem Verhalten des Angeredeten zu seinem Ruf und Ruhm und das Problem, diesen fur die Nachwelt zu erhalten. Möglich ist das nur den Dichtern, denen der Adressat deshalb durch seine Leistungen Stoff für ihre Lieder geben soll und für die er ein offenes Haus haben muß.46 Der Schlußteil des ersten pythischen Gedichtes ist insofern weniger ein für den vorliegenden besonderen Fall gedachter ,Fürstenspiegel' als vielmehr eine Variante des bei Pindar so häufigen allgemeinen ,Sieg-Lied'- (oder besser ,Taten-Lied'-) ,Motivs'.47

Diesen Schlußappell aber richtet Pindar an einen Adressaten, der schon länger mit dem Streben nach Ruhm die dafür nötigen Aufwendungen verbindet, denn er wird aufgefordert, in seinen bisherigen Bemühungen nicht nachzulassen (89 εύανθεϊ δ' έυ ό ρ γ α παρμένων ... μή κάμνε λίαν δαπάναι$). Pindar wendet

(BURTON, Pyth ian O d e s 109, der mi t d ieser Stelle seine A u f f a s s u n g von P. 1,92, ,c lever t r i cks ' , s tü tzen wil l) . Der Re la t ivsa tz zeigt , daß der G e w i n n , den die Hybr i s b r ing t , u n b e s t ä n -d ig ist ( , s h i f t y ' , , c r a f ty t r icks ' paß t auch schlecht zu άφροσύναις , da s zu κέρδεσσι paral lel s teht) . I

41 Vgl . N. 7 ,14 EV'I σύν τ ρ ό π ω mit P. 1,93 οίον; N. 7 ,14 έ ρ γ α κ α λ ά , 16 ά π ο ι ν α μ ό χ θ ω ν mi t P. 1,86 μή παρίει κ α λ ά , 90 μή κάμνε λ ίαν δ α π ά ν α ι ς ; Ν. 7 ,16 κλυταΤς έ π έ ω ν άο ιδα ΐ ς mi t Ρ. 1,94 και λογίοις και άοιδοϊς .

42 Der Verg le ich der typ i schen E lemen te (vor al lem des κέρδος-Mot ivs) in N . 7 , 1 1 - 2 0 u n d P. 1 , 8 6 - 9 4 zeigt , d aß FRANKEL, W e g e und Formen f rühg r i ech i s ehcn D e n k e n s , 1960, 3 6 0 (vgl. dens . , D i c h t u n g und Ph i losoph ie 526 A n m . 41) zu Rech t N. 7 ,17 σοφοί als ,k luge Leu te ' u n d nicht als . D i c h t e r ' vers teht . - Für d ie B e d e u t u n g .Dich te r ' zuletzt w i e d e r THUMMER, Is thm.-K o m m . I, 1968, 95 mi t A n m . 77.

43 Vgl . N . 7 ,18 ούδ' ύ π ό κέρδει β λ ά β ε ν mit P. 1,92 μή δ ο λ ω θ ή ς ... κέρδεσιν έντραπέλο ι ς . 4 4 Vgl . Ν . 7 ,19f . άφνεός πεν ιχρός τε θ α ν ά τ ο υ π α ρ ά / σαμα νέονται mi t Ρ. 1,93 ά π ο ι χ ο μ ε ν ω ν αν-

δ ρ ώ ν δ ία ι τα . 45 Vgl . auch I. 1,67f. εί δε τις ένδον νέμει π λ ο υ τ ο ν κρυφαϊον, / άλλοισι δ' ε μ π ί π τ ω ν γ ε λ ά , ψ υ χ ά ν

Αίδα τ ε λ έ ω ν οϋ φ ρ ά ζ ε τ α ι δόξας άνευθεν. 46 Vgl . Ρ. 3 , 1 1 0 - 1 1 5 ; Ρ. 10 ,64ff . und FRANKEL, D i c h t u n g und P h i l o s o p h i e 526 , vgl . 4 9 2 . 47 Vgl. z u m , S i c g - L i e d - M o t i v ' SCHADEWALDT, A u f b a u des p inda r i s chen Ep in ik ion , 1928, 2 7 7

A n m . 1; 2 9 4 A n m . 2; 298 f . ( z u N . 7); vgl. 278 A n m . 1. I

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Hieron und D c i n o m c n e s 255

sich hier nicht an einen jungen König, der diese Tugenden erst in Zukunft beweisen soll, sondern an einen Fürsten, der sie bisher bewiesen hat und sich in ihnen nicht beirren lassen soll.

Der Adressat ist ein Mann, dessen Autorität anerkannt (87f. εϊ τι και φλαΟ-ρου παραιθύσσει, μέγα τοι φέρεται / π ά ρ σέθεν) und dessen Herrscherstellung fest etabliert ist (88 π ο λ λ ώ ν ταμίας έσσί). Deinomenes, der aus Mangel an Leistungen mit einem Abglanz vom Ruhm seines Vaters zufrieden sein muß (58f.), dessen unselbständige Stellung Pindar, wo immer er von ihm [11] spricht, deutlich macht und dessen letzte Erwähnung lange zurückliegt (70), kann mit diesen Schlußworten nicht gemeint sein. Hieron ist im Gedicht die zentrale Figur, mit ihm hatte sich Pindar im Vorhergehenden zuletzt beschäftigt (79): nur er kann deshalb der Adressat der Verse 86ff. und der V. 92 angesprochene , Gastfreund' sein.

Nur Hieron kommt auch als das besondere Beispiel für den allgemeinen Schlußsatz des Gedichtes in Frage: „Erfolg ist der erste Kampfpreis, einen gu-ten Namen zu haben der zweite Anteil:48 wer aber beides getroffen und festge-halten hat, besitzt den höchsten (Sieges-)Kranz" (99f. τ ό δέ παθεΐυ εΰ π ρ ώ τ ο υ άέθλων- ευ δ' άκούειυ δευτέρα μοΤρ'· άμφοτέροισι δ' άνήρ / δς αν έγκύρστι και έ'λη, στέφαυον ϋψιστον δέδεκται). Auch dieser Satz setzt voraus, daß Leistun-gen und Ruhm schon vorliegen.49 Deinomenes aber hat überhaupt noch keine eigenen Taten aufzuweisen (vgl. 59 χάρμα δ' ούκ άλλότριου νικαφορία πατέ-ρος); nur Hieron verbindet in diesem Gedicht sportliche und politische Erfolge mit einem guten Ruf (vgl. besonders 3 Iff. und 79f.) und erfüllt so die Bedin-gungen für den ,höchsten Kranz'. Wenn er seinen Reichtum wie bisher einsetzt, ist ihm dauernder Ruhm bei Mit- und Nachwelt sicher (90 εϊπερ τι φιλεΐς άκοάν άδεΐαν αίεϊ κλύειν, μή κάμνε λίαν δαπάναις : vgl. 92 όπιθόμβροτον αΰχημα δόξας).50

Am meisten abgeschreckt von der Beziehung der Schlußverse auf Hieron aber hat die Interpreten wohl das Argument, Pindar könne sich gegenüber dem

4 8 Der Aor . Inf. εΰ π α θε ΐ ν ist h ier g l e i chbedeu tend mi t εύτυχήσαι (vgl. 1. 3,1 εϊ τις ά ν δ ρ ώ ν εύτυ-χ ή σ α ι ; ή σύυ εύδόξοι ; άέθλοις / ή σθένει π λ ο ύ τ ο υ κατέχει φρασιν α ί α ν ή κόρον, / άξιος εύλογ ία ι ; ά σ τ ώ ν μεμίχθαι: vgl. Ρ. 1,84 α σ τ ώ ν 5' άκοά und 99 ευ δ' άκούειν); vgl. Ν . 1 , 3 1 - 3 3 ούκ έραμαι π ο λ ύ ν έν μ ε γ ά ρ ω πλοΟτον κατσκρύψσις εχειν, / ά λ λ ' έ ό ν τ ω ν εΰ τε παθε ΐυ κα'ι άκοΰσσι (vgl. 1 Of", εστί δ' έν εύτυχίςί / π α ν δ ο ξ ί σ ς άκρον) φίλοι? έξαρκέων (vgl. 19ff.) ( R e i c h t u m soll te e ingese tz t werden , u m - spor t l iche - Er fo lge und R u h m zu e r r ingen) ; vgl. 1. 5 ,12f . εύανθεΐ συν ό λ β ω / εϊ τις εΰ π ά σ χ ω ν λ ό γ ο ν έσλόν άκούη, w o das P räsens stat t des ,Er-r i ngens ' d ie , D a u e r ' des G lückcs be tont . - Vgl. auch o. S. 2 4 5 A n m . 3 u n d 4. - Zu μοίρα (sc. ά έ θ λ ω ν ) P. 1,99 vgl. 1. 3 ,10 δ ιδύμων ά έ θ λ ω ν ... μοίρα.

49 Vgl . P. 1 0 , 2 2 - 2 4 f u r e inen ähn l ichen fo rma l a l lgemeinen Satz mi t k o n k r e t e m B e z u g au f den Gefe ie r t en ; s. we i t e re Beisp ie le bei THUMMER, I s t h m . - K o m m . I i i .

50 Vgl . P. 3 , 1 1 0 - 1 1 5 (an Hie ron) εί δέ μοι πλοΟτον θεό; ά β ρ ό ν όρέξαι, / έλπίδ ' έ χ ω κλέοζ εύρέσθαι κεν ύψηλόν π ρ ό σ ω („wenn man reich ist wie du und d iesen R e i c h t u m r ich t ig a n w e n -det, ha t man Auss i ch t au f unve rgäng l i chen R u h m " ) ... ά δ' ά ρ ε τ ά κλειναΐζ άοιδαϊξ / χ ρ ο ν ί α τελέθει ... (zur , f i rs t pe r son inde f in i t e ' , bezogen au f den , l a u d a n d u s ' , vgl. D . C . YOUNG, Three Odes o f P inda r , M n e m . Suppl . 9, 1968, 58).

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256 Lyrisches Erzählen: Pindar

mächtigen sizilischen Fürsten keine derartigen Mahnungen erlauben. Die Emp-fehlungen zu weiteren rühmlichen Taten und zu einer auch in Zukunft gerech-ten und glanzvollen Staatsfuhrung (85-92) werden jedoch nicht um ihrer selbst willen gegeben,51 sondern weil das entsprechende Verhalten dem Ruhm des Fürsten dient und vor allem den Dichtern die Möglichkeit bietet, [12] ihn zu verherrlichen und unsterblich zu machen (92ff.). Dieses Motiv eines Weiter-lebens rühmenswerter Leistungen im Lied, das Ziel und Zweck aller Auffor-derungen in der Schlußadresse ist (vgl. auch die beiden mythischen Exempla 94—98 ού φθίνει Κροίσου φιλόφρων άρετά / ... έχθρά Φάλαριν κατέχει π α ν τ α φάτις, / ούδέ μιυ φόρμιγγες ύπωρόφιαι κοιυανίαν / μαλθακάυ π α ί δ ω ν όάροισι δέκουται),52 war schon in den vorhergehenden Teilen des Gedichtes ange-klungen. Einerseits gab V. 30-57 Hierons pythischer Sieg, mit dem er Aitna ehrte und ein gutes Omen fur die Zukunft seiner Neugründung schaffte, Pindar den Anlaß, den König zu feiern (42 άνδρα δ' έ γ ώ κεΤυον / αίνήσαι μενοινών ...); andererseits fand der Dichter V. 71-80 in den großen militärischen Erfol-gen Hierons und seiner Brüder Stoff für sein rühmendes Lied (75-80 άρέομαι ... χάριν / μισθόν ... παίδεσσιν νίμνον Δεινομένεος τελέσαις, / τόν έδέξαντ' άμφ' άρετα ...: vgl. 48 -50 εύρίσκοντο θεών παλάμαις τ ιμάν / οϊαν οϋτις Έ λ λ ά ν ω ν δρέπει / πλούτου στεφάνωμ ' άγέρωχον) . Der Schluß des Gedichtes zieht die allgemeinen Folgerungen aus diesem Verhältnis von Einsatz und Leistung, Ruhm und Lied und fügt die Komponente vom Gewinn der Unvergänglichkeit durch das Lied hinzu: sie gibt Hierons Taten erst die richtige Dimension (92 -94 όπιθόμβροτον αϋχημα δόξας / οίον άποιχομένων ά ν δ ρ ώ ν δ ίαιταν μανύει / και λογίοις και άοιδοΐς: vorher hatte sich Pindar nur mit Glück und Ehre des Gefeierten während seiner Lebenszeit beschäftigt.53

Auf den Schlußteil weisen außerdem auch schon der Wunsch und die vor-sichtige Behauptung der Verse 67-70 voraus: „Vollender Zeus, möge das, was die Menschen sagen, immer das tatsächliche Bestehen der dorischen Verfas-sung in Aitna bestätigen. Mit deiner Hilfe wird wohl der Fürst, und durch An-weisungen an seinen Sohn, das Volk ehren und zu einem harmonischen Frieden hinführen." Dieser Aussage entspricht die direkte Aufforderung Vers 86: „Lenke das Volk mit gerechtem Ruder ..." Von Hierons Willen hängt die politi-sche Zukunft von Aitna ab, ebenso wie die von Syrakus.54

51 Als ,Fürs tensp iege l \ den Pindar Dcinomenes vorhielte, oder gar als indirekte Ermahnungen Hierons an seinen Sohn Deinomcncs (THUMMER: S. O. S. 245 Anm. 9). I

52 „Wer im Gebrauch von Macht und Reichtum Kroisos folgt, wird immer Gegenstand rühmen-der Lieder sein, wer sich Phalaris zum Vorbild nimmt, wird nie in sie a u f g e n o m m e n werden."

53 Vgl. besonders den Wunsch V. 46 ei γ α ρ ό πάς χρόνος όλβον μέν ο ϋ τ ω και κτεάνων δόσιν εύ-θύνοι, κ α μ ά τ ω ν δ' έπίλασιν παράσχο ι . . . und 56f. ο υ τ ω δ' Ίέρωνι θεός ό ρ θ ω τ ή ρ πέλοι / τόν προσέρττοντα χρόνου, ώ ν εραται καιρόν διδούς: ό πας χρόνος wird in diesem r ingförmig an-gelegten Abschni t t ( 4 6 - 5 7 ) durch τόν προσέρττοντα χρόυον wieder aufgegr i f fen und so als „die ganze zukünf t ige Lebenszeit Hierons" bestimmt.

54 Vgl. die konsequente Hervorhebung der beherrschenden Stellung des Adressaten Hieron durch das Gedieht hindurch: 31 κλεινός οίκιστήρ (Gründer von Aitna) - 69 ά γ η τ ή ρ άυήρ (im

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Hieron und D c i n o m c n c s 257

Weiter hat auch die Anrede ώ φίλε (92), die man oft nur für Deinomenes gelten lassen wollte,55 bei der zwischen Pindar und Hieron bestehenden Gast-[13] freundschaft, die durch die bedeutungsähnlichen Begriffe ξένος und φίλος bezeichnet wird,56 nichts Auffalliges.

Pindars Auftreten gegenüber dem sizilischen Machthaber im allgemeinen aber hat schließlich eine Parallele im Schlußteil von P. 4 (263ff.). Pindar ver-wendet sich dort bei seinem Adressaten, dem König Arkesilaos von Kyrene, für die Rückkehr des aus Kyrene verbannten Damophilos, und die Art, wie er mit dem Herrscher spricht und Damophilos lobt (279f f ) , ist genauso wenig devot wie seine Worte an Hieron (vgl. ζ. Β. P. 4,272f. ράδιον μέν γ ά ρ πόλιν σεΐσαι και άφαυροτέροις- / άλλ ' έπι χ ώ ρ α ς αύτις εσσαι δυσπαλές δή γίνεται , έξαπί-νας / εΐ μή θεός άγεμόνεσσι κυβερνατήρ γενηται ... 276 τλαθι τας εύδαίμονος άμφι Κυράνας θέμεν σπουδάν α π α σ α ν ...).57

Die Beziehung des Schlußteils von P. 1 auf Hieron, die durch den Zusam-menhang des Gedichtes gefordert wird, steht also durchaus nicht im Wider-sprach zur sonstigen Haltung Pindars gegenüber seinen fürstlichen Auftragge-bern.

P. 1 aber zeigt sich gerade dadurch als vollkommene Einheit, daß Hieron, dessen pythischer Sieg, dessen Stadtgründung und dessen militärische Taten das Gedicht beherrschen, in der verallgemeinernden Schlußadresse noch mit der Unsterblichkeit konfrontiert wird, die er nur durch die Lieder, die ihn und seine Leistungen feiern, erringen kann. Während das Prooimion des Liedes die Phorminx mit Apoll und den Musen im Bereich des Zeus vorstellte (V. 1-12), erscheinen am Schluß Phorminx und Lied als Vermittler dauernden Ruhmes in der menschlichen Sphäre (97f.; vgl. 94). Musik und Lied sind die Brücke von der Vergänglichkeit zur göttlichen Unvergänglichkeit, und sie sind es hier für

Z u s a m m e n h a n g mi t Ai tna ) - 73 Σ υ ρ α κ ο σ ί ω ν ά ρ χ ο ς - und en t sp r echend 86 ν ώ μ α ... σ τ ρ α τ ό ν . Für e ine se lbs tänd ige Rol le des D e i n o m e n e s ist hier kein Platz.

55 Vgl. ζ. B. WLLAMOWITZ, P inda ros 303 : „Ihn allein (sc. D e i n o m e n e s ) , wah r l i ch n ich t den Hie-ron, k o n n t e P inda r mi t e i nem kurzen ώ φίλε an reden" ; BURTON, Py th ian O d e s 108: I „bo th the p recep t s t hemse lves and the tone in which they arc de l ivered , espec ia l ly the ώ φίλε o f v. 92, s e e m m o r e su i tab le to the son than to the fa ther" .

56 Vgl . P. 3 ,69 κεν ... μόλον ... π α ρ ' Αίτναϊον ξένον. / δς Συρακόσσαισι νέμει βασιλεύς; Ο. 1,16f. (Hie ron) ά γ λ α ΐ ζ ε τ α ι ... μουσικά? έν ά ώ τ ω , / οία πα ίζομεν φ ίλαν / ... άμφΐ ... τ ρ ά π ε ζ α ν „an se iner g a s t f r e u n d l i c h e n Tafe l " : vgl. z. Β. 1. 2 ,39f . ξενίαν ... άμφι τ ρ σ π ε ζ α ν ; Ο. 3 ,39f . ξεινίαις ... τ ρ α π έ ζ α ι ς (von The ron : vgl. Ο. 2 , 9 3 - 9 5 φίλοις ... εύεργέταν) ; Ν. 7 , 6 1 - 6 3 ξεΐνός είμι· σκοτει-νού α π έ χ ω ν ψ ό γ ο ν , / ύ δ α τ ο ς ώ τ ε ροάς φίλον Εζ άνδρ ' ά γ ω ν / κλέος έ τήτυμον α ΐ ν έ σ ω .

57 A u c h in P. 4 h a b e n d ie Interpreten den „Ton der V o r h a l t u n g e n " P inda r s (SCHROEDER, Pyth . -K o m m . 34) mit der J u g e n d des angerede ten Kön igs en t schu ld igen wol len (P. 4 ,64 ; 5 ,109 : vgl. SCHROEDER a. O. u n d z. B. WILAMOWITZ, P indaros 378 , 384f . ) , d o c h als u n a b h ä n g i g e r , r eg ie render Her r sche r u n d Sieger in Delphi hat Arkes i laos wei t m e h r mi t H ie ron als mi t D e i n o m e n e s g e m e i n s a m .

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2 5 8 Lyrisches Erzählen: Pindar

Hieron, den Pindar im Mittelteil des Gedichtes immer wieder zu Zeus und zur Welt göttlicher Harmonie in Beziehung setzt.58

58 Jeweils folgt auf einen Zeusanruf die Hinwendung zu Hieron: 29f. (Zeus) - 30ff. (Hieron); 67f. (Zeus) - 69f. (Hieron); 71 f. (Zeus) - 73ff. (Hieran); vgl. auch die ,gottgegründete Frei-heit' (61 θεόδματος ελευθερία) und den harmonischen Frieden' (70 σύμφωνοζ ήσυχία), die Hieron für Aitna sichern soll.

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